Bem Vindo ao Blog do Pêga!

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Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Mormo, letal para o animal e o para o homem

Não há cura para o Mormo ou Catarro de Burro, como também é conhecida.  Esta é uma doença extremamente contagiosa que ataca cavalos jumentos e burros, e ainda pode contaminar o homem. Segundo o Escritório Internacional de Epizootias, 95% dos casos são fatais.  O Mormo não tem cura e até agora não foi descoberta vacina para combatê-lo. A doença é causada por bactérias e exige que o criador tenha muita atenção no rebanho para não ser todo contaminado. Ela se manifesta de três formas: os burros e jumentos sofrem com a forma aguda e os cavalos são acometidos pela forma crônica, que se caracteriza por permanecer oculta e de difícil  diagnóstico. O proprietário ou o encarregado do rebanho devem ficar atentos as principais manifestações das três formas da doença:

1 – Forma aguda respiratória: o animal apresenta febre alta, tosse e descarga nasal com úlceras nas narinas, podendo ocorrer úlceras e nódulos nos membros e abdômen.

2 – Forma crônica respiratória: ocorre mais freqüentemente nos cavalos. Pode causar pneumonia crônica acompanhada de úlceras na pele dos membros e na mucosa nasal.

3 – Forma cutânea: os sinais do mormo nesta forma aparecem com úlceras e nódulos na região interna dos membros e pode ocorrer drenagem de uma secreção amarelada escura com pus. /a cadeia ganglionar pode estar aumentada e sensível.

As formas de transmissão

O contágio ocorre através dos instrumentos de trabalho: esporas, freios, professoras e outros arreios que tenham contato com a secreção purulenta que sai das feridas e das narinas do animal doente. Mas os cuidados também devem ser com a água e o alimento por que se forem contaminados pelo catarro do animal doente, também podem transmitir a doença. Os prejuízos causados por esta doença na fazenda são o baixo  rendimento para o trabalho; impedimentos da circulação dos animais dentro e fora do Estado,  e da participação em vaquejadas, feiras e exposições, além da morte dos animais. As maiores dificuldades de combate ao mormo são o diagnóstico clínico que não é conclusivo, porque existem outras doenças com sintomas semelhantes, como  o garrotilho e as linfangites. Os exames que precisam ser feitos para confirmar o diagnóstico são as provas de maleina e de fixação de complemento.

Cuidados e orientações

Algumas dicas para você seguir e evitar problemas para sua criação:

1 – Antes de comprar um cavalo consulte um médico veterinário e só feche o negócio após a realização do exame e se o resultado for negativo.

2 – Os animais que apresentarem a forma oculta da doença devem ser eliminados.

3 – Os cães e  gatos também podem adoecer caso seja alimentados com carne de animais que tenham estado com a doença.

Fonte: Nordeste Rural

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