Bem Vindo ao Blog do Pêga!

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Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Saiba como a Linhaça pode combater à cólica e laminite nos cavalos

 

A linhaça, já é conhecida por trazer inúmeros benefícios para a saúde humana, e já vem ganhando espaço naalimentação de animais. Vários criatórios de cavalos do Brasil têm se rendido ao produto, capaz de reduzir em demasia os índices de cólica elaminite na tropa, além de proporcionar uma melhoria considerável nos aspectos depêlo e crinas. Já que a linhaça tem como característica predominante o fato de possuir uma semente muito rica em gordura vegetal. A quantidade é superior a todos os vegetais e comparável apenas a alguns peixes de água gelada como o salmão. Vale ressaltar que a linhaça tem 38% de gordura vegetal, enquanto a aveia 4,7% e o milho 3,9%.

A linhaça vem sendo administrada para os animais na forma de farinha integral ouóleo prensado a frio, o que significa com raras exceções que o processo industrial possa ser denominado justa e seguramente como beneficiamento, já que mantém intactas suas qualidades nutricionais. O ideal é que ambos, tanto na forma líquida como sólida, sejam fornecidos em pequenas doses misturados à ração, cada um na sua devida proporção.

Apesar de não existirem estatísticas a respeito, a cólica pode ser considerada como umas das principais causas de óbitos dos cavalos e a laminite a maior abreviadora de carreiras atléticas entre os eqüinos. O principal gatilho dessas doenças tão perigosas está na pressão alimentar a que são submetidos os cavalos atletas ou de exposição. O excessivo aporte alimentar para manter os animais superalimentados, com o objetivo de darem o máximo de si nas suas categorias esportivas ou nos julgamentos das exposições, pode comprometer a capacidade digestiva deles. E é aí que entra a farinha de linhaça integral e o óleo de linhaça.


De acordo com Gustavo Braune, médico veterinário especializado em cavalos, acupunturista, professor e estudioso brasileiro de alimentação eqüina, a utilização da linhaça na alimentação de eqüinos implicaria na redução da quantidade de concentrado ao cavalo, o que, segundo ele, é altamente favorável para quem tem estômago pequeno e para quem é atleta 24 horas por dia. “Isto evita a ocorrência da pior e mais freqüente doença dos cavalos – as cólicas gastrointestinais”.

A linhaça pode se configurar num “santo remédio” para quem precisa trabalhar, a curto prazo, animais que estão em regime de pasto para participarem, por exemplo, de leilões. Por mais que eles estejam gozando de plena saúde, nunca estão prontos para a festa. Falta um pouco de carne ou uma musculatura mais definida. Crinas, cauda e cascos normalmente não apresentam o viço necessário.

Se um animal precisa em média de três meses na baia com trato especial para chegar lá, Braune garante que com a linhaça em farinha mais o óleo é possível abreviar este tempo de recuperação do animal para 45 dias. Afirmou ainda, que é possível reduzir esse custo à metade. “E o mais importante, ele chega com seguro saúde, pois quem tem pouco tempo, mas adotou a linhaça não tem cólica ou aguamento”, garantiu.

Na alimentação do gado, Conceição Trucom relata em seu livro que “por suas propriedades diuréticas, o farelo (de linhaça) costuma ser direcionado também para a alimentação do gado leiteiro, objetivando o aumento da produção de leite. Outro aspecto interessante é que o gado tratado com o farelo produz uma manteiga de melhor qualidade, de textura mais macia e cremosa, além de mais saborosa.”

A linhaça é originária do Oriente Médio, mas cultivada em diversos países de clima temperado da Europa e da América. No Brasil é encontrada no Rio Grande do Sul.

Fonte: Mundo dos Cavalos

Adaptação: Escola do Cavalo

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