Bem Vindo ao Blog do Pêga!

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Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Doenças do aparelho respiratório

 

Pulmoeira
Doença comum provocada por alergia ao pó ou esporos de fungos. O cavalo pode tossir, tanto no estábulo, como a trabalhar. Poderá haver algum corrimento nasal, em especial depois do trabalho. O ritmo respiratório poderá aumentar e a respiração passa a ser mais precipitada. A temperatura corporal mantém-se normal.

Apesar da pulmoeira ser permanente, pode ser controlada de acordo com procedimentos correctos e mais adequados (como molhar o feno, dar erva semi-seca e embalada em vácuo, mudar a camapara aparas de madeiraou papele manter o cavalo ao ar livre o máximo tempo possível).

Para diferenciar esta doença de outras, cujos sintomas sejam tosse e corrimento nasal, como a infecção bacteriana crónica, um veterinário deverá ser chamado.

Dictiocaulose
Provoca uma tosse crónica com ou sem corrimento nasal e pouca resistência ao exercício. É visível, em cavalos que pastaram com burros. Esta doenaça é transmitida entre burros e de burros para cavalos, mas não entre cavalos. Os cavalos que pastam com burros devem ser desparasitados contra esta doença, com regularidade.

Resfriados das vias nasais
É similar à do tipo humano. O cavalo pode não ter febre, não ter vontade de comer e desenvolver um corrimento nasal ou tosse. Caso os sintomas se verifiquem, há que isolar o cavalo, mantê-lo quente, não o fazer trabalhar e chamar o veterinário.

A vacinação protege contra vírus específicos e reduz os sintomas. Só se volta a pôr o cavalo a trabalhar depois de completamente recuperado, dada a fragilidade em que as vias respiratírias ficam.

Dado o alto índice de contagio das doenças virais, há que verificar outros animais.A verificação da tremperatura deve ser feita duas vezes por dia (caso esta suba, deve parar-se o trabalho imediatamente).

Há bactérias que provocam os mesmos sintomas.


Gurma
É uma infecção bacteriana altamentecontagiosa, provocada pela Streptococcus cusequi. Os principais sintomas são as temperaturas altas e pus nas narinas. O cavalo terá um ar descorado e sem apetite. Desenvolve abcessos na região da mandíbula e do pescoço. Há que isolar o animal dos outros e chamar, imediatamente, o veterinário.


Enjoo de movimento
É provocado pelas viagens longas e os sintomas são semelhantes aos da gripe: febre alta, palidez, pouco apetite e aumento do ritmo respiratório.
Poderá ser agravado por pneumonia ou pleurisia. Se o cavalo ficar descolorado após uma viagem longa e tiver febre, há que chamar o veterinário sem mais demoras. O cavalo deve manter-se quente e em repouso total.

Cornage
O facto de um cavalo fazer barulho ao inspirar pode reflectiruma obstrução parcial da laringe, comprometer a performance e provocar cansaço e falta de ar prematuros ao cavalo.  O assobio é um som agudo, o roncomais grave e grave.Ambos podem ser provocados pel,a paralisia de uma corda vocal.Alguns cavalos fora de forma fazem este som, que desaparece conforme vão ficando mais em forma.

Epistaxe
É uma perda de sangue  palo nariz. A hemorregia, associada ao exercício, não e comum, podendo ser resultado de um problema grave nas vias respiratórias aéreas superiores da cabeça, em especial, ou de um crescimento anormal (hematoma etmóide) ou, ainda, uma infecção fungicida(micose da bolsa gutural).

Uma hemorregia nasal após o exercício é comum e pode ter origem nos pulmões, após o galope. O sangue costuma ser engolido, e não aparece nas narinas.Este tipo de hemorregias não é um problema, mo entanto, uma hemorregia dos pulmões que seja forte pode comprometer a performance e poderá reflectir outras doenças pulmonares.

Se depois do exercício aparecer sangue nas narinas do cavalo, por mais de uma vez, é muito importante chamaro veterinário.

Diarreia
Causas:
-Alteração súbita da alimentação;
-Ansiedade;
-Parasitas ou uma infecção bacteriana (salmonelose)

Esta infecção é transmissível a outros animais e pessoas, pelo que o animal infectado devepermanecer isolado e quem tratar deste deve lavar as mãos no fim.

Sintomas:
-fezes moles ou diarreia.

Tratamento:
O tratamento deve ser administrado somente pelo veterinário, no entanto, enquanto espera que este chegue, pode ir pondo uma ligadura na cauda, para evitar que esta se suje. Pode também esfregar vaselina nas nádegas do animal, para evitar que a pele inflame por estar sempre húmida.

Deve ser dada muita água fresca ao cavalo. Para evitar estes problemas, há que desparasitar o animal regularmente.


Perda de Peso
Causas:
-Alimentação inadequada;
-Dificuldade em comer devido a problemas dentários;
-Parasitas;
-Vertigem do pasto;
-Dano na parede do intestino;
-Não conseguir absorver bem os nutrientes;
-Doença no fígado(envenenamento por tasna);
-Doença no rim.

Sintoma:
-perda de peso inesplicável, mesmo que o cavalo coma naturalmente.

Tratamento:
O vaterinário deve ser chamado quando o sintoma se faz sentir, num intervalo de tempo fora do normal e o animal não consegue engordar.

Parasitas
Os parasitas são ingeridos no prado. As larvas maturam na parede do intestino e as adultas poem ovos que passam para as fezes. Um grau alto de infecção pode matar o animal.

Causas:
-Ingestão de larvas de parasitas no prado;
Sintomas:
-Perda de peso;
-Diarreia;
-cólicas;
-má condição física.

Tratamento:
-Fazer a gestão do prado, que consiste em apanhar os cagados pelo menos duas vezes por dia, do prado, de forma a evitar a contaminação e quebrar o crescimento larvar;
-Desparasitar o animal. Na desparasitação, é importante mudar o desparasitante todos os anos, para evitar que os parasitas se tornem imunes ao mesmo;
-Combinar estas duas técnicas é bastante frutífero.

O veterinário deve ser chamado caso os sintomas não melhorem.

Fonte: Filipa Fernandes para o Mundo dos Animais, 2008

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