Bem Vindo ao Blog do Pêga!

Bem Vindo ao Blog do Pêga!

O propósito do Blog do Pêga é desenvolver e promover a raça, encorajando a sociedade entre os criadores e admiradores por meio de circulação de informações úteis.

Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Um Pouco de História


Em 1976 uma prova de resistência foi o ponto de partida para marcar a nova era da popularidade alcançada pelas mulas na América do Norte. Denominada "A Grande Corrida Americana", compreendia um percurso de 5.150 km, desde o Condado de Herkimer, Estado de Nova York até Sacramento, Califórnia. Mais de 100 competidores concorriam por um prêmio de US$50 mil, a serem divididos entre os 10 finalistas, sendo US$25 mil para o vencedor. Os cavaleiros inscritos poderiam levar uma montaria de reserva, e muitos assim o fizeram.

image

Foto: Lord Fauntleroy, Virl Norton e Lady Eloise na Great American Horse Race de 1976


Entre eles estava Virl Norton, um traquejado vaqueiro de 60 anos vindo de San José, Califórnia. Ele montava Lord Fauntleroy (Leroy para os íntimos), um burro filho de jumento mamute americano com égua Puro sangue Inglesa. Sua segunda montaria era uma mula, Lady Eloise, proveniente de mesmo cruzamento. Ambos tinham 16 palmos de altura (1,62m).

image

Foto: Virl Norton


Na partida aqueles que montavam em cavalos estavam confiantes da vitória. "Eles não podiam imaginar a derrota, mas ao chegarmos em Illinois (terço inicial da prova), estavam já convencidos de que minhas mulas ofereciam uma ameaça real de perigo. Daí em diante foi só tomar a dianteira e liderar os próximos 3.000 km ", dizia Norton. A caravana de 500 pessoas serpenteava entre as trilhas do Meio-Oste, e já Virl Norton despontava em direção a Sacramento.


Noventa e oito dias após a partida, com uma média diária de 52 km; percorridos por dia, Norton chegava a linha final com uma substancial margem de 20 km sobre o segundo colocado, um esgotado cavalo Árabe.
Embora todos o cumprimentassem na entrega dos prêmios, alguns competidores que montavam cavalos argumentavam que poderiam ter vencido, caso a prova fosse ainda mais longa. Ao que Norton replicou de imediato "Vamos apostar mais US$10 mil, depositando-os em um banco de Nova York. Quem chegar lá primeiro os recebe, já com os juros incluídos. Dêem-me somente dois dias para comprar alguns mantimentos e poderemos partir. Quem de vocês se habilita?". Ninguém se apresentou.


O primeiro criador de renome nos Estados Unidos foi nada menos que George Washington. Há duzentos e poucos anos atrás ele recebera de presente do Rei da Espanha um terno de jumento andaluzes, bem como um jumento e algumas fêmeas francesas do Marquês de La Fayette, presentes da corte de Versailles. Estes machos cruzados com éguas de tração (sangues ingleses, alemães, e bretões) produziram resistentes mulas para carruagens e arados, servindo por décadas em plantações de sua família. Para difundir ainda mais seus animais, George Washington fez publicar em um jornal da Filadélfia um anúncio de seus jumentos estrangeiros, fornecendo cotas de cobertura anuais para éguas e jumentas de outros fazendeiros. Coincidia com a Independência americana o início da época de ouro das mulas.


No século XIX e meados de nosso século, os muares moveram a Agricultura americana. Em 1920 estimava-se em 6 milhões o número destes animais por todo o país, com sua grande maioria no Sul agrícola, onde tocavam todo tipo de trabalho pesado. Mas não somente aí eles se destacavam. NO transporte pelas pradarias e deserto do Oeste Americano, carruagens com 14,18 e até 20 mulas levavam cargas de 10 toneladas para as novas terras do Far-West.
Daí para serem incorporados no Serviço Militar foi um simples passo, pois já na Guerra Civil entre Norte e Sul tinham reconhecido seu valor. Certa vez, quando informaram ao Presidente Abraham Lincoln que os Confederados tinham capturado um general e 40 mulas, ele afirmou: "Sinto muito ter perdido as mulas(...)".


Na 1a Guerra Mundial mais de 5.000 muares foram mortos, e na 2a Guerra as mulas desempenham importantes ações nas montanhas da Itália, Grécia e Burma (Sudeste Asiático). Somente com o advento do helicóptero é que decaiu sua ação, embora até hoje os exércitos da Alemanha, Itália, Suíça e Grécia as utilizem para missões de patrulhamento em montes escarpados.
Em 1948, a revista Life publicou um artigo sobre Ferdinand "Ferd"Owen, considerado o "Rei das Mulas Americanas", pois na época ele vendeu em poucos dias mais de 20.000 muares ao Governo do México, fazendo-os atravessar a fronteira do Texas, no Rio Grande, sob sol escaldante. No ano de 1946, mais de 100.000 mulas foram comercializadas por ele.

 

Texto enviado por: Luiz Fernando C. Villela de Andrade - Muladeiro, residente em São José dos Campos, São Paulo e com fazenda em Engenheiro Passos, Resende.

Fonte: Crônicas da Raça Mangalarga Marchador, Ricardo L. Casiuch

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Tradição Cristã

Todo mundo precisa de um descanso, então Feliz Natal e um Próspero ano novo para todos, vejo vocês depois do Ano Novo… Mas antes, deixo vocês com uma antiga tradição cristã…

 

A tradição cristã diz que originalmente os jumentos não tinham marcas nas costas, e que foi só após a entrada de Cristo em Jerusalém no lombo de um jumento que este recebeu a cruz escura em suas costas. Era amplamente acreditado que os pêlos da cruz curavam uma série de doenças, e eram usados com frequência como um talismã ao redor do pescoço para se proteger contra a tosse convulsiva, dor de dente, convulsões, e para aliviar dores de dente em bebês. Montar um jumento era também considerado eficaz, especialmente se a pessoa montasse ao contrario, ficando de frente para o rabo do jumento.

 

Uma cura para a tosse convulsiva afirma que o paciente deve ser passado por baixo do jumento e por cima das costas dele três ou nove vezes. Também havia o truque de dar alguns fios de cabelo do doente para o jumento comer para transferir a doença para o animal. O jumento também era usado para ajudar a curar os males de outros animais. Deixando um jumento preto correr com as éguas no campo, por exemplo, era uma maneira de prevenir que as éguas abortassem.

natal2010

domingo, 19 de dezembro de 2010

História de Tropeiro 5

 

Eli Rodrigues Cota: Tropeiro

 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Guia Horse

Guia_Horse_2011

image

Bom dia amigos criadores de jumentos e mulas... tudo bem?

Em janeiro, a editora que mensalmente publica a Revista Horse - única revista de cavalos com circulação nacional, lançará o Guia Horse 2011.

Trata-se do mais completo catálogo equestre que circulará, com 30 mil exemplares, em bancas de todo o território nacional, além da carteira de assinantes da Horse, hoje  com quase 3 mil nomes.

Sem dúvida, uma ótima oportunidade para mostrar produtos e  serviços para quem já é do meio ou procura referências no segmento equestre, já que teremos também maior permanencia em bancas: 180 dias.

Teremos, entre outras coisas, os maiores criadores de cada raça, veterinários, clínicas, hospitais, selarias, treinadores e tudo mais, além de um conteúdo editorial com prestação de serviços e reportagens especiais para quem vive do cavalo...

Gostaria que considerasse uma proposta para seus criatórios em nosso Guia.

Para quem já fez anúncio na Horse - em qualquer uma das três edições especiais que já produzimos, eu posso usar a propaganda para montar alguma coisa pra aprovação.

Quem nunca anunciou, pode me enviar foto, logo e texto que também monto algum modelo de arte.

Entre em contato comigo através deste e-mail ou dos meus telefones que seguem abaixo.

Trata-se de uma oportunidade ótima para estar presente durante todo ano de 2011 neste que é o único Guia do segmento.

Fechamento: 20/12/2010

Agradeço a atenção e aguardo retorno.

Att...

 

Daniel Assis de Alcântara
47_g_letter22daniel@revistahorse.com.br
27_g_cell3315 9155 1503
17_g_phone4415 3261 5443
07_g_house55www.revistahorse.com.br - "O mundo dos cavalos em suas mãos"

Trabalhando na Guia

 

Consiste em fazê-lo andar em círculos, para ambos os lados seguro por uma guia comprida de 5 a 6 metros atendendo ao comando do domador.

Trabalhando o animal inicialmente a Passo alguns minutos, logo depois passamos para o Trote e por fim para o Galope.

Trabalhos diários de 20 min de cada lado para o desbaste do animal (reduzir a energia acumulada pela estabulação) que ajudará no estado geral do mesmo.


A EMBOCADURA


O bridão se mostra muito eficiente. É de se destacar que a espessura do bocal deve ser de 12 mm. A partir do 2º dia, estando o animal já contido, passa-se lhe colocar a embocadura, sendo que, pela primeira vez, sem rédeas e sem nenhuma atividade, simplesmente para ele ficar mascando e ir se habituando à mesma. Nas etapas subseqüentes se fará, então, o uso das rédeas .


Pode utilizar os mais variados recursos para que a colocação da embocadura nos jumentos e muares seja menos traumática, como por exemplo passar água com açúcar, mel ou algo parecido para que o animal fique mascando o freio.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Livros sobre Jumentos e Muares 5

 

  • Looking After a Donkey

por Dorothy Morris

Looking After a Donkey (Donkeys)

O livro é útil a todos os criadores, pois possui conselhos sobre como tirar o melhor proveito do seu jumento, e como cuidar melhor dele. Fácil de entender, com dicas sobre alimentação, cuidados, abrigo, etc. Faz você perceber que mesmo que já trabalhe com cavalos ou pôneis hà muitos anos, cuidar de um jumento não é a mesma coisa, eles possuem necessidades diferentes.

 

  • Donkey (Animal)

por Jill Bough

Donkey (Animal)

Este livro fala da história desse magnifico animal, desde as civilizações antigas até hoje.

 

  • Horse and Donkey Worms and Worming

por Dr A. Nyland

Horse and Donkey Worms and Worming

 

  • Know Your Donkeys

por Jack Byard

O livro fala sobre as diferentes raças de jumentos desde as mais conhecidas até as que estão em risco de extinção. 

 

  • A Passion for Donkeys

por Elisabeth D. Svendsen

A Passion for Donkeys

Fala sobre os hábitos, o bem-estar, a criação, cuidados, treinamento, etc. A autora é dona de um santuario de jumentos em Devon, e fala sobre os 4,000 jumentos que disfrutaram a paz do santuário e das suas viagens mundo afora, em particular seus esforços para ajudar os jumentos nos países de terceiro mundo.    

  • The Professional Handbook of the Donkey (Donkeys)

por Elisabeth D. Svendsen

The Professional Handbook of the Donkey (Donkeys)The Professional Handbook of the Donkey

História de Tropeiro 4

 

Antenor de Sá Pereira: Tropeiro

 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Banho de Cordas

 

O intuito é que o jumento ou muar perca todo o tipo de cócegas, relacionada principalmente ao material de manejo para laço. Inicialmente recomenda-se que use cordas longas para que o domador não se machuque com eventuais reações do animal. O primeiro passo é esfregar a corda por todo o corpo do animal, depois passar em todos os membros, tracionando pouco a pouco com o cuidado de não causar reações e não haver possibilidade de assar ou ferir o animal.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Fonte da Juventude

Será que o leite de jumenta é a famosa fonte da juventude, a poção milagrosa do rejuvenescimento?

 

Por ter um baixo nível de gordura, e uma porção de vitaminas, proteina e componentes nutricionais, o leite da jumenta pode ser muito benéfico, especialmente para prolongar a vida.

image

De acordo com o noticiário health24.com, a mulher mais velha do mundo, que morreu recentemente, tinha um ‘ingrediente’ secreto que a ajudou a viver tão bem e por tanto tempo. Maria Esther de Capovilla do Ecuador morreu com 116 anos e aparentemente deve a sua longevidade ao leite de jumenta. Mesmo que não tenha sido provado cientificamente ainda, parece que o consumo regular de leite de jumenta e derivados pode prover uma vida saudável e longa. 

 

Nutricionistas descrevem o leite de jumenta como tendo um baixo teor de gordura, um nível muito menor que o de vaca. É o leite mais parecido com o leite humano, portanto é o mais rico em vitaminas proteinas e muitos outros minerais e componentes nutricionais.

 
De acordo com Olivier Denys da única fazenda de leite de jumenta da Bélgica, a Asinerie du Pays des Collines no Château des Mottes, "leite de jumento é muito bom para sua saúde, para digestão e para o intestino, mas nós nunca tinhamos ouvido falar que aumentava a espectativa de vida."


Pode ser que o alto nível componentes nutricionais encontrados no leite de jumenta faz com que seja tão saudável que tenha propriedades que prologam a vida. Os nutricionistas informam que o leite de jumenta é 60 vezes mais rico em vitamina C  do que o leite de vaca, também sendo sobrecarregado com vitaminas A, D e E, cálcio e fósforo.


Um relatório publicado por Elisabetta Salimei da Universitá degli Studi del Molise, Italia na revista Animal Research descobriu que esse tipo de leite também é abundante em proteinas.


Um outro artigo elogiando as virtudes do leite de jumenta de November 1999 publicado no Indian Journal of Medical Sciences, relata que de acordo com um estudo feito por cientistas indianos, leite de jumenta pode ser a chave para tratar AIDS e Tuberculose, pois contém imunoglobulinas. Imunoglobulinas são proteinas que fazem o sistema imunológico mais forte e nos ajudam a lutar contra uma variedade de doenças. O relatório tem o título "AIDS cure from donkey's milk? 'Immuno-stimulants in milk could provide cure for cancer, TB also.'" (A cura da AIDS vem do leite de jumenta? Imuno-estimulantes no leite pode levar a cura do cancer, e tuberculose também)

sábado, 11 de dezembro de 2010

Que vença a marcha!!!

image

As associações e criadores das diversas raças de equideos marchadores, durante décadas, vem selecionando seus exemplares embasados em estudos e muita dedição, visando promover a evolução das raças. A mudança do biotipo dos animais e o grande salto na qualidade do andamento das tropas - na maioria das raças - nos dá um diagnóstico da nobreza do processo evolutivo de nossos cavalos e muares, como marchadores zootecnicamente evoluídos, e melhor enquadrados no tipo sela.


As exposições, copas, feiras e agora as to frequentes "festas do cavalo" são eventos que objetivam fomentar a equideocultura nacional, e acima de tudo enaltecer as qualidades das diversas raças, além de nortear os criadores e permitir a troca de experiências entre os diferentes criatórios.


Com a crescente evolução das criações, e o profissionalismo empregado na seleção, treinamento, alimentação, saúde e tecnicas de reprodução, as tropas a cada dia que passa estão melhores e mais competitivas. Assim, no universo das competições, sejam oficiais ou não, a concorrência  está cada vez mais acirrada e que não perdoa erros. De tal forma, até aquele indivduo que tem um ou dois animais quer brigar de igual para igual, ou pelo menos "ter o seu lugar ao sol". Resumindo, a luta pela vitória, que indicará o melhor animal em determinado evento ou categoria. De tal forma, diante do nível e quantidade de animais apresentados em uma competição a interferência do apresentador se torna fator decisivo.


Logicamente, quando o árbitro entra em uma pista  com o objetivo de selecionar os melhores marchadores, mas não podemos esquecer que além da influência do apresentador, o animal é um ser vivo, e como tal sente dor, indisposição, etc. Mas nos atentando especificamente ao apresentador, figura indispensvel que treina e leva seus animais à pista, devemos tratar de alguns pontos importantes. É muito comum, nas competições, encontrarmos bons animais, de muito potencial, sendo mal apresentados e com isso sendo prejudicados nas classificações dos concursos, e outros, que talvez não tenham as mesmas qualidades, sendo favorecidos por uma bela apresentação. Portanto, esse assunto é bastante complicado, e quem fica responsável por tudo é o árbitro. Acima de tudo, o árbitro deve encarar uma competição como um concurso (como o próprio nome já diz) onde o "candidato" deve terminar o concurso e ter preenchido de forma mais eficiente os quesitos de avaliação do jurado. Contudo, o árbitro não pode esquecer que além de um vencedor do concurso, ele está afirmando que naquela ocasião aquele indivíduo foi o melhor, e quando falamos de raça isso  é muito sério, pois podemos estar formando opnião e quem sabe dando as diretrizes dos cruzamentos e tipos de animais desejáveis. Agora vejam a situação do árbitro!!!


O que deve ficar claro é que em julgamentos de marcha o árbitro separa mentalmente os grupos de animais em "cabeceira", "meio" e "fundo", e assim, conduz toda metodologia de julgamento. Portanto, teoricamente, estão aptos a se sagrarem campeões os animais que estão no grupo da "cabeceira", principalmente se todos estiverem muito próximos quanto  à qualidade. É aí que entra a figura do apresentador, o qual deve saber extrair de seu animal suas qualidades, saber mostrar e guardar seu animal na hora certa, tendo a consciência de que quem decide a classificação é o árbitro, e não o público, portanto sua atenção deve estar toda dentro da pista. Mas no caso de um bom animal estar mal equitado, esse infelizmente é prejudicado pois por mais que ele tenha potencial o árbitro no pode ser injusto com os demais, que estando no mesmo grupo (cabeceira) tem qualidades para tal, mas estão expressando melhor suas qualidades devido a uma boa apresentação.


É muito comum encontrarmos animais mal apresentados, mas com potencial, e quando da montada do árbitro esse animal nos dá uma surpresa boa, assim como, aquele animal muito bem apresentado mas que quando montado pelo árbitro nos dá uma surpresa desagradável.  Da mesma forma como é muito comum nos depararmos com um animal ótimo e daqui a alguns dias ele estar bem pior, ou ainda melhor. Isso também é muito importante, pois por exemplo: uma pessoa compra um animal campeão, que era alimentado, ferrado, treinado, etc de um jeito, e ao comprálo ele muda de ambiente, de alimentação, de ferrador, de treinamento, etc, aí fica a pergunta: quantos dos cavalos comercializados que você conhece permaneceu do mesmo jeito de que foi visto campeão ou antes de ser vendido??? Tal acontecimento deve ser tratado com muita cautela, pois sabemos das diferenças entre os animais e entre o nível de equitação de cada um de nós, assim, considero mais justa a avaliação dos animais no momento, ponderando suas qualidades e senes, e esquecendo de outras ocasiões ou competições. O mais importante é que se sagrem campeões animais exímios marchadores, que tenham gesto e diagramação naturais e que se apresentarem bem no momento e sem artificialidades, sendo que o árbitro, certamente têm condições de averiguar tais situações, e saber o grau de interferência do apresentador ou de artificialismos.


Concluindo, a apresentação é muito importante numa prova de marcha, e se tratando de animais muito parelhos pode ser decisiva, mas é fundamental que sejam respeitados fielmente todos os quesitos da avaliação de um concurso que são o Gesto de Marcha (Gesto e Diagrama), a comodidade, a regularidade, o estilo, o rendimento, para que ganhe a marcha e não exclusivamente a qualidade da apresentação, se não, marcharemos na contramão, favoreceremos um exímio cavaleiro montado em um cavalo trotão ao invés de premiarmos um exímio marchador montado por uma criança ou um cavaleiro inexperiente.

Texto Original: Bruno de Souza Lima, Zootecnista / Arbitro da ABCCMM

História de Domador 1

 

Agenor Rodriques Gomes: Domador de muares

 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Curiosidade

 

A primeira referência histórica ao jumento/muar (Vers. 24, Cap. 36 do livro Gênesis), remonta à prisca era de Labão 1800 anos antes de Cristo.

DVDs Diversos

 

O intuito deste vídeo é familiarizar o criador e estudioso com as principais doenças do cavalo, bem como prevenir e tratar o seu animal, apresentado por dois veterinários da mais alta competência. Este documentário, com certeza, será de grande utilidade na sua criação.

Curso em DVD que ensina como usar as embocaduras nos cavalos. A questão mais polêmica da equitação sempre foi o critério do uso das embocaduras. Tipos deferentes de cavalos recomendam tipos específicos de embocaduras? Trabalhos ou esportes diferentes recomendam o uso de embocaduras diferentes? Idades diferentes exigem embocaduras diferentes? O cavalo tem de gostar da embocadura? A embocadura deve ser um meio de indução ou uma ferramenta para a subjugação do cavalo? E, finalmente, o cavalo para ser montado, tem de usar embocadura, ou existiria outro meio para se controlar o animal?
Conteúdo: Embocaduras ( este trabalho apresenta a base do conhecimento sobre embocaduras, além de servir como material de extrema utilidade para todos aqueles que se interessam pelo grande universo dos cavalos )

Curso em DVD -Saiba quais os equipamentos usados em cavalos e como utilizá-los de maneira correta. Assista este curso em DVD e saiba tudo sobre os equipamentos e acessórios utilizados em cavalos. Este de fato é um curso que não pode faltar para quem quer entender de cavalos e quer saber como usar corretamente cada equipamento. Conteúdo deste DVD: Selas e Estribos - lombilho, arreio, tambor e baliza, laço, australiana, modalidades clássicas, mais estribos; Proteção para as Patas- tendoneira, caneleira, cloche; Embocaduras e Cabeçadas - bridão, freio, freio-bridão, cabeçadas.

Aprenda neste DVD como cuidar de seu cavalo desde o cuidado com as patas e cascos bem como utensilios de uso para o cavalo.

 

Curso em DVD extremamente prático onde o Dr. Fábio Furquim mostra em seu ambiente de trabalho como faz Casqueamento e Ferrageamento em cavalos.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Curiosidade

image

Anualmente, na primeira segunda-feira de abril, é comemorado nos Estados Unidos o dia da mula (Mule Day). A maior celebração é em Columbia, Tennessee, a Capital Mundial da Mula. Esta comemoração teve inicio em 1840, durante uma reunião para criadores desse animal. Atualmente a festa propriamente dita, se inicia na primeira 2ª feira de abril e dura quase uma semana, onde atrai cerca de 200 mil pessoas com muita musica consertos, danças, artesanatos, desfiles, shows variados e diversas outras manifestações culturais ligadas a este maravilhoso animal. Dentre as atrações que mais se destacam são: A Parada das Mulas (Mule Day Parade) e o concurso para o dia da Rainha da Mula, que é aberto para jovens de 15 a 21 anos.

image

A mula é tão importante para os americanos que as celebrações acontecem em vários estados como a Carolina do Norte, Carolina do Sul, Geórgia, Alabama e Tennesse.

História de Tropeiro 3

 

João Peixoto dos Santos: Tropeiro

 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Carta do Zé Agricultor para Luis da Cidade

 

A carta a seguir não é sobre jumentos e muares, mas é interessante do ponto de vista de todo agricultor e pecuarista  - adaptada por Barbosa Melo - foi escrita por Luciano Pizzatto que é engenheiro florestal, especialista em direito sócio ambiental e empresário, diretor de Parques Nacionais e Reservas do IBDF/IBAMA 88/89, deputado desde 1989, detentor do 1º Prêmio Nacional de Ecologia.

Prezado Luis, quanto tempo.

    Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso o sapato sujava.

    Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra né Luis?

    Pois é. Estou pensando em mudar para viver ai na cidade que nem vocês. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro... Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos ai da cidade. To vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.

Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.

    Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né  Luis?

    Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né.) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou. Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não param de fazer leite. Ô, bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?

    Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encompridar uma cama, só comprando outra né Luis? O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.

Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso no supermercado. Levou ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.

Depois que o Juca saiu, eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.

Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas. O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não ai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luis, ai quando vocês sujam o rio também pagam multa grande né?

Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios ai da cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.

Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então, Nossa Senhora!. Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.

Fui ao escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no IBAMA da capital, preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo ai eu vi que o pau ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou. Já recebi uma intimação do
Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficar preso.

Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender, e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, ai tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.

Eu vou morar ai com vocês, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Ai é bom que vocês e só abrir a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco, nem vaca é só abri a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça.

Até mais Luis.

Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o sítio.

(Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é desigual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.)

Odontologia Equina

 

Uma maior contribuição para a saúde eqüina é ter uma especial atenção e cuidado com a dentição.

 

A necessidade da intervenção odontológica nos eqüinos advém das alterações no hábito alimentar e na dieta dos cavalos. Uma vez que estes animais no seu habitat natural, normalmente passam entre 12 a 18 horas por dia a mastigar, os seus dentes continuam (pela sua genética) a crescer embora não exista o mesmo desgaste devido a estarem estabulados, á ausência de pastos e sendo as rações mais concentradas e a uma menor oferta de forragem. Com isso, diminuíram o tempo de ingestão e estimularam a ocorrência de movimentos mastigatórios mais verticais, predispondo a alterações de desgaste dentário.

 

Normalmente os  animais não apresentam sinais evidentes de problemas odontológicos. Esses sinais são visíveis quando ocorrem intensas alterações dentárias que incapacitem a correção dos mesmos. No entanto, apesar da perda de peso constituir um possível sinal de problemas dentários, é importante salientar que é incomum ocorrer, a não ser que a patologia dentária seja grave e crônica. Como tal, uma boa condição corporal não é motivo para dispensar a necessidade de exame e tratamento odontológico.


Seguem-se alguns sintomas de problemas odontológicos:

  • Devolução de forragem parcialmente triturada durante a mastigação;
  • Dificuldade de mastigar ou engolir;
  • Salivação excessiva;
  • Volume na bochecha causado pelo acúmulo de forragem;
  • Grandes fragmentos de forragem ou grãos inteiros presentes nas fezes;
  • Movimentos com a cabeça durante a ingestão de alimentos, entre eles sacudir, inclinar e balançar;
  • Movimentos com a língua sob a forma de torcer ou girar;
  • Mastigar, morder ou reagir contra a embocadura;
  • Resistência ao comando pela embocadura para virar ou parar;
  • Volumes na borda inferior (ventral) da mandíbula ou nos ossos da face com ou sem fistulas;
  • Limitação ou queda do desempenho;
  • Perda ou dificuldade de ganho de peso;
  • Odor fétido na boca (halitose) ou nas narinas;
  • Corrimento nasal sanguinolento, purulento, pútrido, etc.;
  • Sinusite;
  • Sangramento oral após treinamento;
  • Cortes e úlceras na gengiva (estomatite) e língua (glossite);
  • Cólicas recorrentes;Cólicas por compactação.

 

A avaliação odontologia e o tratamento adequado com o profissional capacitado na área, sendo médico veterinário. Só pode trazer vantagens para a saúde o melhor desempenho de seu animal em pista.

 

Caio Eduardo Hernandes da Silva - Médico Veterinário

Fonte: Associação Brasileira dos Proprietários Muares e Equinos de Marcha 14/12/2009

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

História de Tropeiro 2

 

Paulo Hélcio da Silva: Tropeiro

 

DVDs sobre Doma de Muares

 

Encontrei esses DVDs, em inglês, sobre doma de Muares. Quem se interessar pode comprar no site: http://www.cameronequine.com/mule_products2.htm

 

  • Introduction to Mulemanship - 30 min

 

  • Groundwork Parts 1 and 2 - 120 min.

 

  • Mule Colt Starting Parts 1 and 2 - 120 min.

 

  • Beginning Mulemanship - 60 min.

 

  • MULEMANSHIP I - Basic training of the Saddle Mule

 

  • Catching the Hard to Catch Mule - 90 min.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A hora e a vez do Burro

Valorizados no mercado, mulas e jumentos sempre tiveram papel relevante na história econômica do país

 

Burro sempre foge de buracos, tocos de árvores e outras “armadilhas” que aparecem em seu caminho. Memoriza trajetos já percorridos e por isso dribla, com maior facilidade, os obstáculos. Apresenta bom desempenho nas cavalgadas noturnas, possuindo senso de direção e de perigo. É perceptivo e torna-se arredio a quem o agride.

 

Com o perdão do termo, o burro é o filho de uma mãe que tem boas características genéticas. Pelo menos é o que acontece atualmente, na maioria dos criatórios de asininos e muares, que escolhe para o cruzamento éguas de elevada qualidade zootécnica, como as das raças mangalarga marchador e campolina, segundo José Maurílio de Oliveira, superintendente do serviço de registro genealógico da Associação Brasileira dos Criadores de Jumentos Pêga (ABCJPêga), com sede em Belo Horizonte, MG.

 

“Antigamente os criadores usavam éguas mais fracas”, conta.

 

Burro dos dias de hoje têm pai com inúmeros atributos zootécnicos. Os jumentos registrados, utilizados nos cruzamentos em criatórios, são 99% da raça Pêga, de acordo com José Maurílio.

 

Eles transferem aos seus filhos - burros e as fêmeas, mulas, conhecidos como muares - andamento com marcha de tríplice apoio, que é cômoda, macia e confortável; rusticidade, que favorece a adaptação em qualquer região e clima; inteligência, o que explica a memória aguçada e resistência, responsável pela performance em caminhadas de longas distâncias e nos trabalhos diários.

 

Como se sabe, os muares são estéreis e não têm, portanto, a capacidade de se reproduzirem, sendo gerados pelo cruzamento entre jumentos e éguas. O nascimento em “berços de ouro”, devido às características de alto padrão genético de seus pais, é um dos principais motivos para o crescimento expressivo do interesse pela criação e uso de burros e mulas.

 

Requisitados - Estes animais são cada vez mais requisitados para o trabalho no campo – com o gado e tração -, cavalgadas, passeios e concursos de marchas, conforme informações de José Maurílio, que é formado em Zootecnia.

 

O resgate dos asininos (jumentos) e muares - que já tiveram papel relevante na história do desenvolvimento econômico do país – como protagonistas em diversas atividades tem acontecido nos últimos dez anos.

 

Fonte: Revista Panorama Rural, por Renato Anselmi

domingo, 5 de dezembro de 2010

Curiosidade

A ideia de criar muares começou em 3 AC, na Mesopotamia ou Anotolia. Os cavalos estavão se espalhando, vindos do norte, e os jumentos  vindos do sul. Por causa disso foram mantidos juntos e se cruzaram pela primeira vez.

Doma Racional–Horsemanship

 

"Conjunto de técnicas desenvolvidas pelo homem com o objetivo de treinar e iniciar equídeos e muares para os mais diversos fins."

 

 

 

 

 

sábado, 4 de dezembro de 2010

Curiosidade

Você sabia que é do latim que vêm as palavras mulu e mulare que, com o uso, perdeu a letra L e ficou muar, que serve tanto para nomear a mula como o burro. Como se refere a ambos, é mais usada no plural: muares.

Treinando Jumento de Sela

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Curiosidade

 

Donkeys 

No Egito antigo a figura do jumento mudou completamente com o passar do tempo. O jumento era considerado um adversário dos deuses, jumentos se opunham ao deus Rá e tentaram impedir sua ascenção. Mas no Império Médio o jumento selvagem passou a ser considerado a encarnação do deus Seth, e tratado de acordo. Seth era não só o guardião dos faraós, mas também o deus das tempestades, do mal e do deserto. O fato desse deus ser associado com o mal e outras coisas negativas fez com que a imagem do jumento fosse mudada também, não só no egito mas em muitas outras culturas.  Durante o Novo Império era costume matar o jumento de Seth com uma lança no festival de Osiris. Em Busiriso o sacrifício era simbólico, uma figura de jumento era impressa num pão. Não é sempre claro o papel do jumento na história egípcia.

Treinando Jumentos – Parte III (b)

 

Na próxima aula com o seu jumento, vamos rever tudo o que fizemos antes. Seja claro com seus comandos verbais. Lembre-se de não exagerar qualquer estágio do treinamento. Duas vezes parece ser o número mágico.

 

Quando ele estiver seguindo ordens bem, você já pode monta-lo (se ele já tiver idade e tamanho para isso). Monte-o de ambos os lados e desmonte algumas vezes nas primeiras tentativas. Quando ele parecer tranqüilo, você pode permanecer em cima. Coloque um petisco na mão e  passe a incentivá-lo a dobrar a cabeça e o pescoço dos dois lados para pegá-lo da sua mão. Ao mesmo tempo, dê toques curto e leves na rédea para o lado que deseje que ele vire. Isso irá incentivar a leveza no freio mais tarde. Agora estamos prontos para que ele se mova com você em cima.

 

É melhor usar um assistente nesta fase. Peça ao assistente para puxar seu jumento alguns passos para frente com você em cima. Vocês dois devem dar o comando para seguir em frente e você deve apertar o animal com as pernas uma vez ou duas vezes e em seguida o assistente deve guiá-lo para frente. Tenha um chicote na mão para usar se ele não cumprir. Use somente se você tiver que usar e só uma vez levemente para cada comando que você dá. Depois de apenas alguns passos, diga para ele parar e recompense, mesmo que seja apenas dois passos! Você pode continuar esta lição até que tenha completado uma rotação no curral em cada sentido. Então mande ele parar, e peça para voltar um passo ou dois. Dê um levepuxão em ambas as rédeas, então quando ele começar a mover os pés para trás, alterne a pressão das rédeas com a do pé da frente que é para ir a frente. Se ele não quiser voltar, o assistente pode ajudar com pressão no peito imitando a que você fez na guia. Sempre termine o seu  treinamento com um leve puxão para trás, mas não puxe tanto nas rédeas para que ele não ofereça resistência. Encoraje-o a ficar leve no cabresto! Então, terminar a sua lição marchando um pouco.

 

Jumentos aprendem um pouco diferente de mulas ou cavalos. Suas respostas são muito mais lentas no início, mas eles aprendem completamente, se você é claro em sua intenção. No treinamento de cabresto, o jumento já aprendeu a andar quando você puxa e se afastar quando você aplica pressão a uma determinada área do seu corpo. No roundpen (curral redondo), ele aprendeu a andar longe de você e a caminhar e virar com a guia. Ele aprendeu a andar com você nas suas costas com alguém ajudando aguia-lo para ajudar a reforçar os sinais que lhe davam. Você e seu assistente devem estar em sintonia um com o outro de modo a não confundir o jumento. Ele aprende que o comando verbal vem primeiro e as pernas depois quando você monta, e o chicote depois. Durante o aprendizado, ele vai começar a responder mais rapidamente o comando verbal inicial.

 

Condução de carroças é a mesma coisa, só que com as rédeas no lugar das pernas. Na primeira, você pode precisar da voz, rédeas e chicote, mas conforme ele aprende, você vai perceber ele reagir mais cedo e mais cedo, até que ele é realmente cumpra no comando verbal sozinho!Sim, jumentos e mulas que são inteligente assim!


Você pode ter tido problemas com a marcha na guia até este ponto, mas agora ele deve estar pronto para fazer isso também. Após a aula marche na roundpen, deixe a área de uma forma carismatica com a guia na sua mão esquerda e uma recompensa na outra, deixando a mão estendida. Dê o comando de "marcha" e lentamente comece a se movimentar de forma a imitar a marcha. Se ele ainda não quiser marchar, faça seu assistente se movimentar por trás dele. Ele deve cumprir. Dê alguns passos de
marcha, em seguida, pedça que pare, Dê a recompensa e continue a marcha. Não vai demorar, em algumas aulas ele deve começar a entender os comandos verbais.Você só precisa levá-lo devagar o suficiente e ser consistente o suficiente para que ele tenha a oportunidade de compreender.

 

Não se apresse, ou você vai encontrar-se em um mar de confusão!

 

(Texto Original:  Training Donkeys por Meredith Hodges)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Curiosidade

A idade dos muares pode ser determinada com relativa precisão ao examinar os dentes e a arcada dentária. Entretanto, indícios externos num exame sumário permitem ao conhecedor do assunto dizer logo se o muar é novo, de meia idade ou velho. São indícios de velhice: pelos brancos na cabeça; saleiras profundas; pregas persistentes nas bochechas; barras e ganachas finas e cortantes; beiço caído; pequena ou nenhuma vivacidade.

Serie de Videos Sobre Adestramento de Muares

 

Abaixo estão alguns videos que encontrei sobre o adestramento de muares. São demonstrações, bem fáceis de entender…

 

Treinando Muares 1

 

Treinando Muares 2

 

Treinando Muares 3

 

Treinando Muares 4

 

Treinando Muares 5
Treinando Muares 6