Bem Vindo ao Blog do Pêga!

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O propósito do Blog do Pêga é desenvolver e promover a raça, encorajando a sociedade entre os criadores e admiradores por meio de circulação de informações úteis.

Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Estrutura de Baias

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Atualmente, a criação de cavalos depende muito da qualidade das instalações utilizadas nesta atividade.

Não basta termos um cavalo de raça e o criarmos completamente solto, sujeito às variações climáticas, frio, chuvas, calor excessivo, etc. Toda a criação deve dispor de instalações para confinamento desses animais, em baias. Este tipo de instalação, conhecida como estábulo, é de grande importância para o bom desenvolvimento e a manutenção da saúde dos cavalos. Entretanto cavalos embaiados ficam estressados, nervosos, resultando em doenças

Hoje em dia sugere-se que o tamanho mínimo de baia seja de 3,6x 3,6.

Para cavalos de equitação, a área mínima em m2 é igual à altura de cernelha em metros x 2, para animais em reprodução, recomenda-se 4x4, e pôneis 3x3 e para equinos de tração, garanhões e éguas 4,3x4,3.

O tamanho ideal para uma baia é de 12m² (4x4m),

As paredes laterais devem ter uma altura mínima de 2 metros, sendo o que é mais recomendado são paredes de 3 metros.

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As janelas devem possuir dimensões de 50 por 36 cm e 1,20 de altura do chão, e podem ser feitas utilizando-se barras de ferros.

A porta da baia deve ser em duas folhas, a parte inferior deve possuir uma altura de 1,20m e a parte superior, altura suficiente para atingir o final da parede.

O piso deve apresentar uma inclinação, não superior a 2% no sentido da porta para facilitar o escoamento de urina e água na lavagem, sugerimos o piso de borracha, o qual proporciona uma superfície firme, boa resistência alem de ser silencioso, porem encarece o projeto.

A cama pode ser de maravalha, palha, serragem, deve conter as características de bom acolchoamento, não palatável, boa absorção de amônia e odores, facilidade na limpeza, disposição e custo.

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Os cochos individuais são os mais indicados, pois os animais conseguem comer todo o alimento que lhe foi destinado, o sugerido é que tenham 80 cm de comprimento, 35 cm de largura e 50-60 cm de altura, com uma profundidade de 20 cm.


Sendo instalado na parede oposta a porta da cocheira.

Os bebedouros utilizados principalmente são os automáticos em forma de concha, pois estes evitam o desperdício de água e são de fácil higienização.

O feno deve ser colocado oposto ao cocho de concentrado, e de preferência que seja colocado em redes próprias há um metro do piso da cocheira, evitando assim o desperdício e possível contaminação

Abrigo

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Os piquetes devem ser de 1000 a 2000 m2, bem gramados, com abrigo de 4x4m, cuidadosamente cercado com 3 réguas de madeira (mais recomendável).

Piquetes para éguas com crias ao pé, piquetes para éguas em gestação deve ter uma área plana para evitar possíveis acidentes com o potro

Estas dimensões devem ser respeitadas, para que o animal possa se movimentar com certa liberdade. É na baia que os cavalos deverão ser cuidados e tratados mais diretamente por seus proprietários ou tratadores. A porta do boxe ou cocheira, normalmente, é dividida em dois segmentos, que se abrem de maneira independente: a metade superior e a metade inferior da porta. Isso é feito para que os animais possam colocar sua cabeça para fora e "apreciar" o movimento fora da sua própria baia.

Um aspecto bastante importante na construção das baias é a circulação do ar: deve haver janelas ou um sistema de saídas de ar, para que haja uma boa circulação. As janelas, além de proporcionarem a circulação do ar, permitem que os animais, dentro das baias, tenham acesso à claridade e à luz solar.
Como a iluminação das baias deve ser natural, utiliza-se clarabóias, ou seja, telhas translúcidas ou "janelas" na cobertura da cocheira, para mantê-la iluminada durante o dia.

A iluminação elétrica só deve ser utilizada à noite, se necessário, quando formos alimentar os animais. Isso deve ser feito somente para que os tratadores possam enxergar, pois os cavalos vêem muito bem à noite, com muito pouca luminosidade.


Quando houver mais de uma baia no mesmo estábulo, de preferência, a separação entre os boxes deve ser feita com grades, para que os cavalos possam ver os seus "vizinhos" e manter uma convivência social. Isso é muito importante para os animais, pois a convivência com os outros afeta de maneira positiva o temperamento dos cavalos.


Para água, é comum se utilizar um cocho único, com suprimento de água constante e renovável, que atenda a mais de uma baia. Existem, também, os chamados cochos automáticos, bastante práticos. Os cochos devem ser de fácil limpeza e desinfecção, evitando-se a proliferação de fungos, principalmente. Para tal, eles devem ser removíveis e limpos constantemente. O problema mais comum decorrente da contaminação dos cochos por fungos é o aparecimento de problemas gástricos nos animais.

A higiene dentro das baias é de extrema importância para os cavalos e neste aspecto o piso tem um papel primordial. Existem vários tipos de pisos que os criadores poderão utilizar nas baias, desde o piso de cimento recoberto com serragem ou maravalha, até pisos sintéticos, de borracha ou materiais plásticos. O importante é que este piso seja de fácil limpeza e desinfecção, impedindo a proliferação de bactérias ou fungos. Não é aconselhável a utilização de piso de terra, apesar de ter um custo mais baixo, pois é o que apresenta maior probabilidade de contaminação.

Fonte: Blog Muares e Marchadores

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