Bem Vindo ao Blog do Pêga!

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O propósito do Blog do Pêga é desenvolver e promover a raça, encorajando a sociedade entre os criadores e admiradores por meio de circulação de informações úteis.

Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Instalações adequadas

 

Atualmente, a criação de equinos e asininos depende muito da qualidade das instalações utilizadas nesta atividade. Não basta termos um animais de raça e o criarmos completamente solto, sujeito às variações climáticas, frio, chuvas, calor excessivo, etc. Toda a criação deve dispor de instalações para confinamento desses animais, em baias ou boxes. Este tipo de instalação, conhecida como estábulo, é de grande importância para o bom desenvolvimento e a manutenção da saúde dos animais.


O tamanho ideal para uma baia é de 12m² (4x4m). Estas dimensões devem ser respeitadas, para que o animal possa se movimentar com certa liberdade. É na baia que eles deverão ser cuidados e tratados mais diretamente por seus proprietários ou tratadores. A porta do boxe ou cocheira, normalmente, é dividida em dois segmentos, que se abrem de maneira independente: a metade superior e a metade inferior da porta. Isso é feito para que os animais possam colocar sua cabeça para fora e "apreciar" o movimento fora da sua própria baia.


Um aspecto bastante importante na construção das baias é a circulação do ar: deve haver janelas ou um sistema de saídas de ar, para que haja uma boa circulação. As janelas, além de proporcionarem a circulação do ar, permitem que os animais, dentro das baias, tenham acesso à claridade e à luz solar. Como a iluminação das baias deve ser natural, utiliza-se clarabóias, ou seja, telhas translúcidas ou "janelas" na cobertura da cocheira, para mantê-la iluminada durante o dia. A iluminação elétrica só deve ser utilizada à noite, se necessário, quando formos alimentar os animais. Isso deve ser feito somente para que os tratadores possam enxergar, pois os equinos vêem muito bem à noite, com muito pouca luminosidade.


Quando houver mais de uma baia no mesmo estábulo, de preferência, a separação entre os boxes deve ser feita com grades, para que os cavalos possam ver os seus "vizinhos" e manter uma convivência social (jumentos não devem ser postos em baias assim). Isso é muito importante para os animais, pois a convivência com os outros afeta de maneira positiva o temperamento dos cavalos.


Dentro das baias, são colocados os cochos, recipientes utilizados na alimentação e para água. Devem ser colocados a uma altura de 30 a 60cm e os potes devem ter 20 cm de profundidade, para que os animais tenham acesso fácil, ficando em uma posição confortável. Para água, é comum se utilizar um cocho único, com suprimento de água constante e renovável, que atenda a mais de uma baia. Existem, também, os chamados cochos automáticos, bastante práticos. Os cochos devem ser de fácil limpeza e desinfecção, evitando-se a proliferação de fungos, principalmente. Para tal, eles devem ser removíveis e limpos constantemente. O problema mais comum decorrente da contaminação dos cochos por fungos é o aparecimento de problemas gástricos nos animais.


A higiene dentro das baias é de extrema importância para os animais e neste aspecto o piso tem um papel primordial. Existem vários tipos de pisos que os criadores poderão utilizar nas baias, desde o piso de cimento recoberto com serragem ou maravalha, até pisos sintéticos, de borracha ou materiais plásticos. O importante é que este piso seja de fácil limpeza e desinfecção, impedindo a proliferação de bactérias ou fungos. Não é aconselhável a utilização de piso de terra, apesar de ter um custo mais baixo, pois é o que apresenta maior probabilidade de contaminação.

Texto adaptado. Fonte: Ruralnews

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