Bem Vindo ao Blog do Pêga!

Bem Vindo ao Blog do Pêga!

O propósito do Blog do Pêga é desenvolver e promover a raça, encorajando a sociedade entre os criadores e admiradores por meio de circulação de informações úteis.

Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br

sábado, 31 de março de 2012

Os Tropeiros

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”Nos Séculos XVII e XVIII, os tropeiros eram partes da vida da zona rural e cidades pequenas dentro do sul do Brasil. Vestidos como gaúchos com chapéus, ponchos, e botas, os tropeiros dirigiram rebanhos de gado e levaram bens por esta região para São Paulo, comercializados na feira de Sorocaba. De São Paulo, os animais e mercadorias foram para os estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso”....


”Em direção às minas, o transporte feito no lombo de animais foi fundamental devido aos acidentes geográficos da região, que dificultavam o transporte. Já para as regiões de Goiás e Mato Grosso, a maioria dos produtos eram transportados através dos rios, nas chamadas monções”....


”É difícil definir os homens que se dedicavam a esta atividade. Muitos homens de origem paulista, vicentina, ou seus descendentes, se tornaram tropeiros, assim como muitos homens de origem portuguesa”....


”O tropeiro iniciava-se na profissão por volta dos 10 anos, acompanhando o pai, que era o negociante (compra e venda de animais) o condutor da tropa.
No Rio Grande, a cidade de Viamão tornou-se um dos principais centros de comércio e formação de tropas que tinham como destino os mercados de São Paulo. Porém de outas regiões do sul partiam as tropas, quase sempre com o mesmo destino. Nesses trajetos, os tropeiros procuravam seguir o curso dos rios ou atravessar as áreas mais abertas, os "campos gerais" e mesmo conhecendo os caminhos mais seguros, o trajeto envolvia várias semanas.”...


“É interessante notar que dezenas de cidades do interior na região sul do Brasil e mesmo em São Paulo, atribuem sua origem a atividade dos tropeiros”.


”Percebemos a importância da atividade dos tropeiros de diferentes maneiras: o abastecimento da região mineradora e outras, sem os quais a exploração das jazidas seria impossível; a ocupação da região interior do Brasil, contribuindo para consolidar o domínio português, ao mesmo tempo em que fundaram diversas vilas e cidades. O comércio de animais foi fator determinante para integrar efetivamente o sul ao restante do Brasil, apesar das diferenças culturais entre as regiões da colônia, os interesses mercantis foram responsáveis por essa fusão e indiretamente, pela prosperidade tanto da grande propriedade estancieira gaúcha, como de pequenas propriedades familiares, em regiões onde predominaram populações de origem européia e que abasteciam de alimentos as fazendas pecuaristas.”

Fonte: Mula Parida

sexta-feira, 30 de março de 2012

COISAS PARA VOCÊ FAZER SEMANALMENTE

 

As rotinas de vida de um cavalo envolvem coisas que temos que fazer diariamente, semanalmente, mensalmente, semestralmente e anualmente. Listaremos aqui algumas coisas importantes a serem feitas semanalmente para uma melhor vida e um melhor rendimento de tudo o que envolva seu cavalo.

      * Todas as semanas os equipamentos de couro devem ser limpos. No mínimo uma vez por semana. Isto não somente mostra organização e cuidado, mas principalmente cuida do couro prevenindo contra possíveis imprevistos como uma rédea ou barrigueira arrebentadas...

      * Todas as semanas os cochos de água devem ser limpos. No mínimo uma vez por semana, preferencialmente dia sim, dia não, idealmente todos os dias;

      * Todas as semanas a manta utilizada em seu cavalo deve ser lavada. Sim, você deve ter no mínimo 2 mantas – uma sendo usada, outra sendo lavada. Com isso, você tem sempre o material limpo e previne seu cavalo de possíveis pisaduras na cernelha.

      * Todas as semanas o piquete de seu cavalo deve ser limpo. Sim, o estrume deve ser retirado do piquete, especialmente em piquetes pequenos, de um ou dois cavalos. Isto não só deixa o piquete limpo e bonito, mas também ajuda na prevenção de verminoses, juntamente com a vermifugação cotidiana;

      * Todas as semanas o material de couro do seu cavalo deve ir ao sol. Isto ajuda na manutenção do couro, extermina possíveis fungos e ajuda na limpeza do seu quartinho de sela;

      * Todas as semanas as capas utilizadas no inverno devem ser escovadas e colocadas ao sol por pelo menos 2 horas. Ajuda na prevenção de fungos e micoses, deixa as capas limpas e ajuda seu cavalo;

      * Todas as semanas você deve limpar suas botas. No mínimo 1 vez por semana, preferencialmente 3 vezes por semana, idealmente todos os dias;

      Existem muito mais coisas que semanalmente você pode e deve fazer. Para uma melhor organização da vida dos seus cavalos, crie uma tabela ou um quadro com os itens que devem ser feitos semanalmente, mensalmente, anualmente, etc. Aproveite!

Fonte: Aluisio Marins, Cavalos Crioulos

quinta-feira, 29 de março de 2012

Tratamento para queimadura solar

 

Seu animal passou tempo demais no sol? Alguns animais são mais sensíveis ao sol do que outros e podem queimar facilmente. O tratamento para queimadura é muito semelhante ao tratamento de queimadura solar para os seres humanos: enquanto a queimadura se cura são necessárias aplicações freqüentes de aloe vera para suavizar a pele queimada pelo sol.

Se a queimadura for ao redor dos olhos é melhor não aplicar o tratamento e deixar que a natureza siga seu curso ao invés de arriscar uma infecção por aplicar algo não esterilizado.

Depois que a queimadura se curar você deve considerar formas de prevenir queimaduras solares no futuro. Primeiro verifique se o animal tem acesso à sombra, é claro. Vários produtos existem no mercado para evitar queimaduras solares em cavalos. Mascaras de proteção contra moscas e capas de proteção contra moscas dão alguma proteção contra os raios UV e evitam queimaduras, zinco e/ou outras formas de protetor solar aplicados na pele rosa ao redor do focinho e na face irá evitar queimaduras solares no futuro.

Fonte: Lucky Pony

quarta-feira, 28 de março de 2012

Corrida de Muares?

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Aqueles que seguem as corridas Triple Crown toda primavera podem não ter percebido que as corridas de muares estão se tornando cada vez mais populares nos estados do oeste (EUA). “California é o local mais quente no momento nas corridas de muares,” diz Don Jacklin, presidente do American Mule Racing Association. “Os Fãs adoram”

Aproximadamente 70 muares correm no circuito. Muares tend to be better sprinters than distance runners. Eles podem correr mais rápido do que os cavalos árabes e os appaloosas, mas não tão rápido quanto o quarto de milha e o puro sangue inglês.

Um dia típico nas corridas de muares começa com duas ou três corridas de quarto de milha e puro sangue inglês, e uma sem raça definida. Os mesmos jockeys que montam os cavalos, montam nos muares.Por existirem poucos concorrentes há normalmente apenas uma corrida de muares, e muitas vezes é a corrida final do dia.


Mas tudo isso pode mudar com a clonagem de Idaho Gem. Ele é um irmão genético de Taz, um campeão mundial e reservado campeão do circuito nos últimos três anos. O atual campeão mundial é Black Ruby, uma mula.

“Os melhores muares para corrida são as mulas,” diz Jacklin. “Todo mundo quer Black Ruby.”

Talvez ela deva ser clonada.

Link: http://www.muleracing.org/

Fonte: Genome News Network

terça-feira, 27 de março de 2012

ALOE VERA NA VETERINÁRIA

 

A eficácia do Aloe no uso em animais parece ser evidente por si mesmo. Na realidade, a sua credibilidade clínica repousa nos resultados notáveis de seu uso em animais de testes de laboratório, não apenas nos estudos toxicológicos, mas também sobre animais e sobre culturas de tecido animal em vários exames bacteriológicos. Há várias razões para tratar os animais com Aloe, mas dentre elas e talvez a mais importante, porque elas ajudam a responder o desafio de que o tratamento com Aloe Vera é primeiramente “mental”, isto é, uma cura psicossomática, para problemas psicossomáticos. “A mente simplesmente decide se ela deseja fazer o corpo ficar bem. O corpo não tem escolha”, é o repúdio que nós freqüentemente ouvimos os puristas fazerem sobre a planta que cura. Nós respondemos a isto, fazendo uma simples observação: que os animais não podem fazer escolhas mentais ou morais entre diferentes tipos de tratamentos.

Quaisquer que sejam os tratamentos a que eles sejam submetidos devido a suas doenças reais, não podem vir do poder de suas mentes porque seus níveis de inteligência não capacitam estes animais e perceberem os traumas que os envolveram. Quaisquer que sejam os tratamentos que eles recebam terão sucesso pela virtude deste tratamento e não porque seja um placebo disfarçado em remédio.

A segunda razão é um método empírico amplamente usado: qualquer coisa que funciona nos homens, funciona nos animais e vice-versa. Nas necessidades similares de tratamento com animais, o Aloe Vera, é também bactericida, virucida e fungicida, antiinflamatório, nutritivo, emoliente, penetrativo e excelente na renovação de tecidos lesionados, tanto na sua atividade enzimática, quanto através do aminoácido composto. Além disso, ele é uma excelente modalidade de tratamento para ossos, articulações e tendinites (problemas comuns na raça eqüina).


Sua ampla extensão de potenciais habilita tanto os veterinários como leigos a tratar todos os tipos de animais desde os bichinhos de estimação até criação de gado.

USO EM EQÜINOS
Nos últimos anos, surgiu interesse no potencial médico da planta e isso também passou para a Medicina Veterinária. Os produtos de Aloe Vera são promovidos pelo tratamento de animais e há fornecedores que trabalham para promover produtos de uso em cavalos e animais de granja (aves e coelhos, por exemplo).

Apenas das reservas, resolvemos utilizar uma quantidade do gel para avaliar o produto em condições específicas, usaram-se duas formas de extrato do Aloe Vera nos casos clínicos com eqüinos: um gel oral (misturado com alimentos) e um gel tópico como loção epidérmica. Os casos epidérmicos foram tratados usando Aloe Vera, com base em experiência estabelecida com outros produtos tópicos, usou-se o extrato da planta em lesões que respondem de forma previsível a outros medicamentos e comparam-se os resultados.

Para o Gel oral, elegeu-se a Síndrome de Letargia, que quase não tem respondido à terapia normal e que oferecia a oportunidade de explicar aos clientes que se usaria o Aloe Vera porque havia pouco a fazer com medicamentos tradicionais. Cavalos afetados por essa doença têm contagem de leucócitos inferior à normal quando comparados a cavalos de idêntico tipo, idade e condições. Freqüentemente, tem bom apetite e podem estar em boas condições. Tem pouca tolerância a exercícios e estar letárgicos nos estábulos. Alguns cavalos mostram uma anemia concomitante.

A doença poderia ser secundária de infecção respiratória virótica ou bacteriana, mas em outros cavalos não havia uma causa óbvia e o dono simplesmente informava que o cavalo estava decaído e fraco. Devido a semelhança com as síndromes humanas pós-viróticas ou virose persistente, pensou-se que o responsável fosse um agente virótico, mas até agora não se produziu isolamento ou identificação de nenhum vírus.

Sem nenhum tratamento, alguns cavalos se recuperariam com descanso e tempo, mas outros ficariam letárgicos por meses até o final. Nessa experiência, suplemento multivitamínico, antibiótico e terapias normais fracassaram. Foram tratados casos de leucopenia persistente e letargia com gel de aloe vera em uma proporção de 240 ml por dia de 3 a 5 semanas. Todos os cavalos incluídos no teste tiveram leucopenia e depressão, mas sem outros sinais de doenças ou infecção. Alguns receberam previamente outros tratamentos, inclusive multivitaminas e imunoestimulantes, como extrato de paredes de células de bactérias ou levamisole. Nenhum dos cavalos recebeu tratamento coincidente enquanto se tratava com Aloe Vera.

Os resultados indicam que significativa porção dos cavalos responde à medicação com Aloe oral. Nos animais que mostraram aumento no total de leucócitos, houve também aumento na vitalidade e tolerância de exercícios. Os animais que não melhoraram foram separados para descansar mais. Estes resultados são significativamente melhores que os de experiência com outros tratamentos ou só com descanso.

Agora, utilizando o processo patenteado de estabilizar o gel, rico em nutrientes, foram desvendados os segredos dessa valiosa planta e a fez amplamente disponível numa incrível gama de produtos que se estende de complementos alimentares a shampoos e cremes para a pele. E ainda há mais novidades: veterinários, tratadores e criadores de animais, têm descoberto que os benefícios do Aloe Vera não são restritos aos seres humanos.

PRODUTOS A USAR
- SUCO DE ALOE VERA PURO & SUCO DE ALOE COM MAÇÃ E UVA DO MONTE
Adequados para todos os animais, os líquidos são rapidamente absorvidos quando colocados na comida, apesar de alguns animais como gatos, preferirem que sejam misturados na água. A bebida de Aloe Vera tem efeito tonificante, ajudando a manter um apetite saudável e revitalizando os níveis de energia. Aloe Vera também tem um efeito calmante, atuando para reduzir a sensibilidade de seu animal a irritações externas, isto é, o Aloe Vera é um suplemento ideal para manter seus animais favoritos sempre prontos para o que der e vier. Sendo um produto natural, não contamina o sangue, e é adequado para cavalos de passeio e até mesmo os de alta performace (de corridas ou saltos).

- GEL DE ALOE VERA
Historicamente, o Aloe Vera tem sido usada para amenizar as irritações da pele, incluindo cortes e picadas. É um gel denso com propriedades antifungicida e bactericidas, que lubrifica e restaura tecidos danificados em áreas sensíveis. Sua alta capacidade de penetração ajuda a reduzir o tempo de cicatrização. É particularmente benéfico em cavalos quando aplicado em irritações próximas a boca, normalmente causadas pela fricção da pele quando mastigam.

- EXTRATO DE ALOE VERA
Ideal para limpar feridas delicadas, antes da aplicação de outros produtos. Ótimo para problema nos olhos, ouvidos, boca, garganta, etc... Usar embebido em gases em ferimentos, luxações, inflamações, etc... Dependendo do caso pode ser aplicado como injeção intramuscular e intravenosa para combater eficazmente, infecções, inflamações, febres e dores. Pelo anus no combate a parvovirose. Para lavar abcessos e furúnculos. Ativar o Spray de Aloe e Ervas Medicinais e o gel quando necessário.

- SABONETE NEUTRO LIQUIDO DE ALOE VERA
Rico em Aloe Vera suave, este produto com fórmula que não arde nos olhos, sendo excelente para limpar animais grandes e pequenos. Igualmente adequado para remover barro após um passeio no campo e lavar pele delicada antes da aplicação de outros produtos, limpa sem irritar. Vem com um bico especial que faz a hora do banho ficar menos bagunçada, mesmo os animais que não cooperam.

- SHAMPOO NEUTRO DE ALOE VERA
Aloe Vera adiciona benefícios antifungicida e bactericidas a este shampoo suave, mas de limpeza profunda. Combinado às propriedades hidratantes e condicionadoras do óleo de jojoba, ele deixará os pelos de seu animal brilhantes, saudáveis e desembaraçados. Não arde nos olhos.

- CREME DE ALOE COM PROPOLIS
Um dos nossos mais populares produtos para humanos, sendo este creme igualmente benéfico aos animais. Própolis é um agente natural, usado pelas abelhas para manter a saúde da colméia. Combinado o Aloe a própolis, temos um produto que não só ameniza as irritações e infecções como hidrata enquanto atua. Também contém em sua fórmula confrei e camomila, duas das melhores ervas para tratamento da pele, além de vitaminas A e E, reconhecidas por suas propriedades naturais para o condicionamento da pele.

- GEL DENTAL COM ALOE E PRÓPOLIS
Como para os humanos, esta saborosa pasta de dentes é ideal para os dentes de seu bichinho de estimação. Reduz a formação de placas e tártaro nos dentes, enquanto reforça as gengivas.

- POLLEN
Diretamente da colméia, este é um excelente modo de preparar o corpo para combater alergias, assim como é também um ótimo suplemento de energia para antes ou depois de períodos de exercícios.

- BASTÃO DE ALOE
Este compacto produto está sempre à mão para levar as propriedades do Aloe a pequenas áreas, com picadas de insetos, arranhões, etc...

- SPRAY DE ALOE E ERVAS MEDICINAIS
Feito com alta percentagem de Aloe Vera esterilizada, embalado com conveniente bico vaporizador, o líquido pode ser borrifado diretamente nas áreas delicadas do animal para amenizar irritações ou em áreas maiores para limpar antes da aplicação do Gel de Aloe Vera. Quando diluído em água, este produto é ideal para os olhos irritados e limpeza de ouvidos. Este produto pode também ser borrifado diretamente no pelo do animal para dar brilho e força, combater pulgas e carrapatos, no aparelho genital e no pós-parto.

- LOÇÃO BALSÂMICA DE ALOE
Indicado para dermatoses, machucados, torções, luxações. Alivia as dores da inflamação. Aplicado após o Extrato de Aloe Vera potencializa suas propriedades.


- PRÓPOLIS
Antibiótico natural por excelência do mundo animal para animais. Sem efeitos colaterais.

O uso da Aloe Vera para o cuidado dos animais é um costume milenar.Na literatura do século XVII foram encontradas referências à “Aloe dos Cavalos” e ao boom que gerou na indústria de fundo de quintal devido ao rápido aumento na demanda do produto.

Segundo as declarações do Dr. J. E. Crewe, em 1937, no Minnesota Journal of Medicine, a Aloe vera, embora de pouco uso para os humanos, era amplamente utilizada na veterinária. Mas só nos últimos quarenta anos estudos científicos passaram a verificar o quanto o conhecimento e as práticas transmitidas por tradição têm de verdadeiro a respeito da Aloe vera. Segundo o médico inglês Dr. Alasdair Barcrof, autor do livro Aloe vera – Nature’s legendary Healer[1], o número de veterinários que fazem uso do gel da Aloe vera estabilizada em suas clínicas vem aumentando, assim como o de proprietários de animais encantados com seus benefícios.

Em 1975, o Dr. Robert Northway, de Van Nuys (Califórnia), relatava o sucesso alcançado no tratamento de 42 cães, 28 gatos e quatro cavalos, com tênia, atopia, uma infinidade de fungos, problemas nos ossos, articulações, tendinite etc., com os produtos à base do gel de Aloe vera estabilizado, e concluía que eles eram tão bons, senão superiores, aos medicamentos convencionais. Nessa mesma época também era grande o entusiasmo dos produtores de leite em relação ao gel da Aloe vera. Em 1985, o Dr. Richard E. Holland e o Dr. Bill C. Coats publicam o excelente livro "Creatures in our Care" (“Criaturas sob nossos cuidados”), levando ao conhecimento público os extraordinários benefícios por eles alcançados com os produtos à base de Aloe vera estabilizado na sua prática veterinária. Nessa publicação, com fotos coloridas e minuciosos detalhes, encontram-se documentados os mais diversos problemas de saúde com animais de pequeno e grande porte, tanto domésticos como de fazenda.

O encontro do Dr. Holland, então preeminente veterinário de Minnesotta, com a fábrica dos produtos à base de Aloe Vera se deu em 1979, época em que, desapontado com a falta de visão holística da veterinária moderna, ele buscava alternativas. Levando a linha completa de produtos para sua clínica, não tardou a constatar a infinidade de situações – dos ácaros nas orelhas dos coelhos ao útero virado das vacas – em que eles produziam surpreendentes resultados.

O sucesso clínico junto aos animais põe fim à hipótese de que os processos de cura alcançados com a Aloe vera sejam psicossomáticos, pois os animais vivem fora da interferência dos processos mentais, embora saibam reconhecer o que lhes faz bem, como veremos no testemunho de um senhor contando que seu cão manifestava profunda alegria toda vez que ele pegava um tubo do creme de Gel de Aloe vera. Outra lição a ser tirada do sucesso na veterinária é o aspecto da metodologia que, mesmo empírica, pode servir de bússola para os humanos, pois, se atuam sobre os animais, igualmente funcionam para o nosso organismo. (Pessoalmente, depois de ter tomado conhecimento das várias situações em que os produtos foram utilizados com sucesso na veterinária, não hesito mais em fazer uso semelhante.)

AS INDICAÇÕES DO DR. ALASDAIR BARCROFT[2]
Os produtos mais indicados para diferentes condições veterinárias, segundo o Dr. Barcroft.

  • Abscessos - Extrato de Aloe Vera e Spray de Aloe com ervas medicinais

  • Articulações inflamadas - Extrato de Aloe Vera, Loção Balsâmica de Aloe e Suco de Aloe vera Puro.

  • Artrite - Suco de Aloe Vera Puro e Loção Balsâmica de Aloe

  • Catarro - Extrato de Aloe Vera(2 ou 3 gotas nas narinas 3x por dia

  • Conjuntivite - Extrato de Aloe Vera

  • Contusão - Extrato de Aloe Vera, Gel de Aloe Vera (misturar 10 gotas de extrato à uma porção de gel e massagear).

  • Convalescença - Suco de Aloe Vera Puro.

  • Coriza - Extrato de Aloe Vera (2 ou 3 gotas nas narinas 3x por dia).

  • Cortes - Extrato de Aloe Vera, Gel de Aloe vera e Suco de Aloe Vera Puro.

  • Diarréia - Suco de Aloe Puro e Própolis

  • Distensão de ligamentos - Extrato de Aloe Vera, Loção Balsâmica de Aloe, Spray de Aloe com Ervas Medicinais e Suco de Aloe com Glucosamina.

  • Distensões - Extrato de Aloe Vera ou Spray de Aloe com ervas Medicinais, mais Loção Balsâmica de Aloe, Suco de Aloe Vera Puro e Suco de Aloe com Glucosamina.

  • Erupções - Extrato e Aloe vera e Gel de Aloe Vera, Suco de Aloe Vera e Própolis .

  • Faringite - Extrato de Aloe Vera.

  • Feridas abertas - Limpar com Extrato de Aloe Vera e Gel de Aloe Vera.

  • Feridas na boca - Gel de Aloe Vera.

  • Feridas na garganta - Extrato de Aloe vera com Gel de Aloe Vera e Própolis.

  • Feridas nas patas - Extrato de Aloe Vera com Gel de Aloe vera.

  • Infecções de garganta - Associar 50 g de Extrato de Aloe Vera e gel de Aloe (na garganta 2x por dia) .

  • Infecções uterinas - Extrato de Aloe e Spray de Aloe com Ervas Medicinais.

  • Infecções - Extrato de Aloe, Loção de Aloe com Jojoba, Loção Balsâmica de Aloe, Suco de Aloe Vera Puro e Propolis.

  • Inflamações - Extrato de Aloe e Spray de Aloe, Loção Balsâmica, Suco Puro e Própolis .

  • Laminitis - Suco de Aloe Puro.

  • Picadas - Spray de Aloe e Gel de Aloe.

  • Problemas de pele - Extrato de Aloe, Loção de Aloe, Gel de Aloe, Creme de Aloe com Própolis e Suco de Aloe Puro.

  • Queimaduras - Extrato de Aloe e Gel de Aloe.

  • Respiração difícil - Extrato de Aloe e gel de Aloe (no fundo da garganta) e Suco de Aloe vera Puro.

  • Sangue na urina - Suco de Aloe com Maçã e Uva do Monte.

  • Sarcóides - Gel de Aloe Vera e Propolis.

  • Tosse - Extrato de Aloe e Gel de Aloe (no fundo da garganta, várias vezes/dia).

  • Tumefações - Loção Balsâmica de Aloe, Gel de Aloe, Extrato e Aloe e Suco de Aloe Vera Puro.

  • Tumescências dolorosas - Suco de Aloe vera Puro, Extrato de Aloe e Gel de Aloe vera.

  • Verrugas - Friccionar várias vezes por dia o Gel de Aloe Vera.

  • Viroses - Suco de Aloe vera Puro.

AS INDICAÇÕES DO DR. RICHARD E. HOLLAND

Segue o resumo de como os produtos que foram utilizados na clínica Holland Veterinary, como único modo de tratamento ou principal fonte medicamentosa, tal como se encontra no livro Creatures in our Care.
Publicado em 1976, pela própria clínica, em edição limitada, ele é hoje jóia rara. Uma pena, pois a ampla documentação fotográfica que traz já fala por si – sem “ver” não dá para acreditar e quem “vê” não tem como duvidar do que é capaz! Vejamos, pois, o que já na década de 70 o Dr. Holland sugeria como medidas preventivas, primeiros socorros ou forma de tratamento alternativo para aqueles que queiram estender aos animais as vantagens do gel da Aloe vera barbadensis Miller. A simplicidade de alguns procedimentos é tal que qualquer um pode utilizá-los no âmbito doméstico.

A experiência veterinária não é obrigada a ficar restrita aos animais, pois a maioria do que funciona para eles também age sobre os humanos. Exatamente por isso, inúmeras pesquisas de medicamentos utilizam os animais como cobaias.

ABSCESSOS - Os abscessos devem ser perfurados na sua parte inferior, para que a força da gravidade facilite sua drenagem. Uma vez que esteja completamente drenado, com a ajuda de uma seringa lava-se o seu interior com Extrato de Aloe Vera. No caso de o abscesso ser pequeno, mas cheio de pus, deixa-se um algodão, permanentemente embebido com o extrato, sobre o local, por, no mínimo, 24 horas.

ALERGIAS - De modo geral, as alergias são patologias bastante complexas. Portanto, antes de se prescrever qualquer tratamento é necessário fazer uma análise completa do animal. Mas, para aliviar os sintomas de uma crise alérgica, entretanto, administra-se o Suco de Aloe Vera Puro. Concomitantemente, o pólen e/ou própolis pode ser igualmente útil. O suco administrado três ou quatro vezes ao dia alivia os casos agudos. Para cachorros e gatos pequenos, a quantidade de suco de Aloe é de 30 ml/dia. Para animais médios ou maiores, domésticos ou de fazenda, a quantidade varia entre 60 e 120 ml/dia. O suco pode ser administrado tanto puro como misturado à água ou à ração. Contra a alergia, pode-se ainda administrar injeções intramusculares de Extrato de Aloe duas vezes ao dia, na dosagem de 1 a 5 cc para pequenos animais e de até 30 cc para animais maiores. O Pollen é igualmente útil para o controle das alergias dos animais. Para cachorros e gatos, inicia-se com ½ comprimido duas vezes ao dia durante a primeira semana. Na segunda semana, a dose sobe para três meios comprimidos. Na terceira e quarta semanas, ela é aumentada para quatro doses de ½ comprimido.

ANEMIA - Para cachorros e gatos recomenda-se a administração diária de 30 ml de Suco de Aloe vera Puro e mais quatro a oito tabletes de Pollen. Animais de maior porte devem ingerir 60 ml de suco de Aloe vera e até 16 tabletes de Pollen. Todos podem ser tomados em separado ou junto à ração. Um tablete diário de Pollen é um excelente preventivo contra a anemia.

ARTRITE - No caso da artrite infecciosa recomendam-se injeções intramusculares de Extrato de Aloe uma a duas vezes ao dia, além da ingestão do Suco de Aloe vera Puro duas vezes ao dia. Isso aliviará tanto a dor como o inchaço, podendo servir também como suporte a outras terapias ainda mais específicas. No caso de junta exposta, lava-se o local com 10 cc de Extrato de Aloe quatro vezes ao dia. Se as juntas estiverem inchadas com pus, após a desobstrução (se for coberta de pêlos, será preciso raspá-los) e limpeza da área, o pus deve ser aspirado por uma agulha de seringa e, sem retirar a agulha, no mesmo local injetar de 1 a 10 cc de Extrato de Aloe. Alguns animais também reagem positivamente à aplicação da Loção Balsâmica de Aloe, que deve ser bem friccionado sobre o local quatro vezes ao dia. Nota: Como a artrite é conseqüência de uma alimentação ácida desequilibrada, é preciso que a dieta do animal também seja redimensionada.

BOLAS DE PELOS NA GARGANTA. - Em casos de crise, a administração de uma colher de sopa de Suco de Aloe vera Puro duas vezes ao dia pode ser suficiente para remover a bola de pêlos. Esse é um problema que normalmente ocorre com os gatos que vivem se lambendo em decorrência de outras complicações como verme, cistite ou perda de pêlo por desequilíbrio nutricional. Para evitar que o problema se repita, vale a pena administrar uma dose do suco uma vez por semana, além de redimensionar a alimentação do animal, aumentar a freqüência da escovação dos pêlos e, se for o caso, administrar-lhe um vermífugo.

CALOS - Porções generosas de Loção de Aloe Com Jojoba deverão ser friccionadas diretamente no local para amaciar a calosidade e reduzir a dor.

CASTRAÇÃO - No caso de castração de gatos, vacas, porcos e cavalos, a área é deixada geralmente aberta. Assim sendo, a aplicação do Extrato de Aloe diretamente no local minimiza o sangramento, o inchaço e a possibilidade de infecção pós-operatória. Nos cachorros, entretanto, costuma-se fazer uma sutura no local. Nesse caso, recomenda-se, então, a aplicação do Gel de Aloe vera por cima dos pontos para promover uma cicatrização mais rápida e diminuir a dor.

CATARATA - Dependendo do tamanho e da reação do animal pinga-se de uma a duas gotas de Extrato de Aloe em cada um dos olhos, duas vezes ao dia. Se essa freqüência não for suficiente, o extrato pode ser aplicado até quatro vezes ao dia. Se o animal se mostrar extremamente sensível à ardência do produto, o extrato pode ser diluído em água na proporção de 50-50%.

CICATRIZAÇÃO - Qualquer problema de cicatrização pode ser prevenido e facilmente controlado pela utilização do Gel de Aloe vera. Aplicar, alternadamente, com a Loção de Aloe com Jojoba sobre a área, com bastante freqüência durante o dia. Se possível, massagear levemente o produto para facilitara sua penetração.

CÓRNEA COBERTA COM UMA PELÍCULA - Pingar duas gotas de Extrato de Aloe em cada um dos olhos duas a três vezes ao dia. Esse tratamento promove uma melhora em mais de 50% de visibilidade para os animais.

DIARRÉIA - Para gatos e cachorros, dependendo do tamanho do animal, administra-se de uma colher de sopa a 60 ml de Suco de Aloe Vera Puro, duas a três vezes ao dia. Paralelamente, aplicam-se injeções intramusculares de 2 cc de Extrato de Aloe nos gatos e de até 5 cc nos cachorros. Um ou dois tabletes de Propolis podem ser administrados duas vezes ao dia, como apoio à ação do Suco de Aloe.

DISFUNÇÕES RENAIS - O suco de Aloe vera é um excelente depurador dos rins. E se os rins estão enfraquecidos, paralelamente ele promove a limpeza das toxinas acumuladas no sangue, facilitando o seu trabalho. Para acelerar essa desintoxicação, utilizam-se aplicações intravenosas de Extrato de Aloe de 20 cc para animais com menos de 50 kg e de até 60 cc para animais com mais de 200 kg, duas vezes ao dia. (Injeções intravenosas têm que ser aplicadas muito lentamente.)

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS - As bronquites podem ser tratadas com injeções intratraqueais ou inalações de Extrato de Aloe. Desse modo, o gel da Aloe vera entra em contato direto com os tecidos inflamados e age mais rapidamente sobre o inchaço e a infecção. Se houver febre, pode- se administrar injeções intravenosas ou intramusculares de Extrato de Aloe, ou ainda acrescentar o Suco de Aloe Vera à comida ou à água do animal. As pneumonias são tratadas com injeções intramusculares ou intravenosas de Extrato de Aloe. Mas, para acelerar a revitalização do organismo, o mais recomendável são sessões de inalação de Extrato de Aloe ou Gel de Aloe Vera, duas a quatro vezes ao dia. Contra obstrução das vias nasais, a inalação com o Extrato de Aloe junto à ingestão do Suco de Aloe vera Puro, na ordem de 60 a 120 ml diários, é extremamente eficaz. Aplicações de Loção Balsâmica de Aloe sobre a área dos sínus também ajudam a acelerar a desobstrução nasal.

EDEMAS - Inchaços musculares devem ser tratados com Loçao Balsâmica de Aloe seguido de Gel de Aloe com Canela, levemente friccionados sobre a área. Esse tratamento deve ser repetido de duas a quatro vezes ao dia.

ESFOLADURAS - O primeiro passo é limpar a área com o Extrato de Aloe ou com Spray de Aloe com Ervas Medicinais, como segunda opção. Se não for possível repetir essa operação quatro vezes ao dia, aplicar o Gel de Aloe vera ou Loção de Aloe com Jojoba ao menos uma vez por dia. Nos animais com pêlos compridos, esses precisarão ser cortados para desobstruir a área.

FERIMENTOS - Devido à grande diversidade de situações expomos as linhas gerais dos cuidados a serem dados às feridas. Cabe ao leitor, porém, escolher a seqüência que parece ser a mais apropriada ao animal. Primeiramente deve ser feita a limpeza da área com o Shampoo Neutro de Aloe Vera. Atuando de modo extremamente gentil sobre os tecidos, ele ajuda a soltar a sujeira e, assim, reduz a possibilidade de uma futura infecção. Se houver necessidade de raspar os pêlos para liberar a área, sua espuma também ajudará. Após essa primeira limpeza, deve-se utilizar o Gel de Aloe vera para retirar qualquer sujeira que ainda tenha restado. Se a ferida for profunda, o Extrato de Aloe é mais recomendado. Enquanto algumas feridas podem ser deixadas em aberto, outras, por serem maiores, necessitam de uma cobertura que as proteja de qualquer possibilidade de contaminação. Para impedir que o animal fique lambendo o local, recomenda-se cobri-lo com uma bandagem ou atadura. No caso de feridas profundas, a bandagem deve ser trocada uma vez ao dia. Ao abrir o curativo, comece por limpar a ferida com Extrato de Aloe. Uma vez que o local esteja limpo, aplica-se o Gel de Aloe vera antes de fechá-lo novamente.

FISTULA ANAL - Essa é uma patologia típica dos cachorros. Tratá-la antes que a fístula se rompa facilita que o pus seja expelido manualmente, com a ajuda do polegar e do indicador para espremê-lo. A secreção deve ser recolhida com um chumaço de algodão. Uma vez que a glândula esteja vazia, injeta-se 1 cc de Extrato de Aloe dentro dela. No caso de a fístula já estar mais desenvolvida, limpe a área com o extrato e então aplique Gel de Aloe vera. Repita essa operação duas a três vezes ao dia.

FUNGOS - Aplicações freqüentes de Extrato de Aloe e Gel de Aloe vera devem ser feitas nas áreas infectadas. Fungos bucais podem ser eliminados com a administração de generosas quantidades de Gel de Aloe vera esfregado, no mínimo, quatro vezes ao dia sobre a área afetada.

GASES - Não é raro o caso de vacas e cavalos morrerem em decorrência da pressão interna dos gases. E em caso de emergência, a única possibilidade de salvar o animal é perfurar o lado esquerdo do seu estômago. Nesse caso, após todo o gás ter sido expelido, injetam-se vários mililitros de Suco de Aloe vera Puro diretamente dentro dessa parte do estômago. Se a situação for detectada a tempo, 120 ml de Suco Aloe vera Puro ingeridos via oral podem ser suficientes para prevenir o perigo de os gases virem a bloquear o esôfago ou o duodeno. Entretanto, caso isso não aconteça, a intervenção cirúrgica é inevitável. Em animais domésticos, os gases são, geralmente, decorrentes do excessivo consumo de alimentos ou da ingestão de alimentos que fermentam ou que lhe são incompatíveis.

GOTA - A gota é uma doença que geralmente afetas galinhas e pássaros engaiolados. Sua causa é o depósito de ácido úrico nas juntas, no pé ou dentro do abdome – situação fatal. Nesse caso, a área afetada deve ser mantida recoberta com um algodão ou gaze saturada com Extrato de Aloe ou com Gel de Aloe vera.

HEMATOMAS - O Extrato de Aloe deve ser esfregado sobre o local afetado, pois, penetrando na pele, dispersa o sangue acumulado. Para prevenir hemorragias, basta embeber um chumaço de algodão com o Extrato de Aloe e imediatamente aplicá-lo sobre o local. Posteriormente, friccionar levemente o Gel de Aloe vera sobre a área afetada. Esse procedimento ajuda a aliviar a dor e a regenerar os tecidos e os vasos sangüíneos.

INFECÇÕES VIRÓTICAS - Os vírus podem causar pneumonia, doenças de pele e inúmeras outras doenças. Apesar de a Aloe vera ter propriedades antivirais, sua eficiência depende do contato direto com o vírus. Por isso, as propriedades antiinfecciosas da Aloe vera são maximizadas quando ela é utilizada topicamente. No caso de lesões ulcerativas na pele ou membranas mucosas, a combinação de um tablete de Propolis amassado com 30 ml de Gel Aloe vera deve ser aplicada de duas a quatro vezes ao dia sobre o local – é o que se tem observado funcionar melhor em gatos e cachorros. Para problemas mais sérios ou animais de maior porte, a dosagem deve ser proporcionalmente aumentada. Injeções de Extrato de Aloe agem mais rapidamente sobre o organismo – estimula o sistema imunológico, diminui o inchaço, melhora a circulação, acelera a remoção dos tecidos mortos – impedindo que o vírus permaneça no organismo por mais tempo. A própolis é também recomendada para os gatos, cachorros e animais de pequeno porte. Administrar de um a dois tabletes de Propolis duas vezes ao dia, podendo chegar a um tablete a cada duas horas, oito vezes ao dia, nos casos mais graves. Animais de maior porte necessitarão de um maior número de tabletes.


LESÕES NOS TENDÕES - Seja qual for o tipo da lesão nos tendões, deve-se envolver a parte inferior da perna do cavalo com um pedaço de feltro e embebê-lo com Extrato de Aloe duas a três vezes ao dia.

MASTITE - Diariamente deve-se raspar a área antes de aplicar o Gel de Aloe vera.

PICADAS DE INSETOS - A Loção Balsâmica de Aloe é um excelente repelente de insetos e o mais indicado para aliviar a dor da picada. Nesse caso, entretanto, deve-se também aplicar o Gel de Aloe vera sobre a Loção Balsâmica de Aloe para acelerar o processo da regeneração cutânea. Como agente preventivo, o Loção deve ser aplicado nas patas e pernas dos animais antes de eles entrarem em áreas infestada de insetos e carrapatos.

PRISÃO DE VENTRE - Nos casos de prisão de ventre, é imperativo que se reveja a dieta do animal para que o equilíbrio entre fibras e nutrientes seja restaurado. A administração do Suco de Aloe vera Puro é igualmente importante, pois ele acrescenta as enzimas proteolíticas que promovem a decomposição das fezes duras e aumentam o peristaltismo do cólon. Para os cachorros de grande porte, recomendam-se doses de 30 ml a cada duas horas até que ele evacue normalmente ou que as fezes sejam eliminadas através da diarréia – conseqüência natural da decomposição das fezes –, que poderá se manter até que a evacuação seja normalizada. Para gatos ou cachorros pequenos, uma colher de chá a cada duas horas é a dose mais indicada. Para porcos, vacas e cavalos, a dose é de 60 a 120 ml a cada duas horas.

PROBLEMAS DE ESTÔMAGO - O Suco de Aloe vera Puro é excelente contra qualquer tipo de complicação estomacal. Na maioria dos casos, ele deve ser administrado com a freqüência mínima de três a quatro vezes por dia. Cachorros, dependendo do tamanho, devem ingerir de 30 a 120 ml por dia. Para gatos e cachorros pequenos, a dose é de uma colher de chá (5 cc) de quatro a seis vezes por dia.

PROBLEMAS DE OUVIDO - O Extrato de Aloe é um específico para limpar e curar problemas de ouvidos. O tratamento deve ser iniciado enchendo-se o canal auditivo com o Extrato. Em seguida, para que a cera se dissolva e pedaços de peles mortas ou qualquer resíduo possam ser liberados, massageia-se a parte externa por uns dois minutos. Havendo pus, o Extrato ajuda a secar as secreções.

PROBLEMAS NO CASCO - Fissura no casco é tratada com freqüentes aplicações de Loção Hifratante de Aloe, que o amacia enquanto promove sua cicatrização. A perfuração do casco, um problema mais comum aos cavalos, deve ser tratado, inicialmente, preenchendo-se o local com o Extrato de Aloe para desinfetá-lo. Em seguida, aplica-se uma porção generosa de Gel de Aloe vera e protege-se a área com uma bandagem, que deve ser retirada em cinco dias. Se depois disso o cavalo continuar mancando, aplicar mais uma vez o Gel de Aloe vera e voltar a cobrir o local. Em caso de febre, aplica-se uma injeção de 30 cc de Extrato de Aloer no animal.

PULGA NOS OUVIDOS - Limpar o canal auditivo com um algodão embebido em Extrato de Aloe. No caso de secreção profunda, utiliza-se um cotonete. Em seguida, preenche-se o canal auditivo com o Extrato e massageia-se a parte externa por dois minutos. Por fim, cobre-se com uma camada grossa de Gel de Aloe vera.

QUEIMADURAS - Nesses casos, primeiro aplica-se uma porção generosa de Extrato de Aloe diretamente sobre o local e, em seguida, cobre-se a área com Gel de Aloe vera e protege-se com uma bandagem. Adicionalmente, administra-se de 30 a 60 ml de Suco de Aloe vera Puro divididos em três ou quatro doses ao longo do dia. Com isso, combate-se a desidratação que o animal tenha sofrido. No caso das queimaduras de sol, aplica-se, primeiro, o Protetor Solar de Aloe Vera, depois, cobre-se o local com Gel Aloe vera, que protege a pele da escamação e promove uma revitalização dérmica mais rápida. Como medida preventiva, utiliza-se Protetor Solar antes que o animal, que vive dentro de casa, seja exposto ao sol forte. Uma vez que a nova pigmentação se forme, não há mais perigo de queimadura solar. Se a queimadura provocar inflamação excessiva, vale a pena aplicar injeções intramusculares de Extrato de Aloe para promover a redução da dor e do inchaço. Para cachorros e gatos, recomenda-se a dosagem de 5 cc. Para cavalos e vacas, de 30 cc.

CÂNCER - GENGIVITE - PROBLEMAS PERIODONTAIS

Câncer de Pele
Julho de 1982 – Câncer tomando a face, pescoço e peito de um English Pointer, depois de ter passado por 3 veterinários e tratamentos diferentes, nos últimos 4 meses.
Meio de setembro de 1982 – o mesmo cachorro, com a saúde 100% recuperada, após 6 semanas de tratamento interno e externo com Suco de Aloe Vera Puro.
Protocolo utilizado:

- Uso interno: Suco de Aloe Vera Puro misturado à comida.
- Uso externo: Suco de Aloe Vera Puro coado e borrifado duas vezes ao dia, deixando a área afetada completamente umedecida. (Embora nessa época não existisse ainda Spray de Aloe com Ervas Medicinais, somente Extrato de Aloe e o Suco de Aloe Vera Puro, a preferência foi dada a este último para diminuir os custos do tratamento, que acabou sendo 85% inferior aos outros alopáticos).

Câncer na Gengiva
O câncer na gengiva superior do cachorro já havia se expandido até por entre os dentes. Durante o processo de remoção dos tecidos por eletro-cirurgia, o Extrato de Aloe foi utilizado como fator de controle hemorrágico. Não havendo sobrado membrana mucosa suficiente para fechar a ferida com pontos e enquanto o cachorro ainda se encontrava sob o efeito da anestesia, a área foi coberta por Gel de Aloe Vera sobre uma gaze. Após a cirurgia, o Gel de Aloe Vera foi regularmente aplicado. Em 2 semanas a regeneração dos tecidos foi surpreendente. Em 3 semanas o processo de cura atingiu os 100%.

Problemas Periodontais
Problemas nos dentes e na gengiva são normalmente provocados por patologias sistêmicas, assim como os órgãos também podem ser afetados por doenças nos dentes e na gengiva – abscessos nos dentes podem também levar à morte. Por isso, tratamentos tópicos nem sempre são suficientes. De acordo com pesquisas desenvolvidas para o Aloe Vera of America, tanto o gel in natura, como o Extrato de Aloe e o Gel Dental de Aloe e Própolis mostraram ter forte poder de inibição sobre a bactéria strep mutans – microrganismo de grande resistência e “matéria-prima” das placas dentárias. Portanto, como medida preventiva, recomendamos que os dentes dos cachorros sejam escovados com Gel de Aloe Vera ou Gel Dental de Aloe e Própolis algumas vezes na semana. O excesso de tártaro dos dentes que atinge a gengiva causa sua retração, abscesso e a perda dos dentes. Esse problema pode ser revertido com aplicações de Gel de Aloe Vera, que não apenas combate as bactérias como promove a estimulação e regeneração dos tecidos da gengiva.


Um quadro de gengivite, com pus já saindo da linha da gengiva, precisa ser inicialmente limpo com algodão embebido de Extrato de Aloe antes da área ser revestida com Gel Aloe Vera para que a infecção seja combatida, os tecidos mortos naturalmente eliminados e outros novos sintetizados.
Caso uma intervenção cirúrgica seja necessária, o complexo de aminoácidos do gel de Aloe vera estabilizado promove o rápido crescimento de novos tecidos saudáveis.– A Clínica Holland jamais encontrou uma única contra indicação para o uso da Aloe vera nos animais –

INFECÇÃO - FRATURA - VERRUGA

Uma Infecção por Estreptococos
Através da corrente sangüínea, uma infecção por estreptococos, a partir do umbigo, provocou a ulceração do decúbito e o inchaço dos joelhos.
Reconhecendo a superioridade da Aloe vera em relação aos medicamentos farmacológicos, optou-se pelo uso exclusivo do Extrato de Aloe, Loção de Aloe com Jojoba e Gel de Aloe Vera, para eliminar o pus, combater à infecção, aumentar da circulação e acelerar a regeneração tissular.
O Protocolo Adotado:
- 1. Injeções de 10 cc (no mínimo) de EXtrato de Aloe, duas vezes ao dia, diretamente sobrea área afetada – a Aloe vera, além de atóxica, funciona sob o binômio dose-resposta. - 2. Massagens com generosas quantidades de Loção Balsâmica de Aloe para combater o edema e aumentar a flexibilidade e mobilidade das pernas.
- 3. Recobrir a área com Gel de Aloe Vera - assim muitas vacas, recuperam a saúde em umas três semanas e tiveram suas vidas a salvo.

Fraturas expostas no maxilar inferior de uma vaca
Inicialmente o local, já infeccionado, foi limpo com água e depois com Extrato de Aloe, que ajuda a reduzir a dor, a infecção e a inflamação.
Sobre a área exposta foi posta uma generosa quantidade de Gel de Aloe Vera, que além de ajudar a reduzir a dor, a infecção e a inflamação, tem uma viscosidade que facilita a adesão ao ferimento e impede a infecção dos ossos.


Foram 6 dias de duas aplicações diárias: Extrato de Aloe/Ge de Aloe Vera. No sétimo dia o ferimento havia fechado, impossibilitando qualquer contaminação futura sobre a fratura e promovendo a aceleração da cicatrização do osso. Após 4 semanas, a vaca já não apresentava maiores problemas para comer.


Ringworm é uma dermatite contagiosa e comum a todos os animais. Uma vez os pêlos raspados, a área deve ser diariamente limpa com Shampoo Neutro de Aloe Vera (esfregar por uns 10 min) e Extrato de Aloe ou Spray de Aloe e Ervas Medicinais, antes de ser recoberta por Gel de Aloe Vera.
Paralelamente, o suco de Aloe vera misturado à ração elimina a necessidade do uso de fungicidas, que tornam leite proibido para consumo e, por isso, precisa ser jogado fora. Em casos graves, aplicar 30cc de Extrato de Aloe uma ou duas vezes ao dia. Caso tenha afetado a área dos olhos (foto), o uso do Aloe é também mais seguro.


Verrugas são facilmente tratadas com aplicações diárias de Gel de Aloe Vera, que as fazem cair em uma ou no máximo duas semanas.

Infecções Respiratórias
Qualquer animal pode sofrer de infecção respiratória, principalmente no inverno. Como prevenção, o Suco de Aloe Vera Puro administrado como suplemento alimentar tem provado ser de grande eficiência, além de deixar os animais emocionalmente mais estáveis e menos vulneráveis ao estresse. Segundo a experiência da Holland Veterinary Clinic, o melhor tratamento contra o catarro, a tosse ou qualquer tipo de infecção sistêmica são injeções intravenosas (aplicadas muito lentamente) ou intramusculares de 20 cc a 60 cc de Extrato de Aloe uma ou duas vezes ao dia. (Para evitar edemas no local da picada, cada injeção intramuscular não deve ultrapassar 20 cc.) Assim é possível acelerar a eliminação do muco/catarro (sem perigo algum de sufocar o animal) e controlar a infecção para que ela não alcance os pulmões ou outras partes do organismo. Esse processo de cura, embora seja 50% mais prolongado do que o dos medicamentos alopáticos, evita qualquer efeito colateral tóxico ou alérgico inerente a todos os fármacos organismo e evita o desperdício do leite, que se torna imprópria ao consumo.
Bezerros e vacas respondem rapidamente à Aloe vera. Contra a tosse e a infecção pulmonar, injeções de 20 cc de Extrato de Aloe para os animais menores e de 30 cc a 60 cc para os maiores – a agulha é inserida entre os anéis de cartilagem da traquéia.


Contra o catarro, injeções na traquéia ou infusões intranasais de EXtrato de Aloe são de grande eficiência.


Contra infecções respiratórias, é fácil injetar com um bico plástico o Extrato de Aloe na narina dos gatos ou cachorros pequenos.


Nesse caso foram usados 10 cc de Extrato de Aloe em cada narina – procedimento que pode ser repetido duas vezes ao dia ou quantas vezes forem necessárias. Injeções intratraqueais também são usadas para o mesmo fim, mas devido à musculatura espessos dos porcos, aplicações intranasal são mais fáceis.

GOTA
A gota é uma doença que acontece não apenas nos humanos mas também em animais. Devido a uma deficiência metabólica o organismo deposita uma quantidade excessiva de ácido úrico (sodium biurato) nos ossos e juntas. Isso causa endurecimento dos tecidos, inchaço e dor. Embora possa se manifestar nos pulsos, braços, lóbulo da orelha, o mais comum é que ela apareça nas partes inferiores do corpo, seguindo as leis da gravidade. Devido ao alto grau de intoxicação e conseqüente rigidez dos tecidos, a dor e a dificuldade de movimentos aumentam. Esse quadro deve ser tratado tanto em nível sistêmico como tópico - nesse caso a substância mais utilizada na veterinária tem sido o DMSO (um primo do MSM) que, embora aumente a permeabilidade dos tecidos, tem de ter sua toxicidade neutralizada pelo alho. As aves de granja e os pássaros tropicais, sobre tudo os maiores, como os papagaios, são os mais atingidos. A gota é outra condição contra a qual o Aloe vera exerce uma ação extraordinária, sendo que seus efeitos positivos se estendem ao aumento do nível de energia, de disposição e prevenção às doenças infecciosas e funciona como um suplemento alimentar.
Tanto para as aves como para outros animais, a Aloe vera funciona como um desintoxicante sistêmico e potencializador de outros medicamentos.
Um papagaio vitima da Gota chegou à Clínica Holland com um grande depósito de ácido úrico enrijecido.


Nesse Caso o Tratamento foi: - Uso tópico – uma combinação de partes iguais de Extrato de Aloe, DMSO (um primo do MSM) e extrato de alho aplicada 2 vezes ao dia. - Via oral – 3 cc de Suco de Aloe Vera Puro, 4 vezes ao dia.


Em 2 dias as dores começaram a ceder e mais 2 dias o processo de cura estava completo. Através dos procedimentos “normais”, esse quadro só seria revertido em uns 24 dias, se é que isso seria alcançado.

Enregelamento dos Pés
Nugget era uma arara que ao fugir de casa por duas semanas, em um dos períodos mais frios da história do Texas, acabou sofrendo enregelamento dos pés – que de cinza claro se tornaram pretos e inchados – e um início de gangrena. Na tentativa de parar a infecção, foi medicada com antibióticos, mas o prognóstico era de que acabaria perdendo três dedos ou a perna, e provavelmente a vida. Diante deste veredicto, seu dono procurou Bill Coats (co-autor desse livro “Creatures in our care – The veterinary uses of Aloe vera”) com quem havia trabalhado em alguns vídeos sobre os benefícios da Aloe vera no campo da medicina e do atletismo. Assim foi instruído a inicialmente lavar seus pés com Extrato de Aloe, para dar tratamento de choque à infecção e eliminar grande parte dos tecidos mortos, e depois, tanto quanto possível, recobri-los com Gel de Aloe Vera. Se nos três primeiros dias isso foi uma tarefa árdua diante da resistência da arara em agonia, e cujo bico é extremamente afiado, a partir do quarto dia, já muito melhor, tudo ficou mais fácil, pois ela passou a oferecer os pés a serem tratados. Assim, o Gel de Aloe Vera passou a ser aplicado várias vezes ao dia. Em 2 semanas de aplicações do Gel de Aloe Vera já se notava diferenças e em 5 semanas os pés de Nugget estavam 100% restabelecidos.

A História de Tex
A experiência com a recuperação de Rusty foi crucial para a vida de Tex – um collie de 7 anos que, em conseqüência de um enregelamento, chegou Clinica Holland não apenas com três patas já com os ossos expostos, sangrando e inchadas, mas também começando a gangrenar – pois os veterinários já conheciam o potencial do complexo proteolítico enzimático do gel da Aloe vera em combater infecções, eliminar os tecidos danificados e promover a síntese de novos tecidos em tempo recorde.


Para que houvesse esperança de salvar as pernas de Tex e de ele voltar a andar era fundamental preservar ao máximo todos os tecidos saudáveis, por isso os procedimentos cirúrgicos de limpeza foram descartados e o Gel de Aloe Vera eleito como único agente terapêutico a ser empregado. E assim foi. Com aplicações diárias, a circulação das patas foi revitalizada, os tecidos mortos foram naturalmente eliminados e novos tecidos sintetizados, sem que qualquer infecção primária ou secundária aparecesse.


Após 60 dias pode-se ver a total regeneraçãodas patas, com exceção da pata traseira esquerda, mas que, sob qualquer outro tipo de tratamento, teria acabado amputada ou Tex teria perdido a vida.

Problemas de Pele
Inicialmente o local foi limpo com detergente ameno e com Extrato de Aloe, que além de desinfetar também facilita a remoção da crosta. Os pêlos foram raspados, para evitar qualquer contaminação periférica, e o Gel de Aloe Vera foi diariamente aplicado sobre toda a área afetada. Seis dias depois o processo de regeneração se mostra bastante avançado. Em 16 dias a ferida está quase fechada. Todo o processo de cura levou apenas 3 semanas.

Infecção Gerada por Pulgão Dentro da Orelha
Coelhos são extremamente sensíveis a infecções e qualquer irritação lhes é muito dolorosa. O interior da orelha de um coelho parece uma casca de árvore devido a uma infecção gerada por pulgão. O Extrato de Aloe embebido em algodão foi utilizado para:1. Amolecer a crosta 2. Facilitar a retirada dos tecidos mortos 3. Reduzir a infecção e a inflamação. 4. Aplacar a agonia do animal. Em 5 dias o animal estava totalmente recuperado. Se o protocolo tradicional, à base de medicamentos alopáticos, tivesse sido utilizado, o processo de cura teria levado pelo menos um mês,se é que ele pudesse ter sido alcançado.

Úlceras no Decúbito
Sofrendo de um processo de paralisia ascendente, um cachorro passou a permanecer sentado, que lhe provocou úlceras de terceiro e quarto grau no decúbito, chegando a atingir os ossos. Limpas com Extrato de Aloe, as úlceras passaram a ser recobertas com Creme de Aloe com Propolis, duas vezes ao dia. Após uma semana, os tecidos estavam totalmente regenerados. Cada dia mais os cachorros estão apresentando alergia às pulgas.As reações podem ser as mais diversas. Existem caso de alergia mais grave, mas em apenas 3 semanas, um caso de alergia a pulgas estava totalmente curado, com o seguinte tratamento:
1. Shampoo Neutro de Aloe Vera para a limpeza do local – remover as pulgas e os detritos, sem possibilidade de provocar qualquer alergia secundária.
2. Gel de Aloe Vera ou Loção de Aloe com Jojoba sobre o local.
3. 1 ou 2 colheres de Suco de Aloe Vera via oral - ajuda a equilibrar o organismo e a combater o estresse provocado pela reação alérgica.

PROBLEMAS NOS OLHOS
Nebulosidade nas Córneas

Após 2 semanas pingando Extrato de Aloe duas vezes ao dia os olhos já estavam praticamente limpos, segundo seu dono.
Úlcera nos Olhos
Uma semana de uso tópico de antibiótico parece ter acelerado ainda mais o processo de ulceração.
Na Clinica Holland, Extrato de Aloe foi borrifado diretamente sobre os olhos para limpar o pus e ainda uma segunda vez para mais uma limpeza.
Em 24 horas os olhos já estavam 80% limpos.
Em 48 horas não havia mais úlcera ou infecção alguma.
Conjuntivite / Queratite
Muito comum nas vacas, em casos graves,a regeneração da visão é praticamente impossível, mas o processo degenerativo pode ser freado com Extrato de Aloe.

Nebulosidade nas Córneas
A nebulosidade da córnea seja em conseqüência de uma úlcera ou da idade, se não for tratada, tende a piorar. Nesse caso ela foi associada a uma ulceração.
Extrato de Aloe borrifado diretamente nos olhos fez com que o processo de cura fosse 50% mais rápido do que qualquer outro tratamento tradicional.

FISTULA ANAL- DIARRÉIA – OTITE
Fístula Anal

Um caso clássico de fístula anal. A pressão do saco forçou uma ruptura. Assim, através de uma massagem com o indicador e o dedão, a glândula pode ser esvaziada de uma grande quantidade de material infectado.
Através da abertura, a glândula é preenchida com Extrato de Aloe, cuja atividade proteolítica enzimática promove a total eliminação do pus ou qualquer tecido morto remanescente e seu potencial bactericida combate a infecção. A ferida é, então, preenchida por um algodão com Extrato de Aloe.
Ao remover o algodão, 24 horas depois, pode-se ver a ferida totalmente limpa. O processo de cura total foi alcançado em apenas uma semana – seguindo procedimentos ortodoxos esse mesmo processo levaria, no mínimo, de 2 a 4 semanas.


Diarréia
O potencial de ação da Aloe vera, ao normalizar o estado fisiológico e regular o sistema de eliminação dos animais, é de grande eficiência contra a diarréia. Os bezerros privados do colostro (fundamental à maturação do sistema imunológico) antes de completarem 10 dias de vida, como reza a indústria leiteira, são extremamente vulneráveis e maiores vítimas da diarréia, que os deixam totalmente desidratados e enfraquecidos. A experiência dos fazendeiros do Delta Valley da Califórnia, descrita por Bill Coats e Robert Ahola no livro The Silent Healer (Sweet, Austin. 1984) não deixa dúvida do quanto o suco do gel de Aloe vera pode fazer pela rápida recuperação da saúde desses animais.

Otite
A infecção dos ouvidos é um dos quadros mais preocupantes devido às implicações que pode acarretar. Sua origem pode ser sistêmica ou de fontes externas, como acúmulo de sujeira e umidade, por falta de higiene, gerando um ambiente propício aos fungos e bactérias (cachorros de orelhas caídas são 3 vezes mais vulneráveis a esse tipo de infecção). A limpeza com álcool ou peróxico de hidrogênio (água oxigenada) pode ressecar e irritar ainda mais um canal auditivo já sensível.


Na experiência da Clinica Holland, contra o excesso de cera no ouvido, basta encher o canal auditivo com Extrato de Aloe e massageá-lo externamente por 2 minutos. Depois limpar e secar com algodão ou cotonete. No início de uma infecção, esse mesmo procedimento deve ser repetido duas vezes ao dia, pois o Extrato de Aloe tanto combate as bactérias como promove a eliminação dos tecidos mortos e reduz o inchaço – é impressionante a velocidade com que ele é absorvido pela mucosa. O pulgão é um dos principais protagonistas da otite dos animais, principalmente dos gatos. Em casos mais avançados, com pus. No caso da orelha estar infectada e inchada, aplicar Gel de Aloe Vera duas vezes ao dia. A remissão não deve levar mais do que alguns dias. No caso do inchaço ter fechado o canal auditivo, primeiro aplicar o Extrato de Aloe e depois o Gel de Aloe Vera até que ele se abra e possa ser limpo.


Com o uso da Aloe Vera, os procedimentos cirúrgicos foram reduzidos. Quando necessários, porém, o uso do Aloe vera durante e após a cirurgia tem ajudado a reduzir as hemorragias, a dor e os inchaços que acompanham esse procedimento. Além de a regeneração tissular ter sido mais rápida e a cicatriz muito reduzida.


Os 150 casos de otite, entre os quais alguns persistentes, tratados com Extrato de Aloe e Gel de Aloe Vera na Clinica Holland foram igualmente bem-sucedidos. Na experiência de dois anos do Dr. Ihor Basko, mais de 200 casos de otite crônica foram tratados com 100% de sucesso, não apenas com Extrato de Aloe e Gel de Aloe Vera, mas também substituindo os alimentos industrializados por grãos integrais, vegetais e concentrados protéicos.


Um caso de infecção crônica do ouvido precisou de cirurgia, pois o canal auditivo em forma de L estava impedindo a reversão do quadro. Além de doloroso, esse tipo de cirurgia promove um grande inchaço local.
Nessa operação, o Extrato de Aloe foi utilizado durante a cirurgia como agente coagulante para controlar hemorragias, enquanto o Gel de Aloe Vera foi utilizado para reduzir a dor e o inchaço pós-cirúrgico, enquanto ajudava a combater a causa primária.


Com duas aplicações diárias de Gel de Aloe Vera, o cachorro se recuperou sem qualquer problema, nem mesmo utilizou a pata para coçar, o que, eventualmente, poderia romper os pontos e irritar a área

VAGINA - ÚTERO – TETA


Tratamento da Ruptura da Cavidade Vaginal de uma vaca
Para reduzir o inchaço e a dor, ao mesmo tempo em que acelera a perfeita regeneração dos tecidos, basta recobrir a vagina, por dentro e por fora, com Gel de Aloe Vera. Esse tipo de ferimento tem grande facilidade de infeccionar. O Gel tanto esteriliza o local como acelera a eliminação dos tecidos necrosados.

Útero Inverso
A inversão do útero requer uma ação rápida para que o útero retorne ao interior do organismo. Nesse caso, como o útero está normalmente inchado e contaminado, sua reposição requer grande esforço físico. Recobrindo-o com Gel de Aloe Vera garante-se sua esterilização e lubrificação, o que facilita a sua reposição. O potencial bactericida do Gel de Aloe Vera também reduz a possibilidade de infecção no animal e em quem esteja socorrendo-o, poupando-os da ação devastadora, embora profilática, dos antibióticos farmacológicos. Aumentando o fluxo sangüíneo da área lesionada, o Gel de Aloe também acelera o processo de síntese de novos tecidos.


Problemas com a Teta
Em decorrência do enregelamento, a pele da teta gangrenou. Em vez de amputá-la como medida preventiva contra qualquer possibilidade de infecção, que é o que geralmente ocorre, optou-se por recuperá-la com a ajuda do Gel de Aloe Vera. Duas semanas depois, como se pode ver, o processo de cicatrização encontra-se avançado e a área totalmente desinfetada.
Injeções de Extrato de Aloe são a melhor opção contra qualquer possibilidade de infecção pós-cirúrgica, pois, diferente das drogas farmacológicas, como os antibióticos, o leite não precisa ser jogado fora durante o tempo que durar o tratamento. Qualquer machucado na teta pode provocar um quadro de mastite. O tratamento precoce com o Gel de Aloe é um excelente preventivo contra a agravação do problema.

Para o tratamento da mastite, tanto o Extrato de Aloe como o Gel de Aloe Vera podem ser utilizados. A dose mais comum é de 30 cc em cada teta atingida. Vinte quatro horas depois o ubre é esvaziado e o tratamento é repetido. Em casos mais graves administra-se até 60 cc duas vezes ao dia em cada teta. Após a injeção de Extrato de Aloe, massagear a teta em direção ao úbere para ajudar sua penetração no sistema de dutos e aumentar sua área de ação. Mesmo havendo necessidade do uso de antibióticos mais fortes, a Aloe vera deve ser utilizada para acelerar a diminuição do inchaço e a eliminação das toxinas. Aloe vera também atua contra o inchaço do úbere. Massagens com Loção Balsâmica de Aloe ou Extrato de Aloe injetado diretamente no tecido do úbere são de grande eficiência Se a infecção for grave e a febre persistir, administrar ainda, a cada 4 ou 6 horas, 2 oz de Suco de Aloe Vera Puro via oral ou 30 cc de Extrato de Aloe injetado.

FERIMENTOS EM GATO
Ferimentos frios e úmidos, doloridos ou não, indicam grande perda de sangue, ausência de circulação e uma grave perda de tecidos. Ferimentos quentes e doloridos são indícios de boa circulação e propensão a responder rapidamente aos tratamentos.

Vítima de uma briga, o gato chegou à Clinica Holland com a pata inchada e pus saindo pelas unhas. A pele estava escura, dura, seca e fria ao toque.A infecção parecia profunda e tudo levava a crer que os dedos ou mesmo a pata precisassem ser amputados. Depois de lavada, a pata foi recoberta com Gel de Aloe Vera e protegida por uma bandagem. O curativo era trocado uma vez por dia. No 6º dia, o ferimento já apresentava uma grande melhora. Os tecidos mortos estavam sendo substituídos por novos. Não seria mais preciso amputar a pata. Ao final do 12º dia, a pata já estava totalmente regenerada.

Briga entre Gatos
Durante uma briga entre gatos, as áreas mais afetadas são a cabeça e o ombro, que facilmente se transformam em abscessos.
A primeira providência é, portanto, perfurá-lo para drenar o pus acumulado. Injeta-se, então, Extrato de Aloe dentro da cavidade para combater a infecção e reduzir o inchaço e cobre-se toda a área com Gel de Aloe Vera. Paralelamente Injeções intravenosas ou intramusculares de Extrato de Aloe são aplicadas para combater a infecção e a inflamação. A utilização diária de Aloe vera tanto em nível tópico quanto sistêmico fez com que esse gato ficasse curado em apenas 8 dias.

FERIMENTO EM CÃES
A História de Rusty
O cachorro havia sido baleado na pata direita dianteira por uma pistola de grande calibre, que fraturou o seu cúbito, um osso muito fino. Como é o costume dos animais feridos, ele desapareceu por três dias. Ao retornar à casa, foi levado imediatamente ao Dr. Holland. A ferida estava imunda e seus músculos já haviam encolhido e enrijecido. Nesses casos, para preservar a vida do animal, o mais comum é a amputação do membro. Mas como seu dono desejava imensamente tentar salvar-lhe a perna, optou-se por tentar remover os tecidos mortos através de uma intervenção cirúrgica e, em seguida, o ferimento passou a ser tratado exclusivamente com Extrato de Aloe e Gel de Aloe Vera. O curativo era refeito diariamente: limpava-se com Extrato Aloe e depois aplicava o Gel de Aloe Vera. Em duas semanas tornou-se evidente que a perna do cachorro estava reagindo positivamente, e em 60 dias estava totalmente curado, com os músculos quase normais. Essa cura, sob circunstâncias usuais, poderia ser classificada como milagrosa. O Dr. Holland, porém, tem documentado muitos outros casos de regeneração teoricamente impossível.
De acordo com o Dr. Holland, este talvez tenha sido o primeiro caso realmente grave em que optou por fazer uso exclusivo da Aloe vera, pois, sem ela, as chances de salvar-lhe a perna teriam sido mínimas. Com esse tratamento, assim como em muitos outros depois desse, ficou evidente que a utilização da Aloe vera estabilizada faz com que a remoção dos tecidos necrosados através de uma intervenção cirúrgica seja desnecessária, além do que, por mais habilidoso que o cirurgião seja, parte dos tecidos saudáveis sempre acaba sendo removida. E afirma: “A experiência com a Aloe vera também me mostrou que seu potencial antiinfeccioso é muito superior à maioria dos antibióticos”.

Mordidas de Cachorro
Após limpar a ferida com Shampoo Neutro de Aloe Vera, Extrato de Aloe e Spray de Aloe com Ervas Medicinais (utilizado pela primeira vez na Clínica Holland), verificou-se que a mordida havia atingido os músculos de forma tão brutal que não havia perspectiva de qualquer sucesso cirúrgico.
A costura foi feita de modo a deixar espaços abertos para permitir a drenagem e facilitar a penetração do Spray de Aloe, cuja formulação ajuda a acelerar a regeneração dos tecidos e a diminuir a dor e o inchaço mais rapidamente.
Duas semanas depois, a pele já seca por falta de circulação, ainda funciona como bandagem natural para proteger o ferimento enquanto os tecidos se refazem por baixo. Com medicamentos alopáticos, seriam necessárias de 4 a 8 semanas para alcançar esse estágio.
CUIDADOS ESPECIAIS PARA CAVALOS

Suco e Bebidas à Base do Gel de Aloe vera
O suco e bebidas à base do gel de Aloe vera funcionam como um tônico metabólico para os cavalos: revitaliza e eleva os níveis de energia, ajuda a manter a flexibilidade e a resistência das juntas, aumenta a disposição e tolerância aos exercícios de treinamento, acalma os nervos e reduz a sensibilidade ao barulho ou qualquer outro fator de irritação. Essas bebidas não têm efeitos colaterais, não contaminam o sangue (como nos casos de dopings), e são benéfico a qualquer tipo de cavalo: corrida, salto ou passeio. Misturados à ração, são facilmente consumidos pelo animal.

Extrato de Aloe Vera é um excelente desinfetante e acelera a regeneração tissular, portanto, ideal para ser usado em qualquer tipo de ferimento. Seu pH de 4,5 é o que lhe garante a ação suave, mesmo quando utilizado em áreas mais sensíveis como os olhos.

Gel de Aloe Vera é um poderoso antiinflamatório, antimicrobiano e cicatrizante, rapidamente absorvido pela pele. Sobre os ferimentos, sua aplicação deve ser feita logo após a limpeza da área com o Extrato de Aloe. Nos casos de inflamação e inchaço, ele deve ser generosamente aplicado e levemente friccionado sobre o local.

Spray de Aloe com Ervas Medicinais, aplicado diariamente na pata dos cavalos, promove maior flexibilidade e resistência aos tendões.

Shampoo Neutro de Aloe Vera é excelente tanto para a higiene (antisséptico) como para revitalizar, hidratar e dar brilho aos pêlos, crina e rabo dos cavalos.

Protetor Solar de Aloe - As pontas das orelhas e do nariz dos animais são as partes mais vulneráveis aos efeitos nocivos dos raios solares. Por isso, sempre que necessário o protetor deve lhes ser aplicado.

FERIMENTOS EM CAVALOS - Uma Ferida
A ferida foi preenchida com Gel de Aloe Vera antes de ser costurada, mas quatro dias depois, devido ao inchaço do local, os pontos estouraram.
O Gel de Aloe Vera continuou sendo diariamente aplicado na ferida. Duas semanas depois, os tecidos estavam totalmente regenerados e sem cicatriz.

Regeneração Tissular
Pata Cortada
A pata cortada por um arame foi tratada exclusivamente com Gel de Aloe Vera aplicado várias vezes ao dia. 2 semanas e meia depois a regeneração dos tecidos estava completa – com antibióticos isso levaria 8 semanas, no mínimo.

O Processo de Cicatrização nos Cavalos
A pele dos cavalos, por ser muito fina, se rompe facilmente quando costurada e tem um processo de cicatrização muito lento e difícil.
Desirey, alérgica a todo o tipo de antibiótico e medicamento, aos três meses teve o canto da boca dilacerado. Por se tratar de uma área de grande atividade, os pontos logo se romperam.
Três semanas depois de ser tratada com Extrato de Aloe e Gel de Aloe Vera, a cicatrização estava completa e o processo de cura foi descrito como excepcional.

Problemas Casco
Caso 1

Inicialmente o machucado foi aberto para facilitar a drenagem do pus e limpo com Extrato de Aloe. A área é, então, coberta com Gel de Aloe Vera e por uma bandagem. Cinco ou 7 dias depois, quando o curativo é aberto, pode-se observar que o processo de regeneração tissular está completo ou quase completo, ou seja, em metade do tempo se comparado aos tratamentos alopáticos.

Caso 2
A rachadura na pata do potro acabou afetando todo o pé. Tornou-se, então, necessário aparar toda a sola para remover os tecidos mortos. Uma vez limpa, a área é recoberta diariamente com Gel de Aloe Vera e protegida por uma bandagem.
Em 10 dias a sola foi totalmente regenerada. Normalmente, aplicações freqüentes de medicamentos alopáticos amolecem os tecidos, retardando a regeneração do casco. Com a constante aplicação de Aloe vera, entretanto, acelera-se a síntese de novos tecidos.

Caso 3
O hematoma que se formou na sola do casco precisou ser drenado, através de uma incisão, para diminuir a pressão interna.
A aplicação de Gel de Aloe Vera com uma bandagem fez com que em 24 horas a hemorragia já estivesse controlada.Um novo curativo com Gel de Aloe, foi deixado no local por 7 dias.
Em menos de 10 dias o casco estava totalmente refeito. Se qualquer tratamento farmacológico tivesse sido aplicado, esse mesmo resultado não seria esperado antes de 30 dias.

Pata de Vaca
O caso de uma pata de vaca, também conhecido como pé apodrecido – uma infecção por Spherophorous necrophorous que provoca a inflamação dos tecidos moles do meio do casco e faz o animal mancar.Quanto mais cedo for tratada, melhor.
Protocolo adotado pela Clinica Holland em inúmeros casos, com grande sucesso:
1. Limpar a área com sabão e cortar a pele morta entre os dedos. 2. Secar bem o pé. 3. Aplicar Extrato de Aloe seguido de uma generosa quantidade de Ge de Aloe Vera em uma gaze. 4. Segurar o curativo com um esparadrapo a prova de água. 5. Abrir o curativo depois de 5 dias e, se ainda for necessário, fazer um outro igual. 6. Não sendo possível fazer esse tipo de curativo, borrifar Extrato de Aloe ou Spray de Aloe, 2x ao dia

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O que recomendamos para Uso Veterinário:

Gel de Aloe Vera - Suco de Aloe Vera Puro - Suco de Aloe com Maçã e Uva do Monte - Extrato de Aloe Vera - Spray de Aloe com Ervas Medicinais -Sabonete Neutro Liquido de Aloe Vera - Shampoo Neutro de Aloe Vera - Creme de Aloe com Própolis -Gel Dental com Aloe e Própolis - Pollen - Bastão de Aloe - Loção Balsâmica de Aloe - Própolis - Suco de Aloe com Glucosamina e Condroitina - Loção de Aloe com Jojoba - Gel de Aloe com Canela - Loção Hidratante de Aloe - Protetor Solar de Aloe -

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Do Livro Creatures in Our Care - The Veterinary

Uses of Aloe Vera by Dr. Holland, DVM and Bill Coats, R.Ph., - Tradução de Mônica Lacombe Camargo

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As propriedades medicinais das plantas de Aloe Vera têm sido comprovadas pois egípcios e gregos antigos usavam extratos no tratamento de doenças e produtos derivados foram incluídos em textos herbários orientais e ocidentais por séculos.

Recentemente, investigações sobre o Aloe demonstraram o valor dos produtos em doenças adquiridas por radiação, tuberculose e queimaduras por calor.

Nos últimos anos, surgiu interesse no potencial médico da planta e isso também passou para a Medicina Veterinária, os produtos de Aloe Vera são promovidos para tratamento de animais e há fornecedores que trabalham para promover produtos de uso em cavalos e animais de granja (aves e coelhos, por exemplo).

Como é comum na veterinária, a atitude quanto a esses produtos é de ceticismo, pela propaganda da sua eficácia, que incluiu quase tudo, fazendo-a parecer pouco crível.

Apesar das reservas, resolvemos utilizar uma quantidade do gel para avaliar o produto em condições especificas, usaram-se duas formas do extrato do Aloe nos casos clínicos com eqüinos: um gel oral (misturado com alimentos) e um gel tópico como loção epidérmica.

Os casos epidérmicos foram tratados usando, Aloe Vera, com base em experiência estabelecida com outros produtos tópicos: usou-se o extrato da planta em lesões que respondem de forma previsível a outros medicamentos e compararam-se os resultados.

Para o gel oral,. elegeu-se a síndrome de letargia, que quase não tem respondido à terapia normal e que oferecia a oportunidade de explicar aos clientes que se usaria o Aloe Vera porque havia pouco a fazer com medicamentos tradicionais. Cavalos afetados por essa doença tem contagem de leucócitos inferior à nomial quando comparados a cavalos de idêntico tipo, idade e condições. Freqüententente, tem bom apetite e podem estar em boas condições. Tem pouca tolerância a exercícios e podem estar letárgicos nos estábulos. Alguns cavalos mostram uma anemia concomitante.

A doença poderia ser secundária de infecção respiratória virótica ou bacteriana, mas em outros cavalos não havia uma causa óbvia precipitadora e o dono simplesmente informava que o cavalo estava decaído e fraco. Devido à semelhança com as síndromes humanas pós-viróticas ou virose persistente, pensou-se que o responsável fosse um agente virótico, mas até agora não se produziu isolamento ou identificação de nenhum vírus.

Sem nenhum tratamento, alguns cavalos se recuperariam com descanso e tempo, mas outros ficariam letárgicos por meses até o final.

Nessa experiência, suplemento multivitamínico, antibiótico e terapias normais fracassaram.

Foram tratados casos de leucopenia persistente e letargia com gel oral de Aloe em uma proporção de 240 ml por dia de 3 a 5 semanas. Todos os cavalos incluídos no teste tiveram leucopenia e depressão, mas sem outros sinais de doenças ou infecção. Alguns receberam previamente outros tratamentos, inclusive multivitaminas e imunoestimulantes, como extrato de paredes de células de bactérias ou levamísole.

Nenhum dos cavalos recebeu tratamento coincidente enquanto se tratava com Aloe Vera.

Os resultados indicam que significativa porção dos cavalos responde à medicação com Aloe oral.

Nos animais que mostraram aumento no total de leucócitos, houve também aumento na vitalidade e tolerância a exercícios.

Os animais que não melhoraram foram separados para descansar mais.

Estes resultados são significativamente melhores que os de experiência com outros tratamentos ou só com descanso.

A eficácia tópica do extrato de Aloe Vera foi menos fácil de monitorar porque há terapias médicas provadas e efetivas contra a maioria das doenças epidérmicas em eqüinos e os proprietários se mostram renitentes em permitir que se teste um produto se esse tratamento exige deixar de lado remédios, já provados.

Usamos, porém, gel tópico de Aloe para tratamento da dermatose micótica circunscrita (tinha) em cavalos com poucas lesões. A resposta à aplicação de 3 vezes diárias do gel tópico por uma semana foi pelo menos tão efetiva como a aplicação do Eniconazole.

A "febre do barro" foi tratada com a aplicação de extrato de Aloe Vera junto a trocas de administração para assegurar limpeza e secagem das patas, nestes casos a resolução foi igualmente rápida com extratos de Aloe como com os tópicos antibióticos e anti-inflamatórios.

A hipersensibilidade ao contato (placa urticária) foi tratada com tópicos de Aloe Vera em certa quantidade de cavalos. A evidência da inflamação se reduziu tão rapidamente como se esperaria com anti-inflamatórios sistêmicos ou tópicos convencionais. As feridas infectadas e tratadas com a aplicação do gel de Aloe Vera sararam de maneira satisfatória sem cobertura adicional antibiótica e sem desenvolvimento de muito tecido de granulação, mesmo quando estavam situadas em arcas móveis das patas.

Apesar das limitações desta forma de estudo clínico, acreditamos que há benefícios terapêuticos a conquistar com a administração dos extratos de Aloe Vera.

O ceticismo se dá porque os produtos foram promovidos de forma totalmente não-científica e porque não há análise detalhada dos compostos químicos que os compõem. O valor dos medicamentos derivados desta planta está, porém, bem estabelecido e a aceitação geral dos agentes terapêuticos tais como digexin, os salicilatos, atropina. piretro e a cocaína indicam que produtos derivados de plantas, potencialmente úteis; não devem ser deixados de lado como "alternativos" simplesmente porque não foram exaustivamente analisados e documentados.

"INFORME AGRO PECUÁRIO" - VEÍCULO OFICIAL DE INFORMAÇÃO DO SINDICATO RURAL DE CAMPO GRANDE - MS (11/97)

Fonte: http://suplementosvitais-veterinaria.blogspot.com/

domingo, 25 de março de 2012

Ferraduras

UC - Programa Horse Brasil - Ferraduras

sábado, 24 de março de 2012

Muares X Bardotos

 

O Muar é o produto do Macho Asinino com a fêmea Eqüino. O Bardoto é produto do macho Equino com a fêmea Asinino.


Não existe prova consistente da existência de diferenças fenotípicas entre muar e bardoto, a não ser o maior desenvolvimento do feto muar devido ao ambiente uterino, geralmente maior nas éguas que nas jumentas. Entretanto à luz do conhecimento científico atual, com o estudo da transmissão genética, exclusivamente materna, do DNA mitocondrial, esta diferença entre os híbridos recíprocos pode ocorrer.


A produção de Bardotos é muito menos eficiente que a de muares, principalmente devido ao fato de ser mais difícil o garanhão cobrir naturalmente uma jumenta do que um jumento cobrir uma égua.

Outro problema é a menor fertilidade deste tipo de cruzamento. Allen em 7 anos sucessivos conseguiu apenas 14% de taxa de prenhes em jumentas cobertas/ inseminadas por cavalo.

Fonte: Mula Parida

sexta-feira, 23 de março de 2012

Casco Frágil

 

O casco frágil não tem cura, é um problema com o qual se tem que conviver e controlar. Uma das maneiras é redobrar a atenção na hora de fazer o casqueamento, e fazer com mais freqüência. Uma distância normal entre um casqueamento e outro é de até 60 dias para um animal normal. Mas um que tem casco fraco o intervalo cai para no máximo 30 dias.

Se não for dada a devida atenção ao problema, a parte lascada pode apodrecer e abrir rachadura e virar ferimento. Para conter o avanço da rachadura, o casco é queimado com ferro quente a parte atingida. Existem alguns produtos comerciais a base de biotina e enxofre que podem ser misturados na ração, numa quantidade média de 30 gramas por dia. O suplemento vai fortalecer o casco e diminuir a incidência de rachaduras.

Para evitar que o casco fique muito seco e volte a quebrar, você pode passar uma graxa própria para casco do cavalo. É parecida com aquela que a gente costuma usar pra dar brilho em sapato e pode ser encontrada em lojas de produtos veterinários.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Porque os cavalos e os jumentos dormem em pé?

 

Alguma vez você já se perguntou por que os cavalos e asininos dormem em pé em vez de deitados, como outros animais? Bem, esse mito é apenas meia verdade. É verdade que eles podem dormir em pé, mas para dormir profundamente eles realmente precisam se ​​deitar.


Na natureza, os jumentos e cavalos são caça e não caçadores. Eles são capazes de dormir em pé, porque se um predador atacasse uma manada, eles perderiam tempo precioso lutando para ficar em pé. Um cavalo/jumento deitado é mais vulnerável a ataques.

 

Mas eles se deitam de lado para dormir por períodos de tempo, geralmente à noite. Em rebanhos de cavalos, mesmo rebanhos domesticados, um membro do rebanho quase sempre permanece em pé, enquanto os outros deitam para dormir, eles se alternam durante a noite.


Então, por que os cavalos/jumentos dormem em pé? A resposta curta é que eles dormem em pé para que eles possam fugir mais rápido se forem atacados.

Fonte: Lucky Pony

quarta-feira, 21 de março de 2012

CURRAL PROJETADO EM BASES ETOLÓGICAS PARA MANEJO EQUINO

 

BARBARA GOLOUBEFF

É no curral que ocorre a maioria dos acidentes com cavalo, tanto pelo manejo desrespeitoso quanto pelo desenho arquitetônico incorreto. Uma cultura da Idade do Bronze, na estepe euroasiáticas, pôs em prática suas observações etológicas do cavalo selvagem e aplicou um formato circular ao curral, com seringa em forma de funil curvo, que termina em um tronco. O curral, de adobe, é composto de dois círculos justapostos tendo o segundo, curraletes para melhor administração da manada. Acrescentando piso de baixo empacto, balança, plataforma de embarque hidráulica de altura ajustável e bebedouros nos curraletes é proposto um curral, de material ecológico e projetado em bases etológicas para manejo eqüino.


1. Introdução
1.1 Domesticação do cavalo
A domesticação é a única forma de mutualismo que se desenvolveu entre a população humana e animal. A domesticação animal permitiu criar um efeito tampão contra as incertezas do meio ambiente, providenciando uma base mais segura e previsível da subsistência, ainda que no seu primórdio possa ter tido um papel menor na economia das sociedades de coletores e caçadores.


A transição da condição de coletores e caçadores para agricultores se estendeu por milhares de anos, há cerca de VI-V séc. a.C. na Ásia Menor e Central. Na Idade do Bronze, III milênio a.C. nas estepes do Cazaquistão já era praticada a agropecuária. O gado era criado nas áreas mais secas, impróprias para o cultivo. Para conservar a produtividade e o aumento do número de cabeças, foram desenvolvidas novas formas de manutenção dos animais, que passa a ser semi-nômade. Esta mudança acarretou uma mudança do perfil dos rebanhos: reduz o número de bovinos e aumenta o de carneiros e cavalos. Um detalhe importante é o fato de, em etapas posteriores deste período surgirem as construções com paredes feitas de pedras, com os espaços preenchidos com pedras menores e terra, caracterizando o domínio da técnica do adobe.


A questão do surgimento da equideocultura no Oriente Antigo ainda é fonte de polêmicas. É certo que o encontro com o cavalo ocorreu no Oriente Próximo e no Cazaquistão a equideocultura aparece na transição da Idade da Pedra ao Bronze, junto com o culto aos cavalos.


A economia no baixo rio Ienissei era agropecuária. Eram criados bois, carneiros, cavalos e camelos. As imensas manadas de cavalos eram demonstração de riqueza, sendo altamente valorizados. O cavalo era necessário tanto ao guerreiro quanto ao pastor e ao caçador. A criação era extensiva, pois a imensa quantidade de cabeças requeria muito espaço.


A migração para o estilo de vida nômade apenas se tornou possível com o domínio da equitação. Os cavalos eram numerosos, pela sua importância na vida do homem nômade. Era garantia de sobrevivência, pela carne e principalmente pelos derivados do leite. Seu valor no transporte e na arte militar foi extraordinário.

Na estepe pastoral, nenhum animal estava tão bem adaptado quanto o cavalo. Entretanto, é a sua tendência a viver em manadas compactas que permitiu a sobrevivência da vida nômade, no clima severo das estepes. Pois apenas o cavalo é capaz de quebrar a barreira da neve enregelada e funda e permitir o acesso dos outros animais ao pasto de inverno, pelo pisoteio ativo e ser capaz de sobreviver em pastagens de baixa qualidade, permitindo a rebrota, nutritiva, para os outros animais, especialmente no inverno.

Dados etnológicos, etológicos e arqueológicos permitem avaliar o diapasão da relação do homem com o cavalo. É no Período Holoceno, entre o Neolítico e a Idade do Bronze que o cavalo passa a influenciar o desenvolvimento social humano. A domesticação do cavalo levou um longo tempo e pode ter dependido da mansidão de alguns animais predispostos a se reproduzir em cativeiro. Portanto, neste sentido, a domesticação começou pelo próprio cavalo.


Significa também a possibilidade de que a compreensão do comportamento do cavalo se desenvolveu a tal ponto que os cavalos finalmente conseguiram se reproduzir em cativeiro. O cenário mais provável é que ocorreu uma evolução conjunta. O amansamento dos cavalos era visto como uma arte, efetuada por especialistas, cuja principal ferramenta era o conhecimento íntimo da etologia eqüina. É possível que potros órfãos tenham sido criados como mascotes e utilizado no trabalho. A capacidade de cuidar do cavalo deve ter evoluído antes da capacidade de controlar a reprodução dos cavalos, pois, para tanto, suas necessidades ambientais, nutricionais e sociais precisam ser atendidas.


1.2 Bases etológicas do manejo
A compreensão do comportamento do rebanho bovino facilita o manuseio, reduz o estresse e melhora a segurança do tratador e o bem-estar do animal. Animais de grande porte podem ferir gravemente tanto as pessoas quanto a si próprios caso se tornem agitados. Reduzir o  estresse melhora a produtividade e previne alterações fisiológicas

1.2.1 Temperamento e órgãos dos sentidos eqüinos
Os cavalos são ativos à qualquer hora do dia ou da noite e possuem acuidade visual tanto à luz fraca quanto sob alta luminosidade. Sua visão para cores é dicromática, com presença de cones de onda curta (428 nm) e médio-longa (539 nm). Difere dos outros ungulados no ajuste dos pigmentos nas células cones, o que pode representar adaptação aos requerimentos visuais da espécie. Possuem vasta visão lateral, monocular, de 142,5º e visão binocular de 70º, o que perfaz quase 360º de visão, extremamente útil para se proteger dos predadores.


Em bovinos, a visão de pessoas e objetos através do corredor da seringa pode causar medo e refugos. Nesta espécie, paredes sólidas são especialmente importantes, para bloquear as tentativas de fuga. È possível que isto se deva ao fato desta espécie possuir pobre visão tridimensional.

 
Possuem, os cavalos, audição apurada, captando sons desde ultra-agudos ao normal, mas não os graves (60Hz até 33,5kHz), comparado à audição humana (20Hz até 20kHz).

1.2.2 Efeito do isolamento e do ambiente hostil
Os animais de criação constituem rebanhos e, portanto, tornam-se extremamente agitados e estressados quando separados dos companheiros de rebanho. O isolamento é um grande fator de estresse, podendo reduzir a imunidade em leitões e o número de leucócitos no leite da vaca. Durante manuseio, animais isolados podem se tornar nervosos e ferir o tratador. Se for permitido contato visual, os animais prontamente seguirão o líder e ficarão calmos.

A reação ao manuseio, depende de três fatores: genética, diferenças individuais e experiência prévia. Esta última, por sua vez, depende em grande medida do projeto de construção do estabelecimento (design). Estes estabelecimentos devem utilizar princípios de etologia para tornar o manejo menos estressante. Assim, para bovinos, são recomendadas seringas curvas e paredes sólidas, tirando-se vantagem da tendência que os bovinos têm de se mover em círculos. As estruturas de contensão devem ser projetadas para não originar dor.

1.2.3 Área de fuga ou escape
O cavalo evoluiu como animal de presa e sua primeira resposta é se afastar prontamente do perigo. A área de escape (uma distância mantida entre o animal e o objeto/ser estranho) é determinada em cavalos tanto pela experiência prévia quanto pela genética. Animais facilmente excitáveis, terão uma área de fuga maior. Os cavalos podem ser facilmente conduzidos, se o tratador souber entrar e sair deste espaço com sabedoria. A maioria dos problemas de manejo ocorre nos currais. Estando dentro da seringa, esta condução deve ser feita por fora, pois o cavalo apenas se sente seguro se houver uma barreira sólida entre ele e o tratador.

 
O cavalo, estando em perigo, começa a galopar em grandes círculos, que diminuem de diâmetro, a medida que se aquieta. Esta característica é muito utilizada na equitação clássica, para o adestramento do cavalo, seja no trabalho na guia ou montado, nas figuras circulares ou no trabalho em liberdade, nos redondéis.

 
1.2.4 Curral próprio para cavalos
No processo de domesticação do cavalo, os habitantes do Cazaquistão observaram o comportamento do cavalo e desenvolveram diversas técnicas de manejo dos eqüinos. Uma destas técnicas foi a utilização de currais circulares, com corredor em forma de funil circular, que se estreita gradualmente. Esta técnica foi preservada, com melhorias e utilizada correntemente pelos técnicos, para procedimentos médicos ou zootécnicos.

 
A criação de cavalos em condições extensivas requer a construção de uma série de instalações e equipamentos específicos. Para obter um resultado satisfatório e em tempo hábil, é prioritário um curral com divisões (curraletes). Neste local é feita a seleção por grupos etários, sexo e destino. São selecionados os futuros reprodutores, feitos tratamentos profiláticos, pesagem, marcação, castrações, formação de manadas, etc.. Na proximidade do curral deve haver uma fonte de água adequada.

Estes currais são construídos com o material disponível na localidade: adobe, argila e pedras.

São muito resistentes os currais feitos de pedra, sobre massa de cimento e com acabamento de cimento. Desta forma, torna-se desnecessária a manutenção por oito a dez anos.

Os autores descrevem que as paredes do curral devem ter de 1,80-2,00 m de altura. As paredes devem ser firmes e resistentes. O primeiro círculo, que recebe os cavalos, dependendo do tamanho da manada, possui 30-50 m de diâmetro, enquanto a seringa possui no início 8-10 m, se estreitando progressivamente, até alcançar o tronco. No final, sua largura deve ser de 0,7-0,8 m e um comprimento total de 10-20 m. Neste corredor, os cavalos acabam por se posicionar em fila indiana e se movem facilmente para frente.

A entrada da seringa possui uma porteira de duas portas, que é fechada quando entra um grupo de animais, para facilitar o trabalho. A face interna da seringa deve ser feita de troncos (postes de madeira), já que se fosse uma parede inteiriça, os cavalos evitariam adentrar. O piso é mantido de terra batida.


O tronco é feito com postes largos (no mínimo 30 cm de diâmetro) a 1,80 m de distância entre cada. A extremidade que é enterrada deve ser tratada com petróleo ou óleo, para prevenir apodrecimento. Devem ser enterrados a 1,5-1,7 m de profundidade. É melhor cobrir a base dos postes com concreto (tipo ciclópico, com grandes pedras roladas de rio), o que aumenta em muito a resistência do tronco. As divisões dos troncos e do funil devem ser feitas de postes finos de madeira bem seca, sem casca de 8-10 cm de diâmetro a intervalos de 0,30 m.

O comprimento total dos três troncos é de 7,5 m e 2,5 m de altura. Cada tronco possui 2,5 m de comprimento de uma largura de 0,75-0,80 m, de tal forma que caiba apenas um cavalo. O primeiro tronco é o preliminar, no segundo são tiradas as medidas zootécnicas e feito o atendimento veterinário. Na terceira é feita a pesagem. Os troncos possuem portas, que separam os animais. As portas são presas a rolimãs e se movem em trilhos presos à parte superior dos postes. Estando fechadas, as portas se projetam 5-7 cm entre o vão das duas fileiras de postes. O espaço entre a porta e os postes não pode ser superior a 1,5-2 cm. As portas são feitas com duas camadas de tábuas lisas (uma na horizontal e outra na vertical) e resistentes.

O espaço inferior, entre a porta e o piso deve ser de 5-6 cm. A última porta fica presa em dobradiças e abre-se para a direita (com relação ao cavalo no tronco).

O tronco final e intermediário devem possuir piso plano de madeira enquanto que o tronco da frente deve ser equipado com uma balança para gado de 1 a 2 toneladas de capacidade, de preferência digital. A balança deve ser montada de tal forma que não ocorra desnível no piso.

Do tronco os cavalos são liberados para a área de distribuição e dirigidos para as divisões, geralmente em números de seis ou sete. Entre as áreas de recepção e de distribuição há uma porteira, pela qual podem passar os animais evitando o funil.

Normalmente, na porção distributiva é construída uma pequena casa (ambulatório) que se dispõe à esquerda do tronco. As janelas do ambulatório saem diretamente para o tronco. Esta casa serve para guarda de medicamentos veterinários e instrumentos zootécnicos, assim como a documentação genealógica, durante o período de trabalho no curral.

2. Desenvolvimento
2.1 Domesticação e manejo etológico do cavalo
A domesticação do cavalo ocorreu junto com a evolução humana com fortes indícios de que os humanos domesticaram os cavalos e os cavalos domesticaram os humanos, cedendo sua força e velocidade para os objetivos do ser humano, em troca de defesa contra os predadores. Esta domesticação ocorreu em diversos locais e tempos, como bem demonstrado pela etnoarqueologia. Um destes locais foi a estepe euroasiática, no território do Cazaquistão, localizado entre o Mar Cáspio e o Rio Ob’, fazendo divisa com a Rússia e a China.

Em todas as culturas, e nesta em particular, a posse do cavalo era demonstração de poder e riqueza. Era também venerado em cultos, pela sua imensa importância para a sobrevivência da família humana. Esta importância religiosa, econômica e militar desencadeou um processo de mudança no modo de vida desta sociedade, inclusive alterando o conceito de tempo e espaço. E entre outras mudanças sócio-econômicas, a criação de eqüinos passou por importantes mudanças. Se, no início, eles eram obtidos mediante caça e captura, agora, eles eram criados e reproduzidos. Este manejo devia ser feito de forma mais próxima ao natural, sem assustar os animais e produzir ferimentos decorrentes do pânico.


Por ser o cavalo tão valioso, era impensável perder a vida de um animal por motivos fúteis, como traumatismos, durante manuseio ou doma. E muito menos, induzir um aborto de origem traumática e perder um ou dois anos de trabalho seletivo. O conhecimento dos hábitos de vida do cavalo, aprendidos de forma intuitiva, através da observação, e possivelmente por ensaio e erro, desenvolveram pessoas com “horsemanship” que pode ser mal traduzida como habilidade para cuidar de ou lidar com cavalos. Uma capacidade mutua de interpretar a linguagem corporal, nos mínimos e quase imperceptíveis detalhes, de forma interativa.


2.2. Mudanças de paradigmas: etologia e bem estar do cavalo
A humanidade está vivenciando uma mudança paradigmática, do cartesianismo-reducionismo para uma Cosmovisão Holística Científica. Neste paradigma ainda vigente, a tecnificação da produção animal aliada ao conceito de indústria eqüina, junto com a mecanização e urbanização da vida humana, aparentemente levaram as pessoas responsáveis pela criação desta espécie à perda destes conceitos. Apenas na segunda metade do séc. XX surgiu o conceito de etologia, em substituição ao behaviorismo, artificial e cruel. Também está ressurgindo a capacidade inata para lidar com o cavalo de forma interativa.

Nesta linha de trabalho encontra-se a pesquisa da Drª. Temple Grandin, que transformou sua empatia pelos animais, em particular a espécie bovina, em uma rica produção científica. Em particular, são notórios os trabalhos referentes às melhorias nos projetos arquitetônicos de currais, seringas e plataformas de embarque, com objetivo de elevar a qualidade do bem-estar animal.


O cavalo possui uma acuidade visual melhor que os bovinos e uma audição apurada. E assim como outros animais gregários, torna-se extremamente agitado quando separado da manada, principalmente se não estiver acostumado ao manejo, ou em ambiente desconhecido ou hostil, e principalmente se for animal de temperamento sangüíneo. Cavalos são animais de fuga e tendem a correr em círculos. Curiosamente, esta característica é muito explorada na equitação clássica e completamente ignorada na moderna equideocultura.

2.3 Curral próprio para cavalos
É no curral que ocorrem as maiorias dos acidentes, tanto pelo manejo desrespeitoso quanto pelo desenho arquitetônico incorreto. Esta autora, na sua vida profissional, teve oportunidade de observar muitos casos de óbito de animais, que devido ao pânico, e à sensação de pisoteamento iminente acabam por cair e fraturar ossos, seja de extremidades, quanto da bacia ou costelas e até eventualmente, vértebras cervicais. Em potros, ocorrem com freqüência, ruptura de órgãos internos ou de grandes vasos, com morte por choque hipovolêmico agudo.

Pelos motivos listados, torna-se ainda mais interessante a observação do fato que uma cultura baseada na economia eqüina, durante a Idade do Bronze, nas estepes euroasiáticas, tenha posto em prática as suas observações etológicas do cavalo selvagem, pra domesticar e lidar com este animal de manejo delicado. Ao aplicarem o formato circular ao curral, tiraram proveito do comportamento habitual do cavalo assustado, enquanto a seringa em forma de funil curvo, progressivamente mais estreito, possui efeito calmante, técnica utilizada em equitação para freiar um cavalo, como bem sabem as pessoas que montam um cavalo em disparada, fora de controle.

O fato do curral ser composto de dois círculos justapostos denota uma aguda percepção tanto etológica quanto administrativa e faz suspeitar que já naquela época era efetuada uma alta qualidade seletiva. É também, muito valiosa a observação de que a face interna da seringa deva permitir a visão dos cavalos, pois assim se diminui a sensação de isolamento e permite acalmar os mais agitados, ao contrário do que ocorre com os bovinos.

 
Digno de nota é também este conhecimento ter sido preservado na equideocultura atual, com modernizações inevitáveis.

2.4 Melhorias propostas
A estas alterações, a autora acrescenta mais algumas, baseadas na sua experiência de lida médico-veterinária, a ver:

o A ordem dos troncos é alterada, de forma que o cavalo passe primeiro pela balança, em seguida possam ser efetuadas as medições zootécnicas e no terceiro tronco, as medicações ou outras intervenções ambulatoriais necessárias.
o O piso de madeira, nos troncos, é muito escorregadio, assim como o piso de pedra ou cimento, em toda a área. No período chuvoso, piso de terra batida torna-se escorregadio, e na seca, levanta poeira. Recomenda-se piso de asfalto grosso, menos escorregadio e de menor impacto sobre o sistema locomotor.
o Foi acrescentada uma plataforma hidráulica para embarque, pois desnível de piso no embarcadouro é fonte de inúmeros traumatismos, inclusive fatais.
o Nas divisões da área de distribuição, foram acrescentados bebedouros, imprescindíveis no clima tropical/subtropical.

Finalmente, recomenda-se o uso de adobe para a construção deste modelo de curral, por ser ecologicamente correto e economicamente mais interessante, pois aproveita materiais naturalmente disponíveis nas proximidades da construção. Os materiais orgânicos, utilizados nas construções, inclusive aumentam o bem-estar dos seres que nele se encontram, com proveitos para a saúde animal e humana.

 
3. Conclusões
3.1 Domesticação e manejo etológico do cavalo
O ser humano no início da civilização domesticou o cavalo, e houve influência mútua o que permitiu o desenvolvimento de um senso comunicativo entre ambos, o que produziu um manejo em bases comportamentais, com redução do estresse e possibilidade de reprodução em cativeiro.

3.2. Temperamento e órgãos dos sentidos eqüinos
Os eqüinos possuem temperamento arisco, se assustando com facilidade. Sendo na natureza presas de animais carnívoros, possuem órgãos dos sentidos muito desenvolvidos, que favorecem o escape, monitorando seu ambiente de forma constante.


3.3 Efeito do isolamento e do ambiente hostil
Os cavalos preferem, forma notória, se afastar do objeto que causa estranheza, correndo longas distâncias e retornando após efetuarem amplo círculo. Convivendo de forma gregária, em manadas com rígida estrutura hierárquica, sofrem grande agitação ao serem separados do grupo, podendo ir a óbito em conseqüência de traumatismos.

3.4 Curral próprio para cavalos
Na região das estepes euro-asiáticas, um povo semi-nômade da Idade do Bronze, projetou um modelo de curral feito com profundo conhecimento do comportamento eqüino, em forma de dois círculos justapostos, uma seringa curva que se afunila gradualmente e que respeita a capacidade visual e o sofrimento da privação do convívio dos seus semelhantes.

3.5 Melhorias propostas
Este modelo sofreu modificações zootécnicas, no séc. XX. A estas alterações são adicionadas melhorias: recomenda-se retornar ao adobe como material de construção, em substituição ao concreto, piso asfáltico, adequação da balança, plataforma de embarque hidráulica de altura  ajustável e bebedouros nos curraletes (Fig.1).

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Fonte: http://www.abolicionismoanimal.org.br/artigos/curralprojetadoembasesetolgicasparamanejoequino.pdf