Bem Vindo ao Blog do Pêga!

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sábado, 19 de outubro de 2013

Diarreia em equinos – como tratar

 

As diarreias são muito comuns, nos equinos, principalmente nos neonatos. A rápida intervenção do médico veterinário é de suma importância para que o animal se recupere num curto período de tempo.

Para isso, é necessário que o profissional faça logo o diagnóstico, atacando o agente causal, introduzindo o tratamento adequado, em função da fragilidade do cavalo, nos primeiros dias de vida.

Em casos de diarreias, a perda de líquido é o principal ponto de preocupação. A taxa metabólica dos potros novos é extremamente elevada em situações normais. Quando acometidos por qualquer patologia, esta taxa eleva-se muito além do seu normal que já é alto e este é mais um dos cuidados que se deve ter em relação aos neonatos, pois, o potro pode chegar a um grau extremo de debilidade, capaz de levá-lo à morte.

Existem diferentes tipos de diarreias que podem acometer o cavalo, assim como há diferentes agentes causadores.

A diarreia do cio do potro é uma patologia que afeta quase todos os potros entre 7 e 14 dias. Coincide com o primeiro estro pós parto apresentado pela égua.

A formação da flora intestinal e trocas fisiológicas no TGI parecem ser as causas mais prováveis, nesse caso.

Esse é o período em que o intestino grosso está se adaptando à absorção dos ácidos graxos voláteis, pois a função digestiva está muito boa, produzindo-os com sua total capacidade, ultrapassando assim o poder absortivo do intestino e, por isso, o animal apresenta diarreia, porque os ácidos são osmoticamente ativos, levando a um maior aporte de água para o lúmen .

Na sintomatologia, o quadro geral fica inalterado, e a diarreia apresenta-se branda, o potro continua mamando. Seu único desconforto se dá pela presença de fezes no períneo e na cauda.

Geralmente, esse tipo de diarreia se resolve em poucos dias. O tratamento se baseia em retirar o desconforto do animal, lavando-se a cauda e o períneo com água morna adicionada de bactericidas para que se evite a disseminação de patógenos que por ventura existam no local.

Caso a doença persista por mais de quatro dias, é indicado o uso de protetores de mucosa para evitar uma injúria maior do trato gastrointestinal, além de produtos que melhorem o PH intestinal, a fim de repor a flora e fauna perdidas, e, se a diarreia se cronificar, indica-se a transfaunação.

Por: Dr. Fábio Mendes Prates – Médico Veterinário

Fonte: Cavalo Completo

Adaptação: Escola do cavalo

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