Animal requer cuidados com o sol, devido a pele frágil.
Chances disso acontecer são de 25%.
Um caso raro nas cocheiras de Promissão, interior de São Paulo. O cruzamento de uma égua pintada com um jumento resultou no nascimento de um burro albino. O animal precisa de cuidados especiais e chega a ser rosado de tão branco que é.
É na sombra de alguma árvore que ele passa a maior parte do dia. Cuidado que o domador toma porque já percebeu que o sol forte incomoda o animal. Apesar do tratamento diferenciado dá pra reparar que as orelhas do burro estão com feridas. Elas descascaram por causa do sol.
Todo o pelo do corpo e cascos são brancos. Em algumas partes dá pra ver a pele rosada do animal. O curioso é que apenas os olhos são escuros. O burro ganhou o nome de xodó.
No interior de São Paulo, um burro é comercializado por R$ 5 mil em média. Apesar do xodó apresentar uma série de qualidades, ele tem baixo valor de mercado.
A geração de um animal como esse só é possível quando a mãe e o pai possuem algum gene albino. Mesmo assim, a chance disso acontecer é de apenas 25%. "O animal tem o gene recessivo para albinismo. Os pais têm o gene recessivo que quando eles se unem eles podem manifestar o albinismo. Em quatro crias, uma das crias pode nascer o albino. Esses genes podem não manifestar nos pais, mas quando eles se unem manifesta o albinismo", explica o veterinário Paulo Roberto Pinto.
O veterinário explica ainda que é fundamental evitar o sol para garantir a longevidade do animal. Um burro vive até 50 anos. "A pele despigmentada não produz melanina que é essa pigmentação que protege contra os raios ultravioletas do sol. Como não tem isso, por uma falha de reação, então não pode tomar sol direto. São animais que têm uma propensão muito grande de adquirir câncer de pele".
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