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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Encefalite equina, como tratar

 

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A encefalite equina é causada por um vírus (Alphavírus) que se aloja principalmente no sistema nervoso central do animal, provocando-lhe transtornos diversos. Popularmente a enfermidade é conhecida como “falsa raiva”, “doença de Aujesky” e “peste-de-cegar”, responsável por índice de mortalidade próximo de sessenta por cento.

É transmitida por picada de mosquitos, morcegos hematófagos e carrapatos, sendo as principais regiões endêmicas da doença a América do Sul e do Norte. Pode ocorrer também em humanos, responsável por sintomas que vão desde uma síndrome semelhante à influenza a uma encefalite fulminante.

Nos animais doentes o vírus se encontra no sangue, vísceras e medula óssea, podendo ser transmitido a outros através das fossas nasais e pelas vias digestivas.

A encefalite equina é provocada por vírus imunologicamente distintos, diagnosticados como: tipo Leste; tipo Oeste; tipo Venezuelano. Eles se diferenciam também na gravidade e sintomas provocados nos animais, sendo que no Brasil é encontrado apenas o Leste Americano.

Os sintomas descritos por cientistas brasileiros que estudaram a enfermidade são: perturbações na locomoção, com falta de coordenação motora, caminhar irregular e em círculo; febre; hipersensibilidade ao ruído e tato; períodos de excitação com aparente cegueira; sonolência; apatia; quedas frequentes; visão comprometida; emagrecimento rápido; pálpebras caídas; apoio da cabeça em obstáculos.

A duração da doença está entre dois a sete dias. No momento mais crítico da infestação, o animal acomoda-se em decúbito lateral completo e debate desordenadamente os membros, perfurando o solo numa profundidade de 20 a 30 cm, em forma de segmento de círculo.

O tratamento é eficaz apenas no início da enfermidade, com a aplicação do soro antiencefalomielítico, devendo também isolar-se o equino em um local calmo, escuro e higiênico.

A profilaxia resume-se em combater os vetores (mosquitos, morcegos e carrapatos), desinfetar os alojamentos e vacinar os animais.

Fonte: Saúde Animal

Adaptação: Revista Veterinária

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