Bem Vindo ao Blog do Pêga!

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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Nova substância é criada para substituir o colostro para potros

 

O aleitamento materno é muito importante para a mãe e para o filhote, uma vez que a fêmea produz, automaticamente após o parto, uma grande quantidade de hormônios produtores de leite (prolactina) e hormônios que estimulam sua liberação (occitocina). Quando esse leite não é sugado pelo filhote pode causar mastite, já o filhote, o mais beneficiado, tem no leite todos os nutrientes necessários a seus primeiros meses de vida. Além disso, o colostro, que é um leite mais concentrado e portador de anticorpos, protegerá o filhote nos primeiros dias de vida, que é a fase mais sensível, pelo organismo não estar completamente formado e ainda não conseguir se defender sozinho.

Porém, incidentes podem ocorrer, impedindo ou limitando esta fase. Para isso foi criado, atendendo a classe dos equinos, o Plasma Hiperimune, que é uma substância produzida pelo organismo de outros animais, seguindo uma técnica parecida à de vacina-soro.

Fatores principais que podem atrapalhar a amamentação de potros recém-nascidos são: demora recorrente de dificuldade do potro para se levantar e ir até a égua, deficiência na produção de leite em éguas mais jovens, ou até a morte da mesma.

Utilizando uma técnica semelhante à vacinação, é realizado um procedimento para estimular animais monitorados à produzirem uma gama de anticorpos específicos para as principais doenças que acometem potros e em seguida é retirado parte do plasma do sangue do cavalo doador, armazenado em bolsas de 900ml e congelado até sua utilização.

Quando ocorrem casos em que necessite de reforço imune ao animal, podendo ser em qualquer fase da sua vida, porém mais utilizado nos primeiros dias de vida, essa bolsa é descongelada e infundida no animal, como uma espécie de soro.

A utilização dessa substância tem ajudado na taxa de crescimento e saúde de muitos animais, porém esta técnica não é completamente segura por se tratar de anticorpos provenientes de outro organismo. Ao entrar em contato com o organismo do potro propriamente dito, pode desencadear uma reação “alérgica”, ou seja, o organismo pode não reconhecer o plasma e tentar combatê-lo como partículas invasoras. Para minimização desses riscos se faz necessário o monitoramento do potro durante a infusão do plasma, além de um correto manuseio da bolsa, como manutenção da mesma na temperatura próxima a corporal do animal e utilização de equipamentos e catéteres apropriados.

Fonte: Rural Pecuária Adaptação: Escola do Cavalo

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