Bem Vindo ao Blog do Pêga!

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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pelagem

 

A maioria das pessoas que lida com equinos, desde o mais humilde peão até um especialista, como o médico veterinário, faz a maior confusão, misturando tipos de pelagem e confundindo os nomes das cores e suas variedades.

 

A origem da variedade de cores da pelagem dos eqüinos está nos genes individuais, que são em número de 30 - o que resulta em milhares de combinações possíveis. Para algumas raças, a cor é uma consideração de essencial importância. Na maioria das espécies de animais a cor de cada raça apresenta várias misturas mais ou menos uniformes, não variando mesmo sob influência de idade, clima etc.

 

Os equinos, pelo contrário, oferecem numerosas diferenças, mesmo aquelas próprias de certas raças conhecidas como o Palomino, o Boulonnais etc.

 

Dizem os estudiosos que o pêlo de um equino  é tão individual quanto a impressão digital de um ser humano, e os registros de animais, como os que são feitos pela ABCJPêga, são uma boa prova disso: cada animal tem seus sinais particulares  anotados (se bem que não é tão rigorosamente enforçado como deveria), logo após o seu nascimento, e assentados em um documento que o acompanhará pelo resto da vida. A cor, as marcas e os redemoinhos do pêlo são dados desse documento que será examinado a cada venda, exposição, etc.

 

A descrição das diversas pelagens dá idéia da coloração simultânea, às quaias acrescentamos os sinais e particularidades que os eqüinos nos oferecem ao exame, com detalhes suficientes para permitir a identificação exata de um determinado animal e sua diferenciação entre outros animais de um rebanho, principalmente para o registro genealógico.

 

No entanto, diversos fatores podem influir na não-identificação imediata da pelagem, isto sem trasformar completamente os caracteres básicos da mesma, tais como:

  1. Idade - este fator ocasiona a não-identificação da pelagem do animal senão algumas semanas mais tarde. Ex: o tordilho nasce muitas vezes negro, castanho, baio ou alazão, mas todos com pêlos brancos espalhados pelo corpo.
  2. Sexo - observamos que nos machos as cores são mais vivas e brilhantes
  3. Luz - a luz solar aumenta a vivacidade dos tons e reflexos, mas quando muito intensa, queima as pontas dos pêlos dando à pelagem uma tonalidade desbotada.
  4. Clima - o color torna os pêlos lisos e brilhantes, enquanto o frio, aumidade e o vento torna-se longos e descorados.
  5. Alimentação - uma boa alimentação, administrada regularmente, é fator para se obter pêlos lisos e brilhantes, acentuando com isso, ainda mais, os reflexos da pelagem.
  6. Saúde - animais mantidos em condições adequadas, com cuidados higiênicos regulares, possuindo portanto uma saúde perfeita, mostram como reflexo de seu estado, pêlos finos, sedosos e brilhantes. Por outro lado, animais com estado patológico, ficam com os pêlos descorados, quebradiçs e grosseiros.

As crinas são de coloração idêntica aos pêlos nas pelagens ditas simples e uniformes (preto, branco, alazão); são escuras ou pretas em outras (baio e castanho) ou mescladas (tordilho e rosilho). São usadas longas, tosadas ou com toalete seguindo diversas modalidades.


Fonte: Saúde Animal

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