A pelagem pampa não é típica da raça Pêga, mas sim da raça de jumento Italiano. Na raça Pêga também não incidem calçamentos e na cabeça somente estrela ou luzeiro.
A raça Egípcia é aquela que se acha menos longe do Jumento Pêga e dois são os pontos de contato indiscutível:
1. A ocorrência da pelagem branca, frequente no Jumento Egípicio, e que nenhuma outra variedade de jumento apresenta, seja do E. Asinus Africanus ou do E. Asinus Europeus.
2. A presença de sinais como estrêla e extremidades brancas, encontradas no jumento Egípicio.
Assim, no Jumento Pêga deparamos com a presença da cor branca, seja na pelagem, seja sob a forma de sinal na fronte ou nos membros, constitui um ponto seguro a considerar no estudo da filiação da Raça Pêga.
Admitiu-se uma origem mesclada, visto não ser aceitável uma introdução exclusiva do tronco Africano. Houve introdução de reprodutores das raças Italiana, Andaluza e Egípicia.
O JUMENTO PÊGA veio repontar a prevalecer as características do Equus Asinus africanus, dando-lhe, entretanto, feições distintas que permitiram constituir-se em Raça. De um modo geral, a população asinina brasileira é uma mescla dois dois tipos étnicos: Africanus - Europeus.
Assim o JUMENTO PÊGA representa a mescla fixada em Raça, e enobrecida pelas suas excepcionais qualidades.
Conta-se em Lagoa Dourada que o rebanho inicial da Fazenda Engenho Grande, adquirido do Padre Torquato, era constituído de dois jumentos e algumas jumentas que, desde então, não deixou penetrar neste rebanho outro sangue.
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