Doença cujos sinais clínicos são a dilatação excessiva da região da placa de crescimento dos ossos longos, principalmente, do rádio etíbia e do metatarso emetacarpo.
O inchaço é de natureza dura, e está associado ao calor na pele, sendo doloroso, na apalpação. Ocorre também a claudicação, variável em intensidade, conforme a gravidade da doença.
Verificam-se as situações de deformidade angular e flexora dos membros, na epifisite mais severa, pela interrupção do crescimento ósseo, ou até mesmo, pela dor crônica, respectivamente. O exame radiográfico mostra a produção de tecido ósseo em torno da placa de crescimento, onde se constata a doença.
A avaliação da dieta do animal é uma das mais importantes iniciativas a se tomar, no tratamento dessa doença, até mesmo como prevenção. Como regra geral, a quantidade de proteína e energia, na dieta, deve ser reduzida. Deve-se oferecer menor quantidade de ração e suplementos, substituindo-se o feno pela palha de boa qualidade.
Justamente para se evitar a epifisite, e outros problemas ortopédicose de desenvolvimento, muitas empresas fabricantes de ração lançaram, no mercado, dietas específicas, formuladas para cavalos em crescimento. Mesmo assim, é importante observar a taxa de crescimento dos animais e prevenir episódios de crescimento rápido, reduzindo a quantidade de ração.
O repouso é fundamental, na fase aguda da doença, para prevenir deterioração e, principalmente, deformações angulares e/ou flexoras dos membros. Anti-inflamatórios são recomendados na resolução dos sinais clínicos.
A maioria dos casos de epifisite é passageira e responde, positivamente ao tratamento. Entretanto, se não tratada adequadamente, a epifisite pode comprometer a futura carreira desportiva do cavalo.
Autor: Dr. Henrique Moreira da Cruz
Fonte: Cavalo do Sul de Minas Adaptação: Escola do Cavalo
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