Mais algumas raças para vocês conhecerem…
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Andaluza / Cordobesa / Lucena
La Gran Raza Asnal Andaluza, Cordobesa, de Lucena, Andalucia, Andaluz, Cordobés, Córdoba, Campiziesa, Campinesa, Anda-luza-Córdoba, Andalucian, é como é conhecido esse belo animal, representante do antigo jumento egipcio.
O jumento Andaluz tem sido um amigo inseparável do homem durante séculos. Animal sensível, inteligente, cheio de ternura e carisma. É um animal que às vezes se revela teimoso. Sobre o seu caráter e comportamento se pode dizer que o jumento lê os sentimentos das pessoas e sabe o humor deles. É um animal equilibrado, pacífico, mas determinado.
Foi Aparicio Sánchez, que deu o nome de La Gran Raza Asnal Andaluza para diferenciá-lo de outros jumentos inferiores provenientes do Norte de África. Os poucos exemplares existentes estão localizados nas regiões de Andaluzia e Extremadura.
Habita o sul e o Levante, é originário do Equus asinus Solamensis, foi introduzido na Península Ibérica pelo Norte de África mais de 3000 anos atrás pelos Ibéros e Camitas. No entanto alguns acham que a sua introdução foi mais tarde, coincidindo com a invasão muçulmana. Nesta època, Rof Codina, citando os motivos de Ruiz Martinez (1918) observa que "os jumentos de Cordoba, por seu tamanho e excepcionais habilidades, gozava de grande reputação como animais de sela no momento do Califado muçulmano ". Facilmente se adaptou ao clima quente da Andaluzia e cresceu principalmente em duas áreas: Córdoba e na região delimitada pelo Guadalquivir e Guajaroz, e nas localidades de Genil, Cordoba, Jaen e Baena. Foi um animal importante para o crescimento rural (especialmente nas culturas de cereais e olivas).
De conformação harmoniosa e robusta, tem um perfil convexo, pescoço musculoso, cernelha alta e magra, o tronco é cilíndrico e a garupa arredondado. Seu temperamento é calmo e tem muita energia e força. El color de su capa es tordo rodado (rucio) , con el pelo A cor de sua pelagem é tordilha cinza com pêlo
curto e fino. A cabeça tem uma testa larga e orelhas salientes. Eles são resistentes e altos, tanto os machos como as fêmeas, atingindo até 1,60 cm na cernelha para os machos e 1,50 as fêmeas. Muito aclimatados ao calor e à escassez de água.
No Livro Genealógico da Raça pode-se registrar as jumentas com um padrão mínimo de qualidade e com o mínimo possível de cruzamento rastreável com outras raças. No entanto os jumentos passam por um exame duro e só são aceitos aqueles com um elevado grau de pureza. O Livro Genealógico está aberto atualmente.
Hoy en día se estan llevando a cabo actuaciones para la recuperación de la Gran Raza Asnal Andaluza, en las que colaboran principalmente la Yequada Militar de ÉCIJA , la Universidad de Córdoba , La Asociación para la Defensa del Borrico ( ADEBO ), Jefatura de Cría Caballar y el Grupo de Investigación CORA de la Junta de Andalucía. Hoje estão se realizando ações para a recuperação da raça Andaluza organizadas pela Yequada Militar de ÉCIJA , pela Universidad de Córdoba , pela Asociación para la Defensa del Borrico ( ADEBO ), pela Jefatura de Cría Caballar e pelo Grupo de Investigación CORA de la Junta de Andalucía. Poucas fazendas na Andaluzia tem um número significativo de animais. Para citar alguns dos mais importantes:
La Condesa de Aguilar, Don Lorenzo Silva (Sevilla); Fundación Adebo de Pascual Rovira, en Rute (Córdoba); Ganadería las bellotas de Don Rafael Fuentes en Monachil( Granada)
Fora da Andaluzia é importante destacar o trabalho que está sendo feito pela Junta de Extremadura. O CENSYRA, "Centro de Seleção e Reprodução Animal" , ajuda na recuperação de animais ameaçados de extinção, incluindo o jumento Andaluz. Eles têm um grande número de jumentos e jumentas da raça andaluza nos quais aplicam seus programas de recuperação e melhoria do material genético.
Existem atualmente 410 indivíduos inscritos no Livro Genealógico, estando a raça seriamente ameaçada de extinção.
Por um longo período, o jumento, por causa de seu possível uso como um garanhão para obter mulas era considerado quase um inimigo do cavalo, talvez mais evidentemente na Andaluzia, terra adequada para a criação deste último e, portanto local de maior produção de cavalos para o exército. Entre 1462 y 1834, casi cuatro siglos, se mantuvieron leyes y normativas que prohibían la utilización del asno para la obtención de mulas, y casi todas incidían en el área de expansión de nuestra raza, Andalucía. Entre 1462 e 1834, quase quatro séculos, foram mantidas leis e regulamentos que proíbiam o uso do jumento para obter mulas, e quase todas as leis eram nas regiões de maior expansão da raça Andaluza. Una larga sucesión de disposiciones, providencias y Reales órdenes que persiguen la cría mular y por lo tanto el uso del garañón, pero especialmente desde el Tajo hasta Andalucía. Uma longa sucessão de regras, ordens e decretos perseguiam a criação de muares e, portanto, a utilização do garanhão, especialmente entre o Tejo e a Andaluzia. As Cortes de Cádiz pelo decreto de 18 de marco de 1812 revogaram todas as leis e decretos relativos à produção de cavalos e muares, mas ao mesmo tempo proibiram o uso do jumento como reprodutor, na Andaluzia, Extremadura e do reino de Múrcia.
Em17 de fevereiro de 1834 foi declarado livre o cruzamente entre éguas e jumentos, terminando mais de três séculos e meio de perseguição à produção de mulas e por ação indireta a do jumento também. Portanto, a história deste burro tem que ser condensadas em dois períodos: o primeiro desde a sua introdução na península até o século XVIII e a segunda a partir dessa data até hoje.
Descobrir dados sobre o primeiro período representa um grande desafio, não se chega a nenhuma conclusão clara por causa da escassez de fontes documentadas. Do século XVIII até aos nossos dias é o período mais importante da história da raça, esse foi o periodo de consolidação da raça de jumentos Andaluz/Córdoba.
O período em que houve maior risco de desaparecer foi entre 1970 e 1995. A manutenção de animais na Coudelaria Militar de Ecija para a obtenção de reprodutores para a produção de muares permitiu um núcleo de conservação, mesmo que fossem destinados principalmente para a cobertura de éguas, pelo menos serviu também para manter o núcleo criação de jumentos. No entanto, a demanda por mulas também entrou em declínio no final dos anos 80, o que contribuiu para a redução do número de animais, o que fez com que a raça Andaluzfosse designado como ameaçada de extinção.
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American Spotted Donkey / Pampa Americano
Jumentos de todos os tamanhos podem ter pintas ou manchas coloridas. O American Spotted Ass não chega a ser exatamente uma raça ainda. São jumentos de outras raças americanas nascidos com pelagem pampa que estão sendo selecionados para criar uma raça pampa. A ACOSA - American Council of Spotted Asses é uma organização sem fins lucrativos criada para promover e preservar esses animais. O termo American Spotted Ass é uma marca registrada que só pode ser utilizada por jumentos registrados nessa associação, que está tentando criar uma base para a raça. Para aqueles interessados em genética, no momento, não se sabe se o gene pampa pode ser homozigoto como no cavalo tobiano, pois jumentos e jumentas pampa continuam a produzir filhotes de pelagens comuns de cor única, o que significa que ainda são heterozigotos para pampa.