O exame andrológico tem sido utilizado em todas as espécies de animais domésticos como indicador potencial da capacidade reprodutiva do macho. É uma importante ferramenta para auxiliar na melhoria da eficiência reprodutiva. Os primeiros trabalhos de investigação sobre patologia do sêmen em animais domésticos foram realizados em touros em 1925. LANGERLÖF (1934) foi um dos primeiros a demonstrar que o aumento das anormalidades espermáticas estava associado com decréscimo da fertilidade em touros e a estabelecer as bases do espermograma clínico, sendo que em eqüinos, o primeiro trabalho a envolver a morfologia espermática foi em 1928.
Em 1952 e 1959 foram feitos os primeiros estudos desenvolvidos com objetivos de realizar comparações entre as
características da morfologia espermática entre garanhões e jumentos. Os espermatozóides asininos se assemelham ao dos garanhões, entretanto, com a cauda mais longa e a cabeça de formato, ligeiramente, mais globoso semelhante ao espermatozóide do touro e carneiro.
No Brasil, as normas e padrões da avaliação andrológica e do sêmen, foram estabelecidos por duas Comissões sobre Andrologia organizada pelo Colégio Brasileiro de Reprodução Animal, sendo que a última de 1998 é a que permanece em vigência. Porém, o reprodutor asinino não foi incluído nos padrões estabelecidos de avaliação do sêmen animal e, deste modo, experimentos e levantamentos de campo
devem ser realizados numa tentativa de estabelecer os padrões de exame andrológico para jumentos nas condições brasileiras. Os defeitos espermáticos relatados na literatura para jumentos são escassos.
Os valores apresentados nesse estudo podem servir de valores de referencia para rotina de exame andrológico de jumentos e para novos estudos conduzidos para a construção de valores de referencia de patologia espermática de asininos.
(Texto adaptado. Texto completo em: http://www.sovergs.com.br/conbravet2008/anais/cd/resumos/R0663-3.pdf)
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