Bem Vindo ao Blog do Pêga!

Bem Vindo ao Blog do Pêga!

O propósito do Blog do Pêga é desenvolver e promover a raça, encorajando a sociedade entre os criadores e admiradores por meio de circulação de informações úteis.

Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ANEMIA: SINTOMA OU DOENÇA?

 

Uma das perguntas mais feitas pelos proprietários de animais aos seus veterinários se refere à anemia:

“O exame de sangue acusou um pouco de anemia, e quero saber qual é o melhor remédio?”

É preciso entender que a anemia não é causa, e sim conseqüência de uma grande variedade de patologias, desde doenças infecciosas até traumatismos ou mesmo distúrbios nutricionais. A resposta para a pergunta “qual o tratamento da anemia” é a mesma que para “qual o tratamento da febre”: depende da causa! Para fazer este diagnóstico, o veterinário recorre a diversos exames clínicos e laboratoriais, além de um levantamento minucioso do histórico clínico e do manejo ao qual o animal é submetido.

Chamamos de anemia a condição na qual o número de hemácias (células vermelhas do sangue, que transportam o oxigênio) no sangue circulante está abaixo do normal. Assim, a alimentação de tecidos e órgãos é prejudicada e o metabolismo fica abaixo do normal, prejudicando todas as funções vitais. Em casos extremos, este quadro pode levar à morte, mas o mais comum nos criatórios são anemias leves crônicas, até mesmo subclínicas. Isto significa que o único sintoma aparente é a queda de rendimento e/ou perda de estado físico do animal, sem que fique evidente que o animal sofra de anemia.

Num animal adulto saudável, são considerados valores normais 7 a 9 milhões de hemácias por milímetro cúbico de sangue, correspondendo a 12 a 14 g de hemoglobina por 100 ml de sangue, ou ainda hematócrito de 36 a 41%.
Confira abaixo mais informações sobre este tema, para ajudá-lo a manter seus cavalos sempre saudáveis.

O estado saudável de todo animal depende, entre outros fatores, da sua contagem de hemácias no sangue.

FICHA DOS FATOS


1. A anemia não é uma doença, mas um sintoma que pode ter uma variedade de causas. Para que seu tratamento seja eficaz e duradouro, é preciso fazer o diagnóstico correto desta causa.

2. Uma leve anemia é sintoma de muitas doenças crônicas, junto com magreza, pêlo arrepiado, pernas inchadas, etc. Alguns exemplos comuns deste quadro são verminose, babesiose, úlceras gástricas, carências nutricionais; seu diagnóstico diferencial precisa ser feito pelo veterinário.

 

3. O uso de produtos receitados “para fortalecer o sangue”, à base de ferro e vitaminas do complexo B, por exemplo, sem que a causa da anemia seja tratada, não é prejudicial, porém por si só tampouco cura a causa da anemia, apenas aliviando os sintomas.


4. A anemia infecciosa eqüina (AIE) é uma doença contagiosa muito grave; a legislação exige o sacrifício dos animais afetados. Por isso, a coleta de sangue para teste de Coggins e emissão do “Atestado Negativo para AIE” é procedimento obrigatório para trânsito de animais, admissão em eventos eqüestres, etc. Entretanto, este atestado não significa que o animal não possa ter outra forma de anemia.

5. Fazer um “hemograma completo”, coletando sangue que será examinado em laboratório de análises clínicas, é a maneira mais segura de se diagnosticar a presença de anemia. Porém, o hemograma geralmente não é conclusivo sobre as causas desta anemia; para determinar as mesmas, é necessário consultar um veterinário.

6. O tratamento das causas da anemia pode e deve ser acompanhado por um tratamento de reforço para auxiliar o organismo a produzir hemácias na velocidade necessária. Este tratamento complementar deve prosseguir por 30 a 60 dias, em média. Por exemplo: junto com a vermifugação, iniciar a administração de Hemolitan; ou ainda, durante ou logo após o tratamento específico para babesiose, fornecer Hemolitan associado a produtos complementares antitóxicos, tais como Hipervit (complexo B), Bionew (protetor hepático), etc.

Fonte: Vetnil

Nenhum comentário:

Postar um comentário