GERENCIAMENTO DE UMA FAZENDA DE CRIAÇÃO DE EQUINOS E ASININOS:
UM HOBBY OU UM NEGÓCIO ?
O sucesso de um empreendimento com eqüinos e asininos requer prática tanto de normas de gerenciamento de negócios, como conhecimentos da “Indústria do Cavalo”. O administrador da fazendas precisa conhecer o animal (sua idiossincrasias e problemas), assim como detalhes de contabilidade. Do mesmo modo que em outras atividades agrícolas, um apropriado e agressivo gerenciamento significa alcançar um bem sucedido e recompensador investimento, contrastando com o desastre financeiro.
Muitos criadores vêm provando suas habilidades em outros campos de negócios, logo esta análise não tenciona ensinar-lhes o gerenciamento clássico. Porém, nem sempre os critérios de administração clássica utilizados em suas outras atividades podem ser aplicados quando são tranferidos para a criação de eqüinos e asininos. Obviamente, muitos têm apreço pelos animais e, freqüentemente, transcendem a lógica dos negócios.
O administrador de um haras de criação deve ser capaz de:
1. Compreender o desenrolar de toda operação, seus pontos fortes e fracos, destacando capacidades e responsabilidades.
2. Designar seus planos de ação para curto e longo prazo (aplicar um método sensivel de alcance de metas, determinado por suas propriedades).
3. Implementar este plano (trazendo o delineamento global para o dia-a-dia da fazenda), além de delegar tarefas, autoridades e responsabilidades.
4. Enumerar prioridades, atacando os objetivos da fazenda: produção de reprodutores (as), venda de coberturas e transferência de embriões, alojamento para animais de outros proprietários, comercialização constante, ...
5. Avaliar os resultados obtidos, através de métodos rotineiros para medir sucesso ou fracasso na obtenção de suas metas (por exemplo: ganho financeiro, apresentação de seus animais em exposições, afluxo de visitantes em seu haras, ...).
6. Modelar os planos de curto e longo prazo tornando-se flexíveis ante circunstâncias adversas.
Um administrador, assim caracterizado, deve ainda possuir uma atitude positiva para o sucesso. Nos meios hípicos isto pode se definir como:
a) Conhecimento da criação
b) Adaptabilidade à mudança
De um modo geral existem diversas áreas de trabalho na criação de equinos e asininos atualmente. Alguns destes tópicos mais importantes são:
1. Gerenciamente financeiro
2. Estado sanitário do rebanho
3. Alimentação
4. Trabalho
5. Estruturas e Instalações
6. Marketing
8. Comercialização
Cada uma destas sete áreas está interrelacionada com as outras. Uma descrição pormenorizada delas nos fornece a devida importância individual no fechamento do plano global da criação de equinos e asininos.
1. Gerenciamento Financeiro.
Considerar a criação como um negócio, requer uma avaliação objetiva dos recursos disponíveis e do potencial de retorno.
Se o criador trabalha com um orçamento limitado, não deve esperar realisticamente produzir ganhadores clássicos em pistas de corrida ou campeões nacionais em exposições das raças. Se o plantel de matrizes é de qualidade mediana, não faz sentido adquirir o mais valioso dos garanhões para produzir potros de elevada estirpe. Um melhor uso de seu capital poderia indicar a substituição gradual no rebanho de fêmeas (2 a 3 ao ano), utilizando bons reprodutores (não necessariamente os de maior valor) para alcançar resultados consistentes a longo prazo.
O planejamento a longo prazo deve se iniciar na fase de construção da fazenda, caminhando até as primeiras mudanças no meio criatório da raça, quando será então novamente direcionado.
O gerenciamento financeiro requer um plano lógico de rendas e despesas, incluindo-se aí uma análise do fluxo de caixa da propriedade.
Os custos estão presentes em todas as áreas da criação: reprodução, alimentação, treinamento, etc. Portanto, verifique se o seu plano de criação é factível, se o fluxo se caixa está bem dimensionado e se você pratica rigorosamente uma verificação nos custos do empreendimento. Finalmente, avalie periodicamente seus Lucros e Perdas, a fim de determinar as fases do plano que podem ser estendidas, reduzidas ou até eliminadas.
2. Estado sanitário do rebanho
Um adequado gerenciamento da saúde de seus animais é muito mais do que uma ocasional visita do médico-veterinário ou um simples kit de primeiros socorros junto às cocheiras. Uma ação positiva inclui nutrição apropriada, regime da medicina preventiva regular, cuidados na reprodução, chamadas de emergência e manutenção do bem estar/segurança dos animais.
Tenha certeza que sua criação está livre de objetos perigosos: maquinário agrícola decadente, cercas deficientes, farpas portiagudas nos estábulos, plantas venenosas nos pastos; mantendo sempre as cocheiras, piquetes e pastos limpos e em bom estado. Caminhões e trailers de transporte também devem ser verificados.
A medicina veterinária preventiva é dificil de se apreciar e muito frequentemente impossível para um profissional exercê-la. Por não “curar” uma doença ou problema existente, a prevenção dos animais pelo veterinário não oferece, de imediato, o impacto que o criador espera na visita à sua fazenda.
São inúmeras as ocasiões em que o fazendeiro imagina-se economizando despesas com um profissional, por seus animais não apresentarem exteriormente qualquer problema rigoroso. Contudo, quando este aparece, seja por doença contagiosa ou ataque de cólicas, a chamada emergencial do cuidado veterinário pode arrasar “economias” de vários anos de má administração. Resumidamente, medicina veterinária preventiva deve incluir vermifugação, vacinação e inoculação periódica, bem como testes e avaliações constantes. O veterinário deve trabalhar ao lado do administrador planejando um programa de saúde e recomendando o mais indicado para cada situação no criatório.
Falando de vermifugação, é válido lembrar que as cólicas são muitas vezes causadas por parasitas internos. Sem o tratamento rotineiro com produtos específicos, este prezuízo pode ser irreversível. Falta de vitalidade e baixa utilização da capacidade alimentar são também influências de um inadequado programa de vermifugação.
O manejo tem aumentado sua consciência de segurança para com os animais, mas ainda frequentemente encontramos criadores que se esquecem de utilizar o menos expressivo dos programas preventivos – o controle antitétano. Embora esta enfermidade seja curável se detectada precocemente, o custo e a magnitude do tratamento são altíssimos.
Um programa rigoroso de gerenciamento reprodutivo vem sendo instituído em inúmeras propriedades. Tanto o custo de manutenção do plantel de fêmeas, como dos serviços do garanhão, vêm crescendo a cada ano, tornando imperativo um efeciente sisteme de monta. Três modalidades podem ser empregadas:
a) Monta a Campo (utilizada em criações extensivas);
b) Monta Dirigida (reconhecida oficialmente pelas Associações de Registro); c) Inseminação Artificial (já implementada em reduzido número de propriedades).
Todas oferecem certas vantagens e desvantagens, sendo que a Inseminação Artificial não é permitida pela grande maioria dos criatórios reunidos em Associação (mais notadamente, no puro sangue de corrida). A monta a campo, apesar de relativamente trazer um número expressivo de concepções, não permite ao criador detectar, pelo menos até o fim da estação, o risco de uma infecção genital em reprodutoras. Junte-se a isto o fato de ser quase impossível fixar a data dos nascimentos e expor demasiadamente os reprodutores (as) a sérios riscos físicos de ferimentos. A monta dirigida é o sistema mais utilizado, oferecendo um grande controle de operação. Grandes investimentos de trabalho, dinheiro e instalações são requeridos e as taxas de concepção alcançam altos índices. Utiliza-se um método científico de reprodução (via percepção de cios), permite-se um uso racional de garanhões. E diminui-se o risco de infecções e ferimentos. A determinação do “estro” pela palpação e sua sincronização elevam significamente o número de nascimentos de potros, particularmente em éguas – problema.
A Inseminação Artificial, se permitida oficialmente e cercada de rigoroso programa de higiene, aniquila sensivelmente a taxa de infecções, permite a prenhez de grande número de fêmeas pelo mesmo reprodutor e auxilia o enxerto de éguas com cio silencioso. Grandes despesas de equipamento, treinamento técnico e honorários veterinários devem ser esperadas. Este ponto deve ser melhor debatido pelas Associações de Criadores, pesando-se prós e contras e arbitrando-se parâmetros de procedimento, já que temos notícias de primeiras experiências em criatórios de raças nacionais.
Independente do sistema utilizado, seu programa de cruzamento deve estabelecer um índice de parições compatível com seu empreendimento, e dar ênfase especial à higiene e segurança dos reprodutores (as).
A assistência veterinária, em caso de emergência, pode se tornar o ponto mais alto, por animal, em seu plano orçamentário. Estes custos se reduzem drasticamente se o programa de sanidade e medicina preventiva for estritamente seguido, mas, devido à natureza do animal, nunca serão eliminados. Antes de identificar problemas em seus eqüinos, o criador deve conhecer as características de um bom estado de saúde dos animais. Cavalos são indivíduos, cada qual com idiossincrasias e diferenças. Conhecendo-se os animais pelos hábitos de pastejo, alimentação em baias, andamento natural ou trabalho dirigido, podemos comparar suas atitudes com possíveis estados de doenças. Cada propriedade deve possuir capacidade de verificar respiração e número de batimentos cardíacos. Estas informações são de alta importância para veterinários. Um simples estojo de primeiros socorros deve ser a peça fundamental em qualquer estágio e inclui algodão, bandagens aderentes, gaze, desinfetante-bactericida, spray cura-bicheiras e cicatrizante tópico.
A prática da visita periódica do veterinário é importante, pois torna familiar o quadro clínico de seus animais, evitando repetitivos testes, enquanto cresce a atenção individualizada, com menor custo por cabeça.
A escrituração, por fichas ou livro de estábulo, é peça importante para a melhor assistência veterinária; e no fundo, certamente teremos a introdução de micro-computadors no trabalho diário do haras.
3. Alimentação
Historicamente admite-se que a alimentação de cavalos e jumentos não é propriamente uma questão científica, visto que diversos povos têm possuído rebanhos que sobrevivem às mais diferentes condições de habitat. A alimentação pode ser considerada mais uma “ARTE” do que uma ciência. Hoje, criadores tradicionais aplicam a seus animais fórmulas que herdaram de seus antepassados, e que são disseminadas por seus seguidores, ao visitarem os berços de criação das linhagens predominantes. Desde o início da Revolução Industrial até agora, pouca ênfase ou capital foi dirigida para este ramo de pesquisa.
É importante que os administradores de fazenda tenham conhecimento sobre a fisiologia do aparelho digestivo eqüino e asinino, a fim de permitir-lhes indicar a melhor dieta. Devido ao estômago relativamente pequeno (se comparado ao tamanho do animal) e a possessão do ceco, a anatomia deste sistema apresenta uma aparente dicotomia.
O animal, em seu natural estado, alimenta-se de forragens grosseiras, compensando o pequeno estômago com rápida progressão do bolo alimentar e o contínuo pastoreio. Micróbios (bactérias e protozoários) no intestino grosso permitem que o animal digira estas forragens celulósicas. Portanto, com pastejo adequado, água limpa e sais minerais, os animais tendem a se alimentar bem. Porém, se o trabalho requer maior esforço (atividade física, reprodução, lactação, ...), deve-se proceder um aumento de energéticos concentrados (grãos), em detrimento da porção volumosa (gramíneas ou feno) na dieta.
Criadores, desordenadamente, preocupam-se com proteínas na alimentação de seus animais. De grande valor nutricional, não são contudo, o único fator decisivo para a formulação da ração. Potros em crescimento requerem alta carga proteica, enquanto animais já maduros, em estado não reprodutivo, pouco exigem. Não só a quantidade, mas principalmente a qualidade proteica deve ser analisada. Como se sabe, proteínas são formadas por aminoácidos, alguns dos quais são sintetizados pelo corpo animal e outros não. Os que não são sintetizados pelo corpo animal são ditos essenciais e devem ser suplementados pela ração. Alguns criadores costumam suplementar seus animais com idade já avançada empregando rações que alcançam 16-18% de proteína, oriunda da soja ou cereais. Caso utilizassem carbohidratos ou gorduras em maior escala, teriam uma ração bem mais econômica e sem dispêndios energéticos.
Carbohidratos são a fonte primária de energia. Grãos contêm alto nível de carbohidratos expressos em “Nutrientes Digestíveis Totais” ou valor energético de NDT. A necessidade em NDT é o ponto de partida para a formulação de rações. É recente o consenso que podemos utilizar gorduras para alcançarmos bons níveis de energia. No entanto, a pesquisa comtinua nesta área para se determinar os níveis ótimos de fornecimento de alguns produtos: milho, farelinho de trigo, farelo de soja, aveia, melaço, e outros.
Vitaminas e Minerais são obviamente necessários para permitir um amplo desenvolvimento. Algumas vitaminas são metabolizadas pelo animal e outras fornecidas na ração (A,D e E). Vitamina D (que permite a melhor absorção de Cálcio e Fósforo) é facilmente obtida no pastejo, bom feno e exposição à luz solar; no entanto, animais estabulados podem sofrer deficiência em vitamina D, que deverá ser adicionada no concentrado. Os sais minerais devem ser encarados como mais um ítem no balanceamento da ração, não se esquecendo, da usual consideração sobre a proporção Cálcio/Fósforo (min.: 1,1-1,0) e incluindo os outros minerais necessários. Toda distribuição de sal deve ser à vontade para os animais.
Criadores parecem que se fascinam quando discutem sobre suplementação vitamínica/mineral. Algumas aplicações, principalmente em cavalos velhos ou com problemas específicos, fazem sentido. O uso indiscriminado de medicamentos em animais com dietas balanceadas não leva à nada, exceto incremento de despesas ou níveis de toxidade nos tecidos fisiológicos.
Quando consideramos um programa racional de alimentação, avaliamos que o animal deva ser nutrido como um indivíduo e um atleta. A obesidade é freqüentemente um problema maior que a subnutrição. Sumarizando, um programa de sucesso deve incluir:
a) Ração balanceada: pasto, feno, grãos a serem usados, de acordo com o crescimento, atividade, e necessidades reprodutivas dos animais, já adequados ao espaço ótimo da criação.
b) Água: limpa, fresca, à vontade, exceto quando o cavalo está com alta temperatura.
c) Sal Mineral: adequado, à vontade.
d) Programa de Saúde Preventiva: manutenção e seriedade no atendimento veterinário.
Considerações gerais de gerenciamento incluem planejamento para:
a) Programa de Alimentação: com freqüencia diária delimitada.
b) Observação: deve-se saber que alimentos são saudáveis para o cavalo, antes que se detecte qualquer problema ou mudança no hábito alimentar.
c)Medicina Preventiva: familiarizar o veterinário com todos os animais.
d) Controle Parasitário: cólicas e distúrbios digestivos são influenciados por parasitos internos, devendo o veterinário estabelecer programa periódico de vermifugações, alternando-se os produtos utilizados.
e) Controle de peso apropriado.
f) Estabelecer sistema de armazenamento eficiente de rações e suplementos.
g) Utilizar um gerenciamento de custos eficientes que seja compatível com as condições econômicas da propriedade.
4.Trabalho no haras
Devido ao fato de os encararmos como indivíduos, de manejos e atenções próprias, os animais requerem trabalho intensivo. Este é um dos fatores que encarecem esta atividade, pois o número de homens/hora empregados é crescente.
Podemos citar como atividades a serem preenchidas as seguintes:
a) Ferrageamento
b) Limpeza de cocheiras e estábulos
c) Rasqueamento e corte de pelos dos animais
d) Manejo funcional de potros
e) Doma de cavalos jovens
f) Exercícios para garanhões
g) Corte de forrageiras/alimentação
h) Coleta e distribuição de esterco
i) Administração geral, ...
Muitas fazendas investem em suas folhas de pagamento oferecendo casas boas e mobiliadas para empregados, que ao se sentirem mais seguros e confiantes em suas ocupações, retribuem em lealdade e eficiência. Uma vantagem adicional deste sistema é que mantêm sempre uma quantidade extra de pessoal na propriedade, em casa de alguma emergência. Além disso, é imperativo fazer com que os empregados se tornem parte integrante de toda a operação, repartindo entre eles os sucessos da criação.
5. Estruturas e Instalações
Se a fazenda pode se comparar a outros ramos de atividades industriais, temos que identificar os seguintes itens do processo:
a) Produção: potencial do rebanho, reprodução e treinamento.
b) Produto: potros, garanhões, reprodutoras, ...
c) Comercialização: promoção, vendas e marketing.
d) Força de trabalho: empregados e administração.
e) Planta física: as terras da fazenda, seus estábulos, piquetes e benfeitorias.
O administrador da propriedade tem sob sua responsabilidade os estábulos, piquetes, feno, capineiras e produção de grãos, treinamento de animais, armazenamento de rações; devendo se ocupar, literalmente, de gerenciar todas as etapas da criação de cavalos.
Todas as facilidades devem ser planejadas para o tripé:
SEGURANÇA CUSTO EFICIÊNCIA
O máximo de otimização das atuais estruturas deve ser alcançado antes de se adicionar novas etapas à produção.
6. Marketing
Um programa de marketing para alcançar resultados satisfatórios não deve apenas começar quando seus animais são ainda potrinhos e já é tempo para comercializá-los. As metas devem ser estabelecidas antes que se compre a primeira matriz. Deve-se escolher primeiramente o que se vai produzir: raça, tipo, idade, nível de qualidade. Depois, estabelecer planos de ação para médio e longo prazo, introduzindo metas ao correr dos anos.
Um bom plano de marketing para vendas requer investimento de tempo, trabalho e dinheiro, e pode-se expressar em:
a) Propaganda em revistas e jornais especializados.
b) Participação em mostras e exposições agropecuárias.
c) Comercialização através de leilões e feiras.
d) Promoção de sindicatos de garanhões afamados.
e) Distribuição de malas diretas à classe criadora, veiculando os resultados de sua propriedade.
7. Comercialização
Os métodos e habilidades de comercialização têm efeito direto sobre o sucesso ou fracasso financeiro da criação. A escolha sobre o que deve, ou não, ser posto à venda recai basicamente sobre o dono ou seu administrador, que no dia a dia, vão avaliando quais os animais que trazem melhor produção e se separam o descarte para venda.
Para aqueles que se iniciam no criatório, fica o conselho de buscar o apoio em fazendeiros experimentados ou técnicos capazes de auxiliar numa boa aquisição para o plantel. Não se deve também basear sua escolha de animais somente em certificados de registro ou pedigrees, pois nem sempre o melhor cavalo é aquele que apresenta filiação superior.
Outro ponto de discussão é a adequação de animais aos rebanhos constituídos. Não é viável adquirir-se garanhões recordistas de preços nas raças, para colocá-los a enxertar matrizes livro-aberto, sem origem definida.
Determine seu plano de compras/vendas e procure segui-lo racionalmente. Não faça compras emotivas, pois animais que pode lhe impressionar vivamente hoje, poderá não ser tão bom amanhã.
Conclusão:
Cada um dos tópicos abordados neste artigo: gerenciamento financeiro, estado sanitário do rebanho, alimentação, trabalho no haras, marketing e comercialização, devem ser encarados como parte de um todo. Não se deve excluir ou concentrar tópicos, visto que a saúde funcional e financeira da criação de cavalos depende de todos os ítens da operação.
Hobby ou negócio? São opções que o fazendeiro terá de escolher antes de se iniciar no mundo da criação.
Não se pode conviver com ambos!
Texto adaptado. Fonte: Crônicas da Raça Mangalarga Marchador, Ricardo L. Casiuch