Bem Vindo ao Blog do Pêga!

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O propósito do Blog do Pêga é desenvolver e promover a raça, encorajando a sociedade entre os criadores e admiradores por meio de circulação de informações úteis.

Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Odontologia Equina

 

Uma maior contribuição para a saúde eqüina é ter uma especial atenção e cuidado com a dentição.

 

A necessidade da intervenção odontológica nos eqüinos advém das alterações no hábito alimentar e na dieta dos cavalos. Uma vez que estes animais no seu habitat natural, normalmente passam entre 12 a 18 horas por dia a mastigar, os seus dentes continuam (pela sua genética) a crescer embora não exista o mesmo desgaste devido a estarem estabulados, á ausência de pastos e sendo as rações mais concentradas e a uma menor oferta de forragem. Com isso, diminuíram o tempo de ingestão e estimularam a ocorrência de movimentos mastigatórios mais verticais, predispondo a alterações de desgaste dentário.

 

Normalmente os  animais não apresentam sinais evidentes de problemas odontológicos. Esses sinais são visíveis quando ocorrem intensas alterações dentárias que incapacitem a correção dos mesmos. No entanto, apesar da perda de peso constituir um possível sinal de problemas dentários, é importante salientar que é incomum ocorrer, a não ser que a patologia dentária seja grave e crônica. Como tal, uma boa condição corporal não é motivo para dispensar a necessidade de exame e tratamento odontológico.


Seguem-se alguns sintomas de problemas odontológicos:

  • Devolução de forragem parcialmente triturada durante a mastigação;
  • Dificuldade de mastigar ou engolir;
  • Salivação excessiva;
  • Volume na bochecha causado pelo acúmulo de forragem;
  • Grandes fragmentos de forragem ou grãos inteiros presentes nas fezes;
  • Movimentos com a cabeça durante a ingestão de alimentos, entre eles sacudir, inclinar e balançar;
  • Movimentos com a língua sob a forma de torcer ou girar;
  • Mastigar, morder ou reagir contra a embocadura;
  • Resistência ao comando pela embocadura para virar ou parar;
  • Volumes na borda inferior (ventral) da mandíbula ou nos ossos da face com ou sem fistulas;
  • Limitação ou queda do desempenho;
  • Perda ou dificuldade de ganho de peso;
  • Odor fétido na boca (halitose) ou nas narinas;
  • Corrimento nasal sanguinolento, purulento, pútrido, etc.;
  • Sinusite;
  • Sangramento oral após treinamento;
  • Cortes e úlceras na gengiva (estomatite) e língua (glossite);
  • Cólicas recorrentes;Cólicas por compactação.

 

A avaliação odontologia e o tratamento adequado com o profissional capacitado na área, sendo médico veterinário. Só pode trazer vantagens para a saúde o melhor desempenho de seu animal em pista.

 

Caio Eduardo Hernandes da Silva - Médico Veterinário

Fonte: Associação Brasileira dos Proprietários Muares e Equinos de Marcha 14/12/2009

Um comentário:

  1. Gostaria de informar que o Dr. Jack Easley (autor dos livros Equine Dentistry) estará palestrando no encontro da ABRAVEQ em Campinas-SP em 22 e 23/junho/13.A tarde toda de sabado e na manha inteira de domingo haverá casos/ perguntas e respostas tudo com tradução simultanea
    Convido a participar e divulgar entre os interessados em OdontoEquina.
    Atenciosamente,
    Paulo Zaluski MV

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