Bem Vindo ao Blog do Pêga!

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O propósito do Blog do Pêga é desenvolver e promover a raça, encorajando a sociedade entre os criadores e admiradores por meio de circulação de informações úteis.

Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Cuidados com o Casco

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Infelizmente, para muitos jumentos, cascos mal feitos ou negligenciados são uma realidade constante. Jumentos foram criados para viver em lugares mais duros e rochosos que os cavalos, o que levou a um desenvolvimento diferente dos cascos. Em geral os cascos são menores, mais arredondados, mais verticais, mais duros e mais elásticos que os dos cavalos. Os bulbos do casco dos jumentos são menos desenvolvidos e a fusão dos bulbos com os saltos é menos completa.

 

Por terem se desenvolvidos em lugares mais rusticos e duros os cascos dos jumentos não se adaptam muito bem aos locais macios e confortáveis nos quais são mantidos hoje em dia. Nesse tipo de ambiente falta exercicio e o casco não é gasto como deveria e se tornam muito altos e contraidos.

 

O casco dos jumentos e das mulas deve ser feito a cada 6 ou 8 semanas. Mesmo sendo um pouco diferente do de um cavalo, os principios básicos usados para fazer os cascos dos cavalos devem ser utilizados para os jumentos.

 

  • A parede deve ser raspada na altura do solo para ficar no mesmo nível que a sola. Cada pé deve estar balanceado corretamente de lado a lado, de frente a fundo. No entanto, os quartos podem ter de ser raspados levemente menos do que os dedos e o calcanhar, para fazer com que o nível da paredes fique rente ao solo nesta área.
  • As duas patas da frente devem geralmente ser identicas em tamanho e angulo, assim como as patas traseiras.
  • Os saltos são curtos. A ranilha é  achatada, larga e dura e em contato com o solo.
  • As ranilhas são cortadas, retirando qualquer material morto que fica pendurado.
  • As barras são intactas. Elas devem ser inclinadas para baixo do salto até o sulco da ranilhas, e só precisam ser aparadas se estiverem saindo muito da sola ou se estiverem dobradas por cima da sola.
  • A parte côncava da sola foi limpa e qualquer material estranho raspado.
  • A superfície do solo das paredes é arredondado, especialmente no dedo para evitar estilhaçamento em terreno duro.

Os postos mencionados acima são princípios gerais e não regras que devem ser forçadas ao casco. Para seguir esses princípios os cascos dos animais devem estar relativamente saudáveis. Em se tratando de problemas de cascos, onde os pés são muito diferentes deste modelo, ou com problemas relacionados ao casco, cuidados especiais e considerações precisam ser tomadas. Está além do escopo de um website abordar todas as questões relevantes.  Ajuda especializada deve ser procurada.

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