Bem Vindo ao Blog do Pêga!

Bem Vindo ao Blog do Pêga!

O propósito do Blog do Pêga é desenvolver e promover a raça, encorajando a sociedade entre os criadores e admiradores por meio de circulação de informações úteis.

Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br

terça-feira, 27 de abril de 2010

O que são Jumentos, Mulas, Burros, Muares, Bardotos???

Nas feiras e exposições sempre aparecem aquelas crianças cheias de curiosidade, querendo saber tudo sobre os animais que estamos expondo, é normal não conhecerem nada, não saberem diferenciar uma cabra de uma ovelha, um burro de um jumento, etc… afinal a maioria das crianças não cresce no campo e só vê animais nesses eventos. Mas o que me deixa de queixo caído são os profissionais e estudantes da área que assim como as crianças não tem nenhuma noção. Quantas vezes já ouvi perguntas de estudantes de veterinária e até mesmo veterinários experientes do tipo: o jumento vem do cruzamento da mula com o cavalo? O burro é filho da mula com o jumento? Para essas pessoas jumento, jegue, mula e burro é a mesma coisa, e bardoto provavelmente é um xingamento…

Percebi que o que falta a essas pessoas é informação, pouco se encontra sobre jumentos, especiamente em português. Até mesmo na internet, é dificil escontrar essas informações.

O Jumento

   wild asses donkey
O Jumento (Equus asinus) é uma espécie do gênero Equino, que de acordo com Darwin deve ter sugido da variedade selvagem Asinus toeniopus, encontrado na Abissínia, Núbia e outras partes do Nordeste Africano que ficam entre o Nilo e o Mar Vermelho. O Asinus toeniopus, ou jumento selvagem africano, como também é conhecido, tem os pés listrados (listras de zebra como o pessoal que lida com esses animais costumam chamar), as cores e marcas lembram muito as diversas raças de jumentos domésticos que podem ser encontrados mundo afora, as orelhas destes são mais longas do que as dos jumentos asiáticos. Sua atividade e velocidade não pode ser comparada com as dos jumentos domesticados, pois estes últimos tiveram estes atributos negligenciados por séculos.

“Aqueles que só viram jumentos civilizados não fazem ideia da beleza do animal selvagem/original. Estes são a perfeição em atividade e coragem. Eles produzem um comportamento altamente ativo,  e passadas bastante ativas quando trotam livremente sobre areias e rochas, com a velocidade de um cavalo quando galopa pelo deserto sem fronteiras. Os especimes presentes no Jardim Zoológico permitirão que qualquer pessoa perceba o caráter do animal como era antes de ser alterado por gerações no cativeiro”. (Sir Samuel Baker, 1821 –1893)

zedonk donkey zebrass

O zurro do jumento selvagem africano é idéntico ao nosso jumento, e Darwin inclusive notou a aversão que esses animais tem em passar por riachos, a mesma caracteristica que possui o jumento domestico. Essa é uma indicação que os jumentos domésticos são de uma linhagem oriunda do deserto, o que é reforçado ainda pelo prazer que esses animais tem em rolar na areia.

Alguns autores, no entanto, acreditam que o jumento doméstico é descendente do Onager, que habita o deserto montanhoso de Tartary (nome utilizado para o pedaço de terra que se estendia pela Asia Central, do mar do Japão ao mar Cáspio); outros acreditam que o animal veio do kiang ou djiggetai (Asinus hemionus) do suldoeste Asiático. Hoje, tanto o jumento selvagem africano quanto o Onager, se encontram em extinção.

Jumentos selvagens vivem normalmente separados uns dos outros, ao contrário dos cavalos selvagens que tendem a viver em rebanhos, pois ocupam áreas desérticas onde a comida é geralmente escarça. Por esse motivo os Jumentos desenvolveram vocalizações muito altas, que ajudam a manter o contacto com outros jumentos sobre os amplos espaços do deserto. A voz do jumento pode chegar a até três kilômetros, razão também pela qual as orelhas destes são maiores do que às dos cavalos, permitindo a estes ouviram mais facilmente seus vizinhos distantes. Os jumentos usam também as orelhas como uma forma de comunicação visual, sem falar que elas devem ajudar a dissipar um pouco do calor do deserto. Os jumentos tem um sistema digestivo forte, o que diminui a possibiliadade de cólica, e que pode digerir vegetações por muitos como não comestíveis e ao mesmo tempo tirar e guardar a umidade encontrada nessa vegetação.



Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Perissodactyla
Família: Equidae
Género: Equus
Espécie: E. asinus
Nome binomial Equus asinus
 
Os jumentos foram inicialmente domesticados por volta de 4500 á 3000 ac, aproximadamente na mesma época que o cavalo, e se espalharam ao redor do mundo. Eles continuam a preencher papéis importantes em muitos lugares hoje e espécies domesticadas estão aumentando em números.

A maneira politicamente correta de se referir ao Equus asinus, é chama-lo de jumento(a), outros termos como asno ou  jegue tendem a ofender criadores. Jegue no Brasil só deve ser utilizado para se referir ao Jumento Nordestino.

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O Jumento é um mamífero perissodátilo de tamanho médio, focinho e orelhas compridas, utilizado desde tempos pré-históricos como animal de carga. O jumento macho já está maduro aos dois anos (mas muitos criadores não recomendam utiliza-lo como reprodutor antes dos 3 anos), as fêmeas amadurecem antes disso. As jumentas carregam suas crias por cerca de 12 meses (mas a gestação pode variar de 11 a 14 meses), e normalmente tem apenas uma cria por gestação. Raramente acontecem gestações duplas (1.7%) e estas, quando acontecem, normalmente acabam com um, ou com os dois filhotes mortos, ambos os gêmeos sobrevivem em apenas cerca de 14% dos casos. A maioria dos burros domésticos variam de 0,9 a mais de 1,4 m de altura, embora algumas raças cheguem até 1,6 m de altura.

O Burro, a Mula e o Bardoto (Muares)


Há séculos que é feito o cruzamento entre jumento e a égua, ou a jumenta e o cavalo. Esse cruzamento resulta em um híbrido denominado muar ou mu, com características de ambas as raças: robustez, capacidade de adaptação a caminhos acidentados e a meio ambiente adverso, docilidade; pernas mais longas e, portanto, maior velocidade, maior facilidade de treino.

O Burro é o indivíduo do sexo masculino resultante do cruzamento de um jumento com uma égua, Equus caballus. O animal fêmea resultante do mesmo cruzamento é chamado Mula. Entretanto, o cruzamento das mesmas espécies porém invertidos os sexos (portanto cavalo e jumenta), dá origem a um animal diferente, o bardoto.
 











Estes híbridos são quase sempre estéreis devido ao fato do cavalo possuir 64 cromossomos, enquanto que o jumento possui 62, resultando em 63 cromossomos. São raros os casos em que uma mula tenha parido, com efeito, desde 1527, data em que os casos começaram a ser arquivados, apenas 60 casos foram registrados.

Os muares são, desde tempos remotos, simultaneamente utilizados no meio rural para auxiliar nas tarefas agrícolas e para transporte.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Nova Diretoria ABCJ Pêga

 

FOI ELEITA E EMPOSSADA A NOVA DIRETORIA DA ABCJPEGA , DIA 19/04/2010 ,PARA O TRIENIO ABRIL 2010 A ABRIL 2013

A ABCJ PÊGA - Associação Brasileira dos Criadores do Jumento Pêga, foi fundada em 15.08.47, com os objetivos primordiais de proceder o registro genealógico, a preservação, seleção, aprimoramento e difusão da RAÇA PÊGA. É uma sociedade civil, sem fins lucrativos, com sede na cidade de Belo Horizonte-MG, AV.AMAZONAS , 6020 - PARQUE DE EXPOSIÇÕES "BOLIVAR DE ANDRADE". Os quase 800 sócios encontram-se distribuídos em praticamente todos os Estados, sendo que Minas Gerais lidera em contingente populacional, seguida por Bahia e São Paulo. A atual Diretoria é formada pelos seguintes criadores:

TRIENIO ABRIL 2010 A ABRIL 2013

DIRETOR PRESIDENTE

MARCO ANTÔNIO ANDRADE BARBOSA
DIR.VICE PRESIDENTE
JOÃO BOSCO MOURA TONUCCI

2º DIR.VICE PRESIDENTE

MÁRCIO JOSÉ DE CAMPOS
3º DIR.VICE PRESIDENTE

TARCÍSIO RESENDE

1 º DIR.TESOUREIRO
LUIZ FELIPPE HADDAD

2 º DIR. TESOUREIRO
MÁRIO MODESTO

1 º DIR. SECRETÁRIO

RIMA AGROPECUÁRIA E SERVIÇOS LTDA (RICARDO A. VICINTIN)
2 º DIR. SECRETÁRIO
JOSÉ LAVINAS DA ROCHA

1 º DIR. SOCIAL

JOÃO LUCAS MANSUR B. DE ALCOBAÇA CAMPOS
2o. DIR. SOCIAL
RENATO JOAQUIM DE RESENDE

CONSELHO CONSULTIVO

AGROPECUÁRIA PALMA LTDA

ANDRÉ GARRIDO GIUNCHEDI

ANDRÉ LUIZ FERREIRA SILVA

ANTÔNIO PAULO ABATE

CÉLIA R. HILGEMBERG VILLELA COSTA

CELSO DONIZETE DA SILVA

CLÁUDIO SABINO CARVALHO

CLAYTON LEAL BRUM

DEMÉTRIUS MARTINS MESQUITA

EDMO DIAS PINHEIRO

EULER MIRANDA DA COSTA

FÁBIO BISCEGLI JATENE

FRANCISCO ROBERTO DE NEGREIRO LLORÉNS

GABRIEL JERÔNIMO DE FIGUEIREDO FILHO

HÉLCIO SENA PINTO

HÉLIO MAGALHÃES COSTA

JOÃO ANDRÉ DA SILVA

JOÃO ANTÔNIO GABRIEL

JOÃO BIONDINI

JOSÉ NILSON GUIMARÃES

JOSÉ PINHO MAIA

LAURO MEGALE NETO

LIGIA HONORINA DE ANDRADE MOREIRA

MÁRIO MANOEL DA COSTA

MAURÍCIO ANTÔNIO DO VALE FARIA

NELMAR ALVES DE ARAÚJO

NILO LEMOS BATISTA DA COSTA

PAULO EDUARDO SOUZA DE FIGUEIREDO FERRAZ

PEDRO MONTEIRO GUIMARÃES BORGES

RAIMUNDO MARTINS MESQUITA

RICARDO GOULART CARVALHO

ROBERTO RESENDE PAULINELLI

SÉRGIO BATISTA COELHO

VICENTE DE PAULO RESENDE

ZENÓBIO CEDRAZ OLIVEIRA

CONSELHO FISCAL
SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL

CRISTIANO CARVALHO MARZOLA

FRANCISCO ANIZIO GARDINGO

HAROLDO PEREIRA DA ROCHA

DIMAS SILVA FERRAZ

FÁBIO MOURA PASSOS

MARCOS GERALDO CAMPOLINA BELO


CONSELHO DELIBERATIVO TÉCNICO

PRESIDENTE: - Rivaldo Nunes da Costa

Augusto Cançado e Sales

Clayton Leal Brum

Cleiton Eustáquio Braga

Eduardo Libio Torres

João Lucas Mansur B.A.Campos

José Carlos Magalhaes

Mendelssohn de Vasconcelos

Tarcisio Resende Júnior

Viriato Mascarenhas Gonzaga III

terça-feira, 20 de abril de 2010

Leilões e Eventos de Jumentos e Muares Pêga

 

CONVITE LEILÃO HELINHO

Revista O Pedigree 1986

Recentemente, dei de cara com um exemplar da revista O Pedigree (que até onde sei não existe mais) de 1986 que no mês de abril fez uma edição especial sobre jumentos da raça Pêga. Resolvi postar algumas matérias e propagandas dela que achei interessante. O que mais gostei foi de encontrar fotos de animais que fizeram história na raça, especialmente porque é muito difícil, encontrar fotos de animais dessa época pela Internet.


Editorial
 
Quem diria, o jumento pêga se valorizou mais que muitos cavalos de raça, nos últimos anos. E porque razão? Diriamos que por razões diversas, mas principalmente pela necessidade de se ter um animal forte e de boa capacidade de tração e trabalho, em diferentes regiões climáticas e geográficas deste país continental.
 
Em princípio, poucos acreditavam no desenvolvimento da raça e até algum tempo atrás, o ato de criar jumentos era visto como chacotas pelos incrédulos. Porém, os altos custos da mecanização rural e a desenfreada inflação dos insumos e subprodutos do petróleo trouxeram de imediato a necessidade da utilização dos animais de tração de volta ao campo.
 
O cruzamento de jumentos da raça Pêga com éguas de boa qualidade gera excelentes produtos de serviços, que, por conseguinte, também tem conseguido expressivas valorizações.
 
Dessa forma , ao criador de jumentos sobram razões para continuar investindo em sua criação, seleção e desenvolvimento até porque, existe muito espaço mercadológico, ainda para ser coberto, e isto, sem dúvida, representa boas lucratividades.
 
O preconceito com a criação praticamente inexistente, e agora, por incrivel que possa parecer, criar jumentos é sinônimo de inteligência.
 
Assim, conscientes da expansão do mercado, dia a dia surgem novos criadores, que estão fazendo dos jumentos Pêga, uma nova e grande atração racial e comercial da pecuária Brasileira.
 
Carosi
 
Origem e História
 
 
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O JUMENTO PEGA TEM MOSTRADO CONSIDERAVEL
EVOLUÇÃO NOS ÚLTIMOS ANOS, FRUTO DE UM
TRABALHO ARDUO DE SEUS CRIADORES.
NESTE BREVE RELATO CONTAMOS UM POUCO DE
SUA ORIGEM E HISTÓRIA.


A origem das nossas raças repousa nos animais que foram introduzidos no País pelos colonizadores. Nestes anos de
criação desordenada, nas mais diversas condições edáficas, lograram produzir grupamentos mais ou menos nurnerosos,
que depois foram melhorados por cruzamentos com raças importadas e um melhor trato, resultando em duas raças
definidas, o jumento Brasileiro e o Pega, e no jumento comum ou nordestino suscetível de melhoramento.

Entre os animais usados na lavoura, nos transportes e no campo,
ressaltam-se os muares que, pela sua força, agilidade, rusticidade e sobriedade levam grande vantagem sobre os eqüinos e bovinos. Decorre dai a necessidade do melhoramento dos nossos asininos e sua maior utilização em nosso meio, pois são ainda capazes de satisfazer os nossos reclames.

A raça Pega foi formada em Minas Gerais. O seu nome Pega originou-se da marca a fogo com que eram assinalados esses animais, em Lagoa Dourada, um dos maiores núcleos de criação, que parecia com a algema de prender escravos, chamado Pega.
Por volta de 1810, o Padre Manoel Maria Torquato de Almeida iniciava na Fazenda do Curtume, no atual municipio de Entre Rios de Minas, a criação e a formação de um tipo de jumento, trabalho este que, continuado pela familia Resende, viria a constituir a raça Pega, hoje bem conhecida e inigualável na produção de muares. Hoje em dia o jumento Pega está espalhado por todo o Brasil, sendo, em Minas Gerais, sua maior reserva criatória, devido a trabalhos de vários técnicos que reconheceram acima de tudo que o jumento Pega é extremamente necessário.

 

Anemia Infecciosa Equina

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É uma doença de caráter infecciosa, contagiosa, causada por um vírus, possui longa duração e sobretudo incide sobre os equídeos.

Esta doença também é conhecida como "FEBRE DOS PANTANOS". E caracterizada por uma alta febre e têm nos pantanos, o local
de maior disseminação.

Inicialmente foi diagnosticada na Austrália, no fim da década de 50, porém de há muito tempo estava incidindo naquele pais.

A anemia infecciosa equina está presente em todos os cantos do planeta, mas as principais áreas enzoóticas, são as regiões norte do Canadá, porém sua incidência está aumentando consideravelmente.

O indice de mortalidade é de aproximadamente de 50%, mas em determinadas áreas pode chegar a dizimar totalmente os animais.

O vírus da A.I.E., foi disseminado em larga escala, durante o tempo da guerra, devido a intensa utilização dos cavalos como
meio de locomoção para os soldados e materiais.

Atualmente existe o problema de animais portadores, o que prejudica em muito o seu comércio. Neste caso, (onde temos um
animal ”portador"), o diagnóstico é um pouco dificultado a n|'vel comercial, deixando os compradores receosos quando na obtenção dos mesmos.

Etiologicamente a enfermidade é causada por um virus, e afeta os eqüideos em geral. lndiferentemente as faixas etária ou caracterís-
ticas raciais.


O vírus tem certa resistência à produtos desinfectantes, fen/ura, mas quando exposto a luz solar é destruído. Em temperatura am-
biente permanece por determinado tempo em excreções (fezes, urina) e também no sangue.


Nos animais recuperados da doença, 0 vírus pode permanecer incubado por longo tempo, entretanto, estes animais são resisten-
tes, a uma nova infecção.

Os animais mais facilmente atingidos são os que estão parasitados ou mesmo subnutridos.

O virus está presente, praticamente em todos os tecidos, secreções e excreções e pode permanecer por muitos anos no organismo, tornando o animal portador, resistente à reinfecção, mas continuando como uma fonte de disseminação da doença. Estes portadores é que disseminam o vírus em regiões onde até
então eram áreas não contaminadas.

Para haver uma disseminação e uma posterior infecção, o contato deve ser freqüente e intimo.

Pelo fato da doença se difundir no verão e em regiões pantanosas ou com vegetação rasteira nos leva a pensar que picadas por insetos (”tabanidíos"), seja a forma mais importante da infecção. Também existe a possibilidade da infecção intra-uterina. Outro tipo de infecção, é aquela por instrumentos cirúrgicos, agulhas
ou similares, desde que estes estejam sem a devida assepsia e usados indiscriminadamente.

 

Um item importante, é aquele que se refere a utilização de adubos, este deve ser esterilizado antes do uso, já que pode ser uma fonte de infecção.


O contato direto entre os animais aparece também como provável meio de transmissão, por materiais utilizados como Swabs, para a coleta de saliva para alguns testes.

Quanto ao periodo de incumbação, isto é, tempo em que o vírus está presente no organismo, mas não dá sintomatologia da
doença, é de 2 a 4 semanas em condições normais de infecção, estando o vírus presente na corrente sangüínea e a hipertermia (febre) se dá após o 109 dia.

Quando houver uma sintomatologia grave, o vírus poderá ser encontrado em grandes concentrações em vários órgãos: fígado, baço, linfonodos.

Ocorrendo uma invasão pelos virus, temos uma excessiva destruição de eritrócitos (hemáceas), provavelmente por ser uma reação imunológica.

Também estará diminuindo o período de vida dos eritrócitos, que é de 120 a 150 dias, durante a enfermidade será de 30 a 90 dias
em casos agudos e 90 a 120 dias para casos sub-agudos.

Sintomatologicamente os animais apresentam graus variados em primeira exposição, os sintomas são classificados então em
agudos e sub-agudos. Inicialmente o ataque é brando, ocorrendo uma recuperação do estado orgânico do animal.

Geralmente, o animal tem seu estado orgânico decaído, ocorre uma debilidade, incoordenação. Também temos febre por volta de 410 graus tanto acima como para baixo. Hermorragias em forma de pontos (Petequias), na língua e conjuntiva especialmente, edema no abdomem e nas patas, temos ainda
ictericia.

Os ruídos cardíacos estão aumentados em sua freqüência e intensidade, quando o animal é submetido a esforços relativamente moderados, estes ru idos ficavam bastante evidentes. Ocorre miocardite manifestada por taquicardia, sendo um sinal para diagnóstico. O baço é palpável no toque retal devido a um aumento do seu tamanho. As éguas prenhas
podem sofrer aborto.

Alguns animais podem recuperar seu estado clínico após um curso de até três semanas, outros no entanto chegam a morrer devido a um processo evolutivo de até duas semanas.

Os animais que apresentaram recuperação, após três semanas podem sofrer recaída, embora menos grave que a inicial, não estando afastada a possibilidade de morte durante esta
recaída, que está ligada a debilidade, insuficiência cardíaca, desgaste, estados febris, emagrecimento e como sintoma final, palidez de mucosas.


Uma característica marcante da doença, a queda do nivel de eritrocitos, normalmente não é observada no ataque inicial da doença.

A tomada de temperatura tem valor maior no diagnóstico, que os exames hematológicos, pois o quadro sanguíneo retorna a ni-
veis quase normais entre os ataques.

Entre os testes para os diagnósticos, temos a fixação de complemento que nos dá certa segurança, bem como o teste da precipitina, quando feito com intervalo de uma semana entre o primeiro e o segundo teste.

Entretanto, o teste laboratorial mais utilizado atualmente é o teste de imunodifusão em agar-gel (0 teste de Coggins).

Clinicamente o diagnóstico é um tanto difícil, estando a doença em estágio agudo ou crônico.

Como profilaxia da doença, temos certos requisitos a serem cumpridos, bem como:

- eliminação de animais doentes, ou mesmo aqueles que tiveram recuperação;
-quando introduzir animais novos na fazenda, estes devem ficar em observação por 5 a 6 meses;
- animais vindos de áreas enzoóticas devem ser evitados.

Quanto ao meio ambiente devemos realizar drenagem de pãntanos, eliminação de insetos ou mesmo a proteção dos animais com a utilização de repelentes para esses insetos,

Devemos fazer assepsia de materiais cirúrgicos, agulhas hipodermica a serem utilizadas nos animais.

Como tratamento especifico, nada se tem em viabilidade. Podemos conseguir a recuperação clinica do animal com transfusões sanguineas e utilização de drogas hematínicas, mas como animais diagnosticadamente positivos devem ser eliminados, os tratamentos devem ser até certo ponto dispensados.


Persio Augusto Giannasi Júnior
médico veterinário

Biblioteca utilizada:
- Blood - Henderson
- Manual de Veterinária

Padrão da Raça

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UM DOS ANIMAIS MAIS PROCURADOS HOJE NO
MERCADO PECUARIO E SEM DUVIDA O JUMENTO PEGA
COM A DEFINIÇAO DE SEU PADRAO RACIAL AQUI
PUBLICADO VOCE ADOUIRE MAIORES CONHECIMENTOS
SOBRE ESTE ANIMAL


I - APARÊNCIA GERAL
1 ) Pelagem: Pelagens da raca (pêlo de rato, ruão e ruço), sempre com “faixa crucial” e ”listra de burro”
2 ) Altura: Para machos minima de 1,23m para femeas minima de 1,20m
3) Peso: Para machos um minimo de 220 kgs
4) Forma: Porte médio, tronco relativamente longo e profundo, tórax amplo, membros bem aprumados e proporcionais.
5 ) Constituição: Forte e de condlcoes sadlas
6 ) Qualidade: Ossatura forte e boas articulações pele fina coberta por pelos lisos
7 ) Temperamento: Vivo e de expressão franca

II – CABEÇA E PESCOÇO

1 ) Cabeça: Seca proporclonal cnespontada para o focinho
2) Perfil: Sub-convexo para retilineo
3) Olhos: Pequenos e expressivos
4 ) Orelhas: Grandes, firmes, bem dirigidas, paralelas, de largura média, textura fina, lanceoladas ou atezouradas
5 ) Boca: Rasgada, de lábios móveis e justapostos
6) Narinas: Largas e flexíveis
7 ) Pescoço: Proporcional e musculoso, bem inserido à cabeça e ao tronco


III - TRONCO
1 ) Cernelha: Definida e comprida de largura proporclonal e musculosa de preferência em nível com a garupa
2 ) Peito: Profundo, amplo e não saliente
3 ) Dorso e Lombo: Aquele médio e este curto, retos,
revestidos de boa musculatura.
4) Costelas: Fortes, separadas e suficientemente arqueadas.
5) Ancas: Simétricas e musculosas.
6) Garupa: Comprida, larga, bem inserida no lombo, ligeiramente inclinada ou tendendo para a horizontal.
7) Cauda: Curta, bem inserida, limpa, pêlos reduzidos, inserção média.
8) Orgãos Genitais: De aparência perfeita; testículos volumosos.

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IV - MEMBROS
1) Espáduas: Médias, musculosas e obliquas.
2) Braços: Fortes, secos e bem articulados. Antebraços: Retos, longos e musculosos.
3) Joelhos: Grandes e na mesma direção do ante-braço.
4) Coxas e Pernas: Cheias e musculosas.
5) Jarretes: Secos e de aprumos perfeitos

6) Canelas: Curtas, delicadas, isentas de taras
7) Boletos: Largos e bem articulados.
8) Quartelas: Médias e obliquas.
9) Cascos: Resistentes, de preferência escuros;talões altos.


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V - DESCLASSIFICAÇÃO
1) De Pelagem: Albinóide; despigmentação nas orelhas.
2) De Temperamento: Vícios considerados graves e transmissíveis.
3) De Conformação:
a) Cabeça: Curta, excessivamente convexilínea

b) Orelhas: Mal inseridas e dirigidas (cabanas) Secos e de aprumos perfeitos.
c) Lábios: Relaxamento das comissuras (belf0)
d) Pescoço: De cervo ou cangado.
e) Linha Dorso-Lombar: Ultra‹concaviIínea (selado).
f) Membros: Taras e defeitos graves de aprumos.
g) Cascos: Totalmente brancos.
h) Aparelho Genital: Defeitos congemtos, hereditarios e aparentes.
i) Animais com a altura da garupa superior a 6 cm a da cernelha.
j) Prognatismo.
4) Doenças congenitas, hereditarias e transmissiveis.

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O jumento Pega virou sinónimo de valorização. Com a crescente necessidade de minimizar os custos de mecanização nas propriedades rurais, a procura por este animal tem crescido
consideravelmente.

Nesta entrevista, o diretor do registro da Associação dos Criadores de Pega, Roberto Abramo conta-nos um pouco sobre a utilidade e desenvolvimento da raça.

* Pega: alta valorização na agricultura e pecuária
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O Pedigree - Qual o número de animais registrados que existem hoje no país?
Roberto Abramo - O número de animais registrados, computando-se também os controlados em todo 0 país, são
em número de 5.500 (cinco mil e quinhentos) aproximadamente.

O Pedigree - Quais os objetivos da Associação e com quantos sócios conta hoje?
Roberto Abramo - A Associação existe a mais de 35 (trinta e cinco) anos e o objetivo principal é a perpetuação e preservação da Raça a fim de obtermos produtos para a produção de muares.
São filiados nesta Associação 330 (trezentos e trinta) associados.

O Pedigree - Qual o procedimento para se registrar um animal?
Roberto Abramo - Os procedimentos para o registro de um animal se referem: primeiramente abre-se o livro no que denominamos livro-aberto. São inscritos neste livro os animais com idade de mais de 3,5 anos (2.6~muda feita). Os livros são: Número 3 para machos e número 4 para fêmeas.
Após estes registros os criadores controlam seus produtos por meio de comunicação de cobertura e de nascimento. Estas comunicações têm de ser enviadas à Associação em tempo hábil.
A Cobertura pode ser feita a campo, de setembro a março. Após esse periodo a monta terá de ser controlada através do dia, mês e ano. Estas comunicações terão de ser encaminhadas a Associação,
até o último dia do mês subsequente, aos das coberturas.
Por mais 30 (trinta) dias, o criador obterá o direito da inscrição destas coberturas, através do pagamento de multa estipulada.
As comunicações de nascimento têm um prazo hábil de 120 (cento e vinte) para serem efetuadas e por mais 30 dias, com o pagamento de multa. Os prazos são válidos a partir do proto-
colo de entrada na Associação ou escritórios desta, ou pela data do correio. Após isto, os produtos são controlados pela
Associação no Livro n.0 1, os machos, e no Livro n.0 2, as fêmeas. Em seguida o criador recebe o controle. Estes produtos controlados estarão em condições de registro definitivo após 3 (três) anos, onde o técnico comparece à propriedade do criador e avalia o animal de acordocom o padrão racial para registro definitivo ou não. Caso seja registrado, os machos vão para o Livro n.0 5 e as fêmeas para o Livro n.0 6.

Os animais machos registrados recebem do braço direito a marca da Associação. As fêmeas além da marca no mesmo local, recebem acima o número correspondente ao do registro.
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O Pedigree ~ Pretende-se fazer alguma alteração no padrão racial?
Roberto Abramo- Para o novo padrão racial a ser homologado pelo M.A. teremos as seguintes modificações principais:
1.0) altura do macho vai para l,25m;
2.0) admitir-se-à a sinalização no frontal;
3.0) Andamento: marcha avante;
4.0) tabela de pontos.

 

O Pedigree - A Associação estimula cruzamentos?
Roberto Abramo - A Associação não entra no mérito de escolha de raças para cruzamentos com éguas, pois, é de inteira responsabilidade e competência do criador utilizá-las para produção de muares. É lógico que se o criador cruzar
o jumento com éguas de sela ele obterá bons muares de sela. Se cruzar com éguas de maior compleição terá muares de tração. Com éguas comuns teremos muares para sela, transporte, campo, etc. A grande vantagem é a produção de muares marchadores.

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O Pedigree - Como você explica a alta valorização dos jumentos Pega?
Roberto Abramo - O jumento alcançou grande valorização no mercado devido ao alto custo do petróleo, onerando em muito a mecanização. A produção de muares, nos leva o trabalho animal, na sela, no campo, na carga, na tração animal nos trabalhos de
capina, aragem e gradeação. Hoje, o criador, o produtor, dá muito valor ao trabalho anirnal, a fim de diminuir o custo operacional em suas propriedades. Dai as razões para a alta valorização do jumento na agricultura e pecuária.
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O Pedigree - Onde se localizam os principais criatórios do Pega?
Roberto Abramo -- O criatório do jumento da Raça Pega hoje está distribuido por quase todo o pais. Temos criadores da Associação no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espirito, Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Pará, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso do Norte, Rondônia e Goiás.

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O Pedigree - Quais os principais cuidados que se deve ter com o Pega?
Roberto Abramo - O criador tem de ter bastante cuidado com as crias até um mês de idade, resguardando-se de chuva, humidade, etc.

ROBERTO ABRAMO
Diretor do Registro Genealógico da A.B.C.J.R. Pega.

 

Burro Idéia Inteligente

 

No leilão de Presidente Prudente, em setembro/85, a média geral de mulas, várias delas-com menos de dois anos, foi de 6.500.000 de falecidos cruzeiros. Três muares adestrados atingiram média de Cr$ 12,6 milhões e uma mula mereceu Cr$ 25 milhões.


As altas cotações refletem o excepcional desempenho dos muares de origem Pêga, que no Brasil tropical tem supremacia inconteste sobre os cavalos. Os muares demonstram maior resistência, rusticidade e uma notável imunidade contra doenças e ectoparasitos, especificamente em relação à mortal anemia infecciosa que dizima os eqüinos.

O uso de muares na sela ressalta uma aptidão incomum nos demais paises e vital nas vastas extensões do Pantanal de Mato Grosso, Centro-Oeste e Arnazônia, onde grassa a anemia e os cavalos se estropiam na lida dos rebanhos e nas longas jornadas.


Nossos muares de dupla aptidão, na sela e na tração, tem origem na raça de jumentos Pega, forjada na topografia quebrada de Lagoa Dourada. Na rude seleção tirou-se partido de aclimatação
tropical, quiçá conferida em maior grau pela infusão do sangue africano, predominando a marcha apurada, característica impar da raça.


PEGA X EUROPEUS
Enfocando as prernissas básicas do andamento, o triplo apoio dinâmico da marcha, herdado pelos muares, favorece o conforto na sela e a estabilidade do animal, minimizando o risco de falseios
e otimizando a transmissão de potência na tração.

Os jumentos europeus tem como andamento básico o trote, apenas com duplo apoio, cujo deslocamento vertical do centro de gravidade imprime trancos na sela e reduz a estabilidade. A conformação do jumento europeu já sugere um animal típico de tração, pelos membros proporcionalmente mais curtos, corpo
troncudo e cabeça pesada, que contrastam com as linhas buriladas e elegantes da Raça Pega.


No confronto com os asininos europeus a Raça Pega tem nítida vantagem, traduzida na aclimatação tropical, estabilidade e aptidão para sela.


RESISTÊNCIA DOS MUARES
Na história das civilizações os muares marcaram presença na tração, suplantando os eqüinos nas campanhas militares, provando sua resistência e capacidade de trabalho em ritmo forçado.

Os autores Torres e Jardim comentam que na Primeira Guerra Mundial a Inglaterra utilizou 250.000 muares. Um
parâmetro da resistência é documentado na campanha do Somme, onde o Serviço Veterinário Britânico atendeu 16.074
casos de animais debilitados, dos quais apenas 404 eram muares, ou seja, apenas 2,51%.

O valor do jumento não é relativo ao seu trabalho, embora seja utilizado em vários países, principalmente do Hemisfério Sul. No Nordeste temos o exemplo dos jegues que prestam trabalho co-
tidiano, com grande utilidade na carroça, na cangalha e até como prosaica montaria. A importância maior do jumento reside na capacidade do macho hibridar-se com a égua, gerando os muares imprescindíveis na colonização e agropecuária. A procura de muares, e por consequência do jumento Pega para reprodução, é maior que a oferta.


BURRO & TRATOR
O alto custo do combustível e equipamento direciona crescente demanda de muares para tração animal, que exige pequeno investimento e reduzida despesa na operação. inúmeras proprie-
dades estão conjugando burro & trator, com sensível redução de custos e ainda liberando o trator para tarefas compatí-
veis com seu dimensionamento.

O trator é adequado para áreas extensas e topografia plana, necessitando continuidade para obter produtividade. Entretanto, na propriedade rural nem todos os serviços se enquadram nestas
características, abrindo espaço para a tração animal, que realiza perfeitamente múltiplas tarefas com baixo custo.

Esta complementação, além da viabilidade técnica-econômica, permite aproveitamento de terrenos acidentados e banhados, irnpraticáveis com mecanização.

Várias usinas de açucar e álcool, com tecnologia de ponta e grandes áreas cultivadas, estão implantando a tração animal em tarefas específicas, com ótimos resultados, demonstrando a viabilidade também nas grandes propriedades.

Empresários do setor salientam que a pequena disponibilidade de muares no mercado é o fator limitante para sua maior expansão e mostram-se interessados na criação.

A procura do Super Jumento Pega parte inclusive de outros países sulamericanos. E plausível ern curto prazo a exportação do nosso jumento, mesmo porque desconheço a existência de ou-
tra raça asinina com aclimatação tropical na América Latina, com exceção dos países platinos, que dispõem de linhagens européias e de clima temperado.

O incremento da tração animal é refletido nas indústrias de implementos agrícolas e de arreatas, acionadas por grandes encornendas. Luis Carlos Correa Filho, da Marchesan – Implementos Agrícolas Tatu S/A., confirma uma crescente demanda.

Outro reflexo do interesse pela Raça Pega é enfocado pelo Dr. Roberto Abramo, da Associação Brasileira de Criadores de Jumentos da Raça Pega, que registrou em 1985 um acréscimo
de 157% nos associados.

POSTOS DE MONTA
A produção de muares está sendo incentivada por ações oficiais dos Estados e Municípios, consumadas na implantação de Postos de Monta. Os Postos são supridos com reprodutores Pega à
disposição dos agricultores, mediante cobrança de taxa simbólica por cobertura.

Vários municípios do Estado de São Paulo já contarn com este benefício, salientando-se, por exemplo, que na cidade de Franca o jumento Pega é o reprodutor mais procurado, conforme noticiado em 14/12/85 pelo "Estado de São Paulo".

O Estado do Paraná está desenvolvendo amplo programa de tração animal, já contando com uma dezena de reprodutores Pega servindo em Postos de Monta. Consta como objetivo do programa viabilizar a pequena propriedade por intermédio da tração animal, apontada como a alternativa técnica e sócio-economica mais indicada.

Os técnicos Ademir D. Gracciotim e Inácio A. Kroetz, respectivamente da Companhia Agropecuária de Fomento
Econômico do Paraná e do IAPAR, informam que dentre as raças asininas despontou a Pega, ern função das suas excepcionais características e por ser a única corn registro genealógico.
As muitas vantagens da tração animal despertam viva atenção dos produtores. Em outubro/85, na cidade de Sorocaba, que tem cerca de 26.000 hectares trabalhados com tração animal, 500 agricultores marcaram presença numa demonstração de muares tracionando implementos, com palestra promovida pelo Centro Nacional de Engenharia Agricola. O objetivo deste evento foi demonstrar novos equipamentos e difundir técnicas de operação.

Avaliando o imenso território bruto que aguarda colonização e consideram 210 MILHÕES do que apenas 16% das propriedades rurais brasileiras contam com mecanização, dá para imaginar o amplo mercado de muares e jumentos que se delineia.
HAJA BURRO!


ENG.° MARCUS ROBERTO MARCHESONI
Criador da Raça Pêga
ESTÂNCIA MR - sÃo CARLOS - SP.

Animais que Marcaram a Época

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