Bem Vindo ao Blog do Pêga!

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O propósito do Blog do Pêga é desenvolver e promover a raça, encorajando a sociedade entre os criadores e admiradores por meio de circulação de informações úteis.

Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br

terça-feira, 24 de maio de 2011

Selas e Estribos

 

As primeiras Selas, serviram de modelo para as contemporâneas, foram feitas nos primeiros anos da era cristã por uma tribo nómada da zona do mar negro e eram feitas com armação de madeira. Agora são utilizadas tiras de madeira mas são reforçadas com placas de metal ou então são substituídas por plástico.

Sela Portuguesa:

Podem ser utilizadas para quase todos os fins (Toureio, Passeio, Aulas de Equitaçao). Para a sua fabricação é utilizado o coro de porco e tiras de metal que estão ao longo da armação de modo a dar mais elasticidade.

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Sela de utilidade geral (inglesa ou húngara):

Podem ser utilizadas para todos os fins (salto, corridas cross country, caça, aulas de equitação etc). Para a sua fabricação é utilizado o coro de porco e tiras de metal que estão ao longo da armação de modo a dar mais elasticidade.

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Selas Western:

São selas que foram levadas para a América pelos espanhóis e que lá foram adaptadas às necessidades dos cowboys. Estas selas pesam o dobro das inglesas mas podem ajustar-se a quase todos os cavalos sem risco de magoá-lo, são confortáveis para percursos longos e tem espaço para todos os objectos que os vaqueiros costumam trazer consigo.

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Selas especiais:

São selas que são feitas com fim específico. Há selas para os saltos, que são cortadas rentes na parte dianteira e mais leves; selas para adestramento, que tem um corte no suadouro, permitindo alongar a correia dupla do estribo. Existem ainda selas para aulas, para percursos longos, para shows e para corridas (pesam cerca de 450gr).

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Como escolher a melhor sela:

 
Utilização: lazer, trabalho ou esporte?
Uma sela para passeio pode ser mais simples e leve, enquanto os adeptos de cavalgadas e desfiles preferem modelos mais ornamentados.

Tipo racial e conformação do animal:
As medidas da sela precisam corresponder à anatomia do animal. Selas grandes ou pequenas demais causam machucados e até inutilização deste, além de provocarem nele atitude rebelde, podendo fazê-lo empinar ou corcovear.


Altura e medidas do cavaleiro:
Os bons fabricantes oferecem medidas de selas adequadas para crianças e adultos; também há variações de acordo com o peso e as medidas do usuário. Conforto e segurança são essenciais para se poder cavalgar com segurança.


Boas Selas:

"Seus suadouros se apoiam uniformemente na musculatura dorsal do animal; Os estribos são fixados numa posição que possibilita a boa colocação de perna do cavaleiro, na vertical como se ele estivesse de pé com as pernas ligeiramente flexionadas; Tem os loros feitos de uma tira de couro forte e inteiriça, sem ser emendada por costuras; É feita de couro resistente a estiramento excessivo ou desgaste precoce; Tem as ferragens confeccionadas em metal inoxidável; Suas barrigueiras ou cilhas tem, espessuras e acabamento que evita assaduras no animal".

Partes da sela:

Patilha (encosto): A altura e inclinação também variam bastante. Se for muito inclinada, deslocará o assento para traz, se for alta e pouco inclinada ocasionará desconforto no coquis. O ideal é altura e inclinação moderada.

Assento: O assento da sela deve tender ao dianteiro, ser fundo e confortável, o coreto é o peso do cavaleiro ser direccionado para a região dorsal, para não pressionar o lombo, onde estão localizados os rins, órgãos muito sensíveis.

Suador: Parte inferior da sela, que apóia sobre o suador externo. O suador tem um enchimento que atua como amortecedor, podendo ser de capim, lã ou poliéster. Sem esta proteção, os atritos diretos resultam em pisaduras, que são lesões abertas que se desenvolvem ao longo da Cernelha, Dorso e/ou Lombo, sendo de difícil cicatrização. Se o animal é volumoso em sua região torácica, exigirá uma sela de suador mais aberto, no caso inverso, exigirá uma sela de suador mais fechado. A sela deve ser bem posicionada para não limitar os movimentos das espáduas (a partir do meio da Cernelha).

Armação: É a estrutura da sela, podendo ser de ferro (torna a sela mais pesada), de aço, de madeira (peso moderado), ou de fibra (torna a sela mais leve).


Estribos: Serve de apoio para os pés, evitando que estes balancem com os deslocamentos do animal. A forma dos estribos varia, sendo ideais os estribos em forma de sino, porque não prendem os pés com a facilidade dos estribos redondos, o que seria perigoso no caso de quedas, proporcionam melhor apoio, principalmente se a base é larga e revestida em borracha. Uma base larga é necessária nos estribos de selas para Enduro, atividade onde há mais chances do cavaleiro perder o apoio nos estribos. Um tipo especial de estribo é o "salva-vidas", de base móvel. O material que se utiliza para a fabricação dos estribos pode ser o aço inoxidável, metal, ferro, ou alumínio.

Loros: São as peças de couro que sustentam os estribos, sendo presos na armação da sela através de argolas.

Barrigueira e Cilha: A barrigueira, é uma peça que passa pela barriga do animal, tendo a finalidade de ajustar a sela. A cilha é uma peça mais estreita, que passa pela região do Cilhadouro, logo atrás do Codilho.

Fonte: Tudo sobre cavalos

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