Mais algumas raças de jumentos para vocês conhecerem…
O Ponui é uma raça de jumentos selvagem que se estabeleceu na ilha de Ponui, no golfo de Hauraki, Nova Zelândia. São descendentes de três individuos soltos na ilha por volta de 1880, que haviam sido importados da Austrália pela familia Chamberlin, que comprou a ilha em 1854. Os jumentos conhecidos como Jumentos da Nova Zelândia, são descendentes dessa raça. São animais pequenos, fortes e dóceis. È a única raça selvagem da Nova Zelândia. São na sua maioria acinzentados (claro) e medem cerca de um metro. Recentemente, alguns desses animais foram levados a outros lugares da Nova Zelândia, onde entusiastas que gostam de raças raras estão tentando conseguir uma população viável e geneticamente pura.
O jumento albino de Asinara, ou jumento branco (em Italiano Asinello Bianco ou Asino Albino) é uma raça própria da ilha de Asinara, na região de Sardinia, Itália. Em 1997 a ilha foi declarada um Parque Nacional, esses animais só existem por lá (onde existem cerca de 90 animais) e na reserva de Porto Conte em Alghero (cerca de 30 animais). Hoje alguns exemplares podem ser encontrados também na Sardinia devido a programas de preservação da espécie. O Instituto de Criadores de Cavalos da Sardinia cuida da manutenção da sua genética e possui núcleos da espécie, onde não são cruzados com os jumentos acinzentados, como tem acontecido em outras áreas, inclusive na própria reserva de Asinara que também tem jumentos acinzentados. Os jumentos Albinos de Asinara são uns dos poucos exemplares do famoso jumento albino. Esses jumentos andam livres na ilha.
Eles são caracterizados por seu pequeno tamanho (cerca de 1 m max) e seu pêlo branco. Eles são uma variação albina do jumento da Sardenha (mais comum) que costumava viver em Padria, Pozzomaggiore, Alà dei Sardi, Mara, Romana, Villanova Monteleone e em outras áreas do Campidano e do Iglesiente.
Possuem uma cabeça pesada, pescoço curto, pernas finas mas fortes e uma pelagem grossa. O que distingue essa raça é sua pelagem branca, macia e a cor roseada da sua pele, além de uma pigmentação parcial da sua iris (rosa azulada). Essa caracteristica da sua iris faz com que seja fotossensível.
A origem desses animais ainda não foi definida com certeza. Talvez descendam dos jumentos brancos egípcios importados no último século pelo Marquês Mores Duca dell’Asinara. Outra teoria é que foram abandonados lá pelos habitantes que se mudaram para Stintino em 1885 quando a ilha se tornou propriedade do governo. Uma lenda mais chamativa é a de que apareceram na ilha devido ao naufragio de um navio a caminho da França.
Uma raça da Ilha Pantelleria (muito conhecida no primeiro século a.C.) onde era bastante comum até algumas décadas atrás. Também conhecido por Pantescan ou ‘U Sceccu’ no dialeto local. Muito forte, esse jumento pode suportar cargas bem pesadas pelos caminhos da ilha. No passado essa raça era um importante recurso para a ilha e para a provincia de Trapani. Algum tempo atrás corridas eram organizadas nas trilhas e a maioria do concorrentes preferia jumentos desta raça ao cavalo pois eram melhores para diferentes tipos de terreno. Por vários motivos estiveram a beira da extinção.
São animais bem robustos, com passadas rápidas e seguras mesmo descendo trilhas de pedregosas, graças a sua maneira de caminhar (eles movimentam á frente os membros do mesmo lado). Seu lombo comfortável, sua inteligência, o crescimento precoce, a grande estamina, e as dificuldades que pode superar (como viver em ambientes com pouca água) são outros itens que os tornam atraentes para os criadores. São vivos e vibrantes, medem de 1,25 a 1,40 cm; no passado chegavam a alcançar até 1,50 cm.
Esses jumentos eram tão importantes para a população local que eram mantidos em seus próprios estábulos chamados ‘sarduni’.
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Romagnolo
Raça Italiana de Emilia-Romagna, na província de Forlì. De acordo com alguns pesquisadores, essa raça descende da raça Pugliese e da Martina Franca, assim como aqueles de Marche, Basilicata, Calabria e Sicilia.
De acordo com os dados mantidos na listagem geral de equinos e asininos da Royal Stallion Trust of Reggio Emilia em 1941 existiam 46 reprodutores dessa raça trabalhando na região de Emilia Romagna e Marche. A mecanização das fazendas, a queda na população que vive nas áreas montanhosas após a segunda guerra mundial, junto com a queda na demanda por muares determinou um declinio progressivo, particularmente desde os anos 70.
Desde 1996 a associação de criadores da provincia de Forlì-Cesena-Rimini tem tentado resgatar essa raça e começou um projeto para a formulação de um registro de nascimentos. No momento, menos de cem exemplares estão registrados nas regiões de Forlì-Cesena, Rimini, Ravenna, Bologna e Reggio Emilia. É uma raça que continua portanto em risco de extinção. os machos medem 135-145 cm e as fêmeas 130-140 cm.
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