O controle da parasitose nos equinos é fundamental, pois melhora o desempenho dos animais. A forma de controle adotada nos principais haras e criatórios de equinos utiliza exclusivamente os compostos antiparasitários por sua praticidade, eficiência comprovada e segurança na utilização, além de ter ótima relação custo-benefício.
Existem diversos compostos utilizados na rotina para controle parasitário dos equinos. Dentre os compostos, existem quatro grupos químicos distintos: os benzimidazóis (por exemplo, albendazole e oxibendazole), as pirimidinas e imidazotiazóis (por exemplo, pamoato de pirantel e levamisole) e o grupo das lactonas macrocíclicas (por exemplo, ivermectina e moxidectina). A grande diferença entre os grupos químicos está no seu mecanismo de ação diferenciado e nas formas de eliminação parasitária (MARTIN, 1997).
Alguns antiparasitários são ineficazes contra parasitos após um período de tempo e não conseguem manter a mesma eficácia, nas mesmas condições. Esse fato caracteriza a resistência parasitária, constatada quando uma determinada droga que apresentava redução da carga parasitária acima de 95% decresce para níveis inferiores a esse valor contra o mesmo organismo depois de determinado período (CONDER; CAMPBELL, 1995).
A maioria dos compostos é ineficaz contra todos os estádios de desenvolvimento dos parasitos de equinos, sendo que somente a moxidectina tem efeito moderado contra larvas encistadas de terceiro e quarto estádio. A moxidectina pertence ao grupo das lactonas macrocíclicas e foi sintetizada em 1990, sendo que tem demonstrado um amplo espectro de ação contra parasitos internos e externos. É considerado um fármaco seguro em adultos e em potros a partir de 6 meses de idade (PAPICH, 2007).
O Praziquantel pertence à classe dos Pirazinoisoquinolonas, medicamento de eleição no tratamento das infecções por cestódeos em animais domésticos. O Praziquantel é o princípio ativo mais importante dessa classe. O mecanismo de ação do Praziquantel é sobre o potencial de membrana das células musculares, promovendo a entrada de cálcio para o interior da célula, resultando na contração muscular, vacuolização e desintegração do tegumento do helminto.
Fonte: OuroFino Agronegócios
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