Bem Vindo ao Blog do Pêga!

Bem Vindo ao Blog do Pêga!

O propósito do Blog do Pêga é desenvolver e promover a raça, encorajando a sociedade entre os criadores e admiradores por meio de circulação de informações úteis.

Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br

sábado, 14 de julho de 2012

Como cuidar de infecções no casco de equinos

 

As claudicações, no cavalo, apresentam-se, num primeiro sinal, com o pus no casco (palma). Essa é uma das maiores causas desse mal. Normalmente, uma ferida perfurante, causada por um objeto pontiagudo, como um prego, por exemplo, é o que desencadeia a infecção.

Uma dor intensa se inicia, provocada pela pressão interna, entre o casco e a taipa, sendo que essa estrutura rígida impede que o inchaço seja externo. Essa dor pode ser comparada àquela que se sente quando há uma farpa ou espinho sob a unha.

O animal deixa de apoiar o membro afetado, mesmo quando em descanso. Ao evoluir a infecção, percebe-se maior acumulação de pus. Em geral, a região infectada fica mais quente do que as outras e é visível a pressão sobre as artérias que irrigam a pata doente. Percebe-se o membro enfartado, por cima do boleto.

O que se recomenda, é que, ao primeiro sinal de ferida perfurante no casco, o médico veterinário seja informado, o mais rápido possível, para que se evite a evolução para infecção, e se possa minimizar o sofrimento do animal. Ele, certamente, saberá conduzir o tratamento adequado.

Num primeiro momento, recomenda-se o uso de cataplasmas ou feltros embebidos em sulfato de magnésio ou de sódio.

Com a intervenção do veterinário, muitas vezes, ao remover-se a “camada” de palma que bloqueia a drenagem do pus, nota-se um alívio quase imediato da dor. Por vezes, a pressão é tão grande que este pus vaza pelo orifício aberto e chega a borbulhar. Esse orifício de drenagem pode então ser instilado com diversas soluções anticépticas, para que se crie um ambiente que dificulte a sobrevivência e reprodução de bactérias, especialmente as do tipo anaeróbico (as que não necessitam de oxigênio para sobreviver), presentes nas infecções de casco.

Fonte: Equisport Online

Adaptação: Escola do Cavalo

Nenhum comentário:

Postar um comentário