Bem Vindo ao Blog do Pêga!

Bem Vindo ao Blog do Pêga!

O propósito do Blog do Pêga é desenvolver e promover a raça, encorajando a sociedade entre os criadores e admiradores por meio de circulação de informações úteis.

Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br

domingo, 28 de julho de 2013

terça-feira, 23 de julho de 2013

Origem da Raça Pêga

Eduardo José

Coronel Eduardo José de Resende, fundador da Raça Pêga

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Leite de burra é cosmético

 

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A empresa de Coruche tem 50 animais, cuja produção vai maioritariamente para a Ásia.

‘Duquesa’ tem um temperamento pacífico. Tal como a ‘Alfazema’, a ‘Bolota’, a ‘Cerveja’, e todas as outras burras da raça asinina de Miranda do Douro que encontraram um novo lar numa herdade atravessada pela Estrada Nacional 251, no Couço, concelho de Coruche. São cinquenta e pertencem à única raça autóctone portuguesa. Ali, onde ainda não deram um único coice, encontraram uma nova casa e também uma outra função, diferente da que tinham no Norte do País: são produtoras de leite. Um leite que é transformado em pó antes de seguir para mercados mais ou menos exóticos, mais ou menos longínquos, para ser depois usado em produtos e tratamentos de beleza.

A tranquilidade que lhes está nos genes não é aprendida e é trunfo usado pelos sócios que gerem o Monte das Faias na ordenha destes animais. O uso em questão não é novo. Diz-se que Cleópatra se banhava em leite de burra para prolongar a juventude da pele. Consta também, e antes disso, que foram os romanos os primeiros a descobrir os benefícios de tal produto e que Popeia, mulher do imperador Nero, tinha 500 burras encarregues de produzir leite destinado aos seus banhos de beleza.

“Antes da II Guerra Mundial era utilizado como leite de substituição (por ser muito semelhante ao materno) e como remédio para diversos males – nomeadamente do foro gástrico – mas no pós-guerra, como era preciso muita quantidade a preços baixos, este leite caiu em desuso. Uma vaca produz 30 litros, ao passo que uma burra produz um litro e meio, este é um produto nobre e caro”, explica Filipe Carvalho, um dos dois sócios da Naturasin, uma empresa portuguesa que viu aqui uma oportunidade de negócio.

“Não existia nada em Portugal – apesar de no passado ser comum os médicos da província receitarem leite destes animais como leite de substituição – e a nível mundial muito pouco. Começámos do zero.” Tão do zero que tiveram inclusivamente de remar contra a lei. “Depois de muita insistência, conseguimos mudar o regulamento europeu, que não considerava as burras produtoras de leite. Mas foi um processo difícil: cada vez que entrávamos num departamento para falar do leite de burra era uma risota, as pessoas não levavam a sério.”

PRODUÇÃO DE LEITE

Na herdade de 500 hectares – onde, e para já, apenas cinquenta deles são dedicados às burras – o dia começa às 06h00. A primeira ordenha é meia hora mais tarde. Vão quatro de cada vez, sem ser preciso convencê-las muito. “Um animal nervoso não dá leite, elas têm de estar felizes e ter bom temperamento para serem boas produtoras”, revela Miguel Carvalho, o outro sócio da empresa em questão.

“Um período de gestação são doze meses. Dois meses antes da parição retiramos a burra da ordenha para ter forças para o parto; no momento do nascimento a cria está sempre com a mãe e não tiramos leite nenhum, porque é leite essencial para crescer. Aos dois meses é que a mãe entra na ordenha outra vez. São oito meses de produção leiteira para cada ciclo”, explica. Todas elas começam a produzir leite aos quatro anos e fazem-no até aos 18, 19 anos, sendo que a esperança média de vida destes animais anda pelos 25 anos. Filipe e Miguel sabem disso porque se dedicaram à investigação antes de abraçarem o projecto. Estudaram desde a alimentação adequada para estes animais à criação de um sistema de ordenha mecânica, que não existia (era manual).

Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/outros/domingo/leite-de-burra-e-cosmetico

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Você sabe o significado?

Você sabe o significado do ato do muar rabejar (balançar o rabo) durante um concurso de marcha?
R: É um indicativo de que o animal tem temperamento inquieto, ou está sentindo dor.

Você sabe o significado do ato de abanar orelhas durante um concurso de marcha?
R: Pode ser um indicativo de animal com pouca resistência.

Você sabe o pode significar um rabo mais cheio e longo de um muar?
R: Maior semelhança com os eqüinos e quase sempre um animal de bom temperamento e bom de sela (marchador).

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Reportagem: Leite de Jumenta reconquista espaço no mercado

 

Aquilo que há muito tempo não passava de um produto usado nos meios rurais é cada vez mais utilizado na indústria alimentar como substituto do leite materno, mas também na indústria farmacêutica e de cosmética.

Para assistir o video da reportagem siga o link:

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=216080&tm=6&layout=122&visual=61

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A saúde dos cavalos começa nos pés

 

Os pés dos cavalos não correspondem ao modelo das mãos ou pés dos humanos, já que são compostos apenas por um dedo e uma “unha”. Os cascos dos cavalos são feitos do mesmo material que compõe as unhas dos humanos, a creatina. Feitos para estar no pasto, os cascos necessitam de protecção extra para o trabalho intenso da agricultura ou dos desportos equinos. Por isso, os cuidados com os cascos dos cavalos são muitos importantes, já que sem cascos, não há cavalo.

Os cascos necessitam de alguns cuidados periódicos. Aparar, moldar e colocar ferraduras devem ser feitos a cada 4 a 6 semanas. A ferração tornou-se quase uma ciência, pois exige bastante conhecimento técnico. Uma má ferração ou uma manutenção deficitária podem causar bastante problemas nos cascos.

A regularidade da ferração não implica que a ferradura tenha sempre de ser substituída, muitas vezes o casco é simplesmente aparado e a ferradura reajustada.

Cabe aos donos fazerem uma inspeção regular aos cascos dos cavalos para se certificarem de que estes se encontram saudáveis. Qualquer problema ou suspeita deve ser discutido com o veterinário.

Lista de problemas mais comuns:

Abcessos – Infecção na parte mais mole do pé que resulta geralmente de uma lesão. Causa dor e letargia no cavalo.

  • Calos – Zona amarelada que pode levar ao desenvolvimento de abcessos. Resultam de uma má ferração.
  • Doença da linha branca – Separação da parede do casco na zona da linha branca. É geralmente uma consequência da laminite, um fungo ou uma má ferração.
  • Doença do navicular – Inflamação do osso navicular e tecidos envolventes. As principais causas são a genéticas, uma má conformação, dieta desequilibrada ou lesão devido à pressão constante sobre superfícies duras. Provoca letargia no cavalo.
  • Fendas – Falhas verticais que começam na zona de contacto com o chão. Podem ser superficiais ou profundas. São resultado de uma má ferração, tempo quente, dieta desiquilibrada ou constante pressão sobre superfícies duras. Geralmente não afecta o comportamento do cavalo, mas devem ser tratadas assim que sejam detectadas.
  • Laminite – Inflamação das estruturas laminares, também conhecidas por lamelas ou lâminas, que interrompe a circulação. É um dos problemas mais comuns nos cavalos e sobretudo póneis. Pode ser causada por uma má ferração, toxicidade das cólicas, alguns medicamentos, lesão ou excesso de carga.
  • Podridão da ranilha – Infecção bacteriana que causa mau cheiro e amolece a zona da ranilha. Pode resultar de uma má limpeza dos cascos.

Fonte: Portal Arca de Noé Adaptação: Escola do Cavalo