Bem Vindo ao Blog do Pêga!

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O propósito do Blog do Pêga é desenvolver e promover a raça, encorajando a sociedade entre os criadores e admiradores por meio de circulação de informações úteis.

Existe muita literatura sobre cavalos, mas poucos escrevem sobre jumentos e muares. Este é um espaço para postar artigos, informações e fotos sobre esses fantásticos animais. Estamos sempre a procura de novo material, ajude a transformar este blog na maior enciclopédia de jumentos e muares da história! Caso alguém queira colaborar com histórias, artigos, fotos, informações, etc ... entre em contato conosco: fazendasnoca@uol.com.br
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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Nova substância é criada para substituir o colostro para potros

 

O aleitamento materno é muito importante para a mãe e para o filhote, uma vez que a fêmea produz, automaticamente após o parto, uma grande quantidade de hormônios produtores de leite (prolactina) e hormônios que estimulam sua liberação (occitocina). Quando esse leite não é sugado pelo filhote pode causar mastite, já o filhote, o mais beneficiado, tem no leite todos os nutrientes necessários a seus primeiros meses de vida. Além disso, o colostro, que é um leite mais concentrado e portador de anticorpos, protegerá o filhote nos primeiros dias de vida, que é a fase mais sensível, pelo organismo não estar completamente formado e ainda não conseguir se defender sozinho.

Porém, incidentes podem ocorrer, impedindo ou limitando esta fase. Para isso foi criado, atendendo a classe dos equinos, o Plasma Hiperimune, que é uma substância produzida pelo organismo de outros animais, seguindo uma técnica parecida à de vacina-soro.

Fatores principais que podem atrapalhar a amamentação de potros recém-nascidos são: demora recorrente de dificuldade do potro para se levantar e ir até a égua, deficiência na produção de leite em éguas mais jovens, ou até a morte da mesma.

Utilizando uma técnica semelhante à vacinação, é realizado um procedimento para estimular animais monitorados à produzirem uma gama de anticorpos específicos para as principais doenças que acometem potros e em seguida é retirado parte do plasma do sangue do cavalo doador, armazenado em bolsas de 900ml e congelado até sua utilização.

Quando ocorrem casos em que necessite de reforço imune ao animal, podendo ser em qualquer fase da sua vida, porém mais utilizado nos primeiros dias de vida, essa bolsa é descongelada e infundida no animal, como uma espécie de soro.

A utilização dessa substância tem ajudado na taxa de crescimento e saúde de muitos animais, porém esta técnica não é completamente segura por se tratar de anticorpos provenientes de outro organismo. Ao entrar em contato com o organismo do potro propriamente dito, pode desencadear uma reação “alérgica”, ou seja, o organismo pode não reconhecer o plasma e tentar combatê-lo como partículas invasoras. Para minimização desses riscos se faz necessário o monitoramento do potro durante a infusão do plasma, além de um correto manuseio da bolsa, como manutenção da mesma na temperatura próxima a corporal do animal e utilização de equipamentos e catéteres apropriados.

Fonte: Rural Pecuária Adaptação: Escola do Cavalo

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Potro Prematuro

O potro é prematuro quando não atingiu seu completo desenvolvimento no útero da égua.


O neonato pode ser classificado como prematuro ou pequeno para idade gestacional. Esta expressão implica que algum tipo de perturbação crônica durante a gestação interrompeu os processos de crescimento normal.


Tanto o aspecto clínico quanto a duração da gestação no neonato prematuro devem ser avaliados em conjunto. No potrinho, definiram prematuridade como a idade gestacional inferior a 320 dias. Contudo, estes autores enfatizaram que a gestação normal da gestação de determinada égua pode variar consideravelmente, e que a idade gestacional deve ser apenas um dos diversos critérios empregados para a avaliação da viabilidade do feto.


Dessa maneira, na prática, é muito útil anotar para cada égua prenhe a duração da gestação precedente. Isso porque elas têm a tendência de repetir essa duração. E, naturalmente, é indispensável anotar as datas de cobertura.
Ao contrário do que ocorre nas mulheres, o parto das éguas não está ligado a fenômenos de maturação fetal. Duas semanas antes do prazo normal, mulher, pode-se fazer a indução do parto, na certeza de que o feto estará desenvolvido normalmente. Em éguas, a duração da gestação pode ser muito variável. Não se pode afirmar, mesmo aos 11 meses de gestação, que o potro será viável.


Dessa maneira, a prematuridade não pode ser definida como um nascimento antes do tempo. O correto é dizer que o potro é prematuro quando não atingiu seu completo desenvolvimento no útero da égua. Há casos de potros prematuros nascidos aos 340 dias de gestação e outros normais nascidos aos 330. Em síntese, não existem números definitivos para qualificar a duração normal da gestação das éguas.


Por exemplo, um feto de 335 dias de idade pode estar totalmente despreparado para o nascimento, se sua duração normal da gestação for realmente de 365 dias. A indução do parto aos 335 dias pode fácil e desastrosamente resultar num indivíduo muito imaturo, e inviável.


Sistemas acometidos:

  • · Respiratório: o surfactante, um fosfolipídio pulmonar que diminui a tensão da superfície, começa a amadurecer no final da prenhes. Os potros prematuros podem nascer sem surfactante, o que leva à insuficiência respiratória e morte, ou eles podem ter surfactante imaturo, que se apresenta com hipoxemia.
  • · Musculoesquelético: os potros prematuros frequentemente não possuem os ossos carpais e tarsais calcificados, que pode levar a deformidade angulares dos membros e má formação óssea.
  • · Comportamental: os potros prematuros podem ser mais lentos para ficar em estação e mamar do que potros normais e podem ter pouca coordenação e resposta fraca de sucção.
  • · Endócrino/metabólico: os potros prematuros induzidos possuem baixos níveis de cortisol sérico ao nascimento, estes também demonstram hipoglicemia e baixa resposta da insulina à glicose IV.
  • · GI: o trato intestinal pode não estar pronto para qualquer dieta oral.
  • · Hêmico/linfático: estes potros podem ter contagem de leucócitos persistentes baixas, com relação N:L <2:1.

Durante uma anamnese as éguas podem demonstrar sinais de parto precoce, com desenvolvimento do úbere. As éguas com placentite podem ter febre e corrimento vulvar.


O potro prematuro é um animal com pouco peso ao nascer e que tem dificuldade em se manter em pé. Um potro normal deve se levantar e mamar em duas horas seguintes ao seu nascimento.


Este tem geralmente a pelagem suave e sedosa, suas cartilagens são moles e as orelhas tendem a cair. Possuem frequência e esforço respiratório aumentado, tendões superestendidos ou frouxos e deformidade angulares dos membros.


Os principais fatores das causas de prematuridade são naturalmente a égua, o potro e seus anexos fetais. Podendo ocorrer por placentite, indução de parto mal sincronizado, gestação gemelar, infecção viral por herpes, infecção porEhrlichia equi.


Na avaliação da viabilidade do potro, o prognóstico para manutenção da vida depende em grande parte da causa do parto prematuro, dos eventos do período perinatal do grau de imaturidade exibido pelo animal, e do nível de apoio disponível para seu tratamento. Potrinhos que foram espontaneamente paridos e diagnosticados durante as primeiras 24 horas de vida, como tendo provável infecção quando no útero, possuem percentagem de sobrevida consideravelmente melhor que todos os outros potrinhos prematuros.


Nas éguas com metrite, o estresse intrauterino sofrido pelo embrião acelera sua maturação, principalmente pulmonar.


O tratamento do potro prematuro, normalmente requer cuidados intensivos.  É necessária a administração de colostro por via oral dentro de duas horas do nascimento, oxigênio suplementar nos potros hipóxicos através de sonda nasofaríngea ou cateter intratraqueal, tala e atadura de gesso para permitir desenvolvimento normal das patas e repouso.


As complicações possíveis sofridas pelos potros são as deformidades angulares dos membros associadas com a ossificação incompleta dos ossos cubóides. Os potros nascidos por causa de placentite bacteriana estão em alto risco da septicemia, isso também torna-se problema naqueles que ficam em estação e ingerem colostro.


Decidir tratar um potro prematuro é sempre um desafio. O prognóstico deste depende de fatores econômicos com cuidados intensivos que custam caro e demandam grande disponibilidade de tempo.


Um animal tratado durante semanas pode morrer a qualquer momento, quando parece que vai sobreviver. Se o potro prematuro escapar de todas as complicações existentes, seu crescimento e desenvolvimento deve ser acompanhado com muito cuidado, para uma correta avaliação de sua qualidade de vida.


Fonte: OuroFino   Autora: Tamarini Arlas

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Como cuidar de órfãos

 

A criação de filhotes órfãos é um grande mito na criação de equinos e asininos porque ainda se tem a idéia de que o potro que fica órfão não sobrevive.

Esse mito ainda existe pela falta de conhecimento em relação à boa alimentação e manejo dos potros. Se ele é manejado de forma corretadesde o final da gestação, poderá viver normalmente.

O nascimento e a saúde do potro dependerá na maioria das vezes da saúde da mãe. Se a matriz está muito magra, provavelmente produzirá um potro frágil. Já as que estão acima de seu peso, terão dificuldades no parto devido a um estreitamento do canal pélvico pela gordura, provocando anóxia no recém nascido.

Outro fato que depende da saúde da mãe é a produção de leite, que pode ser prejudicada dependendo do peso do animal. Uma égua/jumenta magra poderá produzir leite com deficiência nutricional, assim como aquela com excesso pode produzir o leite pelo fato ter acúmulo de gordura em sua glândula mamária.


Até as 18 horas após o nascimento do potro, alguns cuidados iniciais são fundamentais para sua sobrevivência.

É importante que a mãe limpe seu filhote e que o este levante sozinho.

Na maioria das vezes o parto acontece a noite então, isso significa que pela manhã o potro já deve estar de pé e mamando o primeiro leite, chamado colostro que é de fundamental importância para sua sobrevivência.

O colostro é um leite riquíssimo em anticorpos e o aparelho digestivo do potro, até 18 horas após o nascimento, é permeável à absorção destes anticorpos.

Para as crias que perdem as mães ainda na fase de amamentação, devem-se tomar alguns cuidados especiais:

O potro órfão deve receber de imediato um colostro de outra égua/jumenta, que pode ser congelado e reaquecido no momento do fornecimento.

Após o desmame deste potro, deve-se se atentar para que ele tenha uma alimentação adequada e diferenciada. No inicio de vida, a velocidade de crescimento do potro é muito alta.

A não alimentação adequada ao potro órfão em qualquer momento nos seus primeiros 12 meses de vida compromete, em geral em definitivo, seu crescimento e desenvolvimento.

 

Texto Adaptado. Fonte: equinocultura.com, por: André Galvão Cintra

domingo, 20 de maio de 2012

Equinos – Utilização do Plasma Hiperimune

 

O potro nasce com seu organismo completamente indefeso, seus anticorpos são adquiridos na primeira mamada, ou seja, os anticorpos da mãe são passados para o potro através do colostro, diferente do que acontece em outras espécies onde eles são transmitidos através da placenta. Para que o potro aproveite esses anticorpos ele deve ingeri-los nas primeiras horas de vida, pois conforme o tempo passa, a absorção intestinal diminui.

Portanto, uma falha no recebimento desses anticorpos, que pode ocorrer por vários motivos, desde uma demora do potro para levantar até a morte da mãe ou ausência de leite em éguas mais novas, levará o potro a ficar indefeso contra diversas infecções. No ambiente existem diferentes tipos de bactérias que promovem todos os tipos de doenças e, em alguns haras, observamos que algumas ocorrem mais que outras.


Como principais doenças que acometem os potros temos as diarreias e as pneumonias, que além de serem muito severas, diminuindo a taxa de crescimento e colocando em risco a vida do potro, geram um gasto adicional com o tratamento.


Desse modo, quando pretendemos ou precisamos aumentar a resistência dos potros, podemos utilizar o plasma hiperimune. Ele é um concentrado de anticorpos prontos produzidos em animais (doadores de plasma) estimulados a uma superprodução de anticorpos contra as principais doenças que encontramos no Brasil.


O Plasma hiperimune é feito através da retirada de sangue do cavalo doador. Deste sangue retiramos as hemácias (parte vermelha) e ficamos com o plasma (parte líquida) e células de defesa (anticorpos). Esse plasma produzido pode então ser armazenado congelado em bolsas de 900 ml e descongelado no momento de administração.


O melhor momento de administração é nos primeiros dias de vida, quando o potro poderá se beneficiar mais. Porém, poderá ser aplicado em qualquer momento como um adjuvante no tratamento de moléstias infecciosas.Apesar de sua aplicação ser muito simples e segura, não é isenta de riscos, pois como estamos dando anticorpos produzidos em outros animais, podemos causar uma reação alérgica, como um choque anafilático.

Existem alguns testes que podemos realizar antes da administração com a intenção de prever a possibilidade de ocorrência de reação anafilática. Devemos estar sempre monitorando o potro durante a aplicação para agir de imediato caso alguma reação aconteça, além de fazer sua administração de forma adequada através de infusão lenta, utilizando equipos com filtro e plasma na temperatura corporal (após ser descongelado lentamente).


Podemos considerar a utilização do plasma dispendiosa no início, mas sua relação custo – benefício acaba compensando o uso, pois diminuiremos as taxas de pneumonias e diarreias, economizando em seus tratamentos, além de produzirmos potros mais saudáveis.


Fonte: Ourofino  Autores: M.V Rodrigo Cruz é professor da Universidade Santo Amaro e Médico Veterinário autônomo.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Morte do Filhote – FATORES & PREVENÇÃO

 

Recebemos uma ligação aqui no escritório da ADMS de um homem que tinha um dilema. Ele tinhas duas éguas boas, ambas cruzadas com o mesmo jumento, que tinham perdido seus filhotes. Uma égua havia perdido um filhote que nasceu seis semanas prematuro, duas semanas antes dele entrar em contato consco. A segunda égua deu à luz a um filhote morto na manhã em que ele ligou. Tendo perdido toda a produção para esse ano, ele precisava de alguns conselhos sobre o que poderia ter sido a causa de tal desastre.


Nós não somos veterinários aqui no escritório, e nós recomendamos que ele chamasse o seu veterinário primeiro, e que poderiamos colocar seu veterinário em contato com nossos veterinários. Mas podemos oferecer algumas sugestões básicas para que você possa ter uma idéia do que precisa ser feito e em que direção começar.

 

Primeiro, um exame pós-morte deve ser realizado no filhote morto para excluir anormalidades internas, tais como defeitos do sistema cardíaco ou circulatório. A menos que o exame seja realizado, estes defeitos internos nunca seriam detectados.


Se nada aparece claramente no exame, então você pode começar a considerar outros fatores. O trabalho de parto foi extraordinariamente difícil ou prolongado? O potro estava em uma posição normal ou não? Distocia – posição anormal no nascimento, como tendo a cabeça ou as pernas ao contrário- muitas vezes pode resultar em um natimorto. Stress, causado por qualquer número de situações, desde de um novo ambiente até uma tempestade, pode ser um fator (e é mais comum em rebanhos selvagens com grande influência de predadores) no aborto e não deve ser anulada se não houver outra causa pode ser encontrado. Familiaridade com o histórico da égua e comportamento vai ajudar a reconhecer se ela sofreu estresse excessivo.

 

É possível que éguas sejam incompatíveis em tipo sanguíneo com seus respectivos potros, da mesma forma como o factor de RH desempenha um papel na gravidez humana. No entanto, a probabilidade de duas éguas, cruzadas com o mesmo jumento, serem incompatíveis são escassas, a menos que as éguas sejam irmãs de pai e mãe. Um simples exame de sangue no jumento e na égua pode dizer se isso é uma possibilidade.


Uma biópsia do útero das éguas pode determinar se a égua tinha uma infecção uterina. Uma infecção não tratada (trato uterino ou urinária) pode provocar um aborto, e também pode levar a cicatrizes permanentes no sistema reprodutivo da égua, eliminando a égua de um futuro programa de reprodução e, possivelmente, deixando-a estéril. Às vezes, o jumento ou o garanhão pode ser o portador da infecção, mesmo que ele não apresente sintomas externos.

 

Certifique-se que as éguas sejam lavadas, e que o jumento seja limpo antes de cada cruza. O uso de Inseminação Artificial (IA) pode ajudar a eliminar a propagação da infecção, especialmente em jumentos que são usados com matrizes de outras propriedades.


Se nenhuma causa clara foi determinada até este ponto, então, outras possibilidades podem ser exploradas. Tempo, esforço e dinheiro podem estar envolvidos, mas para um criador que perdeu o investimento de um ano, você não iria querer uma possível repetição na temporada seguinte. Certamente você gostaria de ter certeza de que a égua está saudável e forte antes de cruza-la novamente.

 

A dieta é uma outra consideração. Existem ervas daninhas e plantas, que, se consumidas em quantidade podem causar morte fetal e aborto. A falta de certos nutrientes, ou a abundância de uns tóxicos, podem causar deformidade fetal. Saiba que plantas venenosas existem em sua área, e os coloque apenas em boas pastagem e dê apenas feno de boa qualidade livre de ervas daninhas e, especialmente, livre de mofo.


Éguas que dão à luz no pasto sem ninguém para observar podem rejeitar o potro, ou podem não ser capazes de libertar-se da plascenta. Exposição já matou muitos filhotes pequenos e fracos, de éguas de primeira viagem e de éguas experientes.

 

Gêmeos eqüinos são muitas vezes vítimas também. Ao contrário de outros animais que tem gêmeos, o segundo gêmeo deve ser entregue rapidamente ou ele vai respirar antes de ter sido retirado completamente e vai se afogar nos fluidos ao nascer. Se a égua criar um laço com o primeiro potro e rejeitar o segundo, este pode ficar preso no saco amniótico, ou morrer de exposição. Na maioria dos nascimentos de gêmeos, os gêmeos são de tamanhos diferentes, e o menor gêmeo tem uma desvantagem grande. Muitas gestações de gêmeos terminam  com a perda de um ou ambos os gêmeos. Alguns potros também podem sobreviver enquanto o segundo gêmeo é reabsorvido ou pára de crescer durante a gravidez.

 

A Síndrome Branca Letal, comum em cavalos Paint horses, e ligado aparentemente ao padrão manchado Overo, ainda não foi documentada em jumentos ou muares. O gene Roan em cavalos também é letal em dose homozigoto (RR), mas como os estudos de cores ainda estão sob investigação, não sabemos se a cor do potro (como o branco albino ou o altamente manchado) poderia ter um link ao aborto e ao natimorto em jumentos.


Estudos em humanos mostram que uma em cada oito gestações é abortada naturalmente antes que se perceba a gravidez. Em cavalos, a taxa de concepção é algo em torno de 60%, com cerca de 60% das gestações vindo a nascer vivo. Em vista desses números, é um milagre que um número positivo é encontrado na taxa de natalidade.

 

Em resumo, há um grande número de causas que poderiam ser responsáveis ​​pela perda de um feto. Fazendo com que o seu veterinário realize um exame pós-morte você pode eliminar algumas das conjecturas, e permitir que você faça mudanças nas situações que o levaram para o problema – seja colocar um jumento diferente, um novo local, dieta diferente ou outra situação.

Fonte: Love Longears

terça-feira, 6 de março de 2012

As mulas paridas e a habilidade materna

 

Um dos problemas do produtor de burrinhos ou de potros é manter as mulas adultas sem contato com os animais recém nascidos. Muitas mulas desenvolvem um instinto materno e tomam a cria recém-nascida da égua, defendendo o pequeno animal de qualquer outro que se aproxime, inclusive da própria mãe. Isso até poderia ser bom, se além do instinto materno houvesse tembém a produção de leite. Mas como a produção de leite depende de um processo multi-hormonal desencadeado na última fase da gestação, a mula não tem como alimentar o recém nascido, que morre de fome.

Fonte: Mula Parida

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Cuidados com Filhotes Orfãos e Rejeitados

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Um filhote pode ficar orfão por causa da morte da sua mãe, rejeitado devido ao comportamento antagônico ou por estarem subnutridos por causa de uma oferta de leite inadequada. Meios alternativos de manutenção devem ser encontrados até que o filhote tenha pelo menos cinco meses de idade. Seja sempre guiado por seu veterinário ou por uma pessoa devidamente habilitada.

Adoção

Encontrar uma égua/jumenta ama de leite tem muitas vantagens, mas elas raramente estão disponíveis. Uma mãe que acaba de perder seu potro é o ideal. O sucesso depende de uma série de variáveis ​​que afetam o relacionamento entre os dois, incluindo:
• Fêmeas que tiveram um potro natimorto ou que não foram amamentados são menos propensas a aceitar.
• Quanto maior o período entre a morte de filhote e da introdução do órfão, menor a chance de sucesso. Depois de dois a três dias de não amamentar o leite da mãe pode secar.
• Se a discrepância de tamanho entre mãe e potro for grande, a chance de aceitação é menor.
• Se o filhote nunca amamentou, ele gradualmente perde o instinto.
• O instinto materno varia entre os indivíduos. Algumas matrizes mostram hostilidade extrema no começo, mas, depois de terem aceite um filhote, elas podem se tornar as melhores mães.

 

Superar  a rejeição
Há uma série de maneiras para ajudar a evitar ou superar a rejeição de um filhote adotivo:
• Mova a matriz para um estábulo alternativo para que ela não possa associa-lo com seu potro morto.
• A placenta e as fezes do potro morto deve ser espalhado sobre o potro órfão antes de apresentá-lo para a matriz.
• Coloque um cheiro forte sobre as narinas da égua, por exemplo, ‘Vick’ vapour rub. Também, colocar isso no potro, especialmente sobre os posteriores, cabeça e pescoço. Renovar a intervalos freqüentes.
• Coloque o potro junto da matriz quando ele estiver com fome, ou seja, a cada 3 horas. Introduzir a matriz para o potro quando ela tever um úbere cheio.
• Tranquilizantes químicos podem ser usados. A necessidade de usar deve diminuir em cada reunião subseqüente.

Observe a matriz e do potro na primeira vez que estiverem juntos, algumas matrizes e potros são melhores mantidos separados por uma divisória, isso permitirá a visão e o cheiro do outro, mas irá proteger o potro. Se não tiver êxito no primeiro encontro re-introduzir após um curto período de tempo, pois o sucesso pode ser alcançado depois de novas tentativas.

Se a matriz ainda está mostrando uma resposta antagônica ao fim de dez a doze horas, então as chances de sucesso são poucas.


Colostro
O colostro deve ser administrado dentro das primeiras 12 horas de vida, a primeira mamada deve estar dentro de 2-4 horas após o nascimento. A quantidade recomendada é de 250ml a cada hora nas primeiras seis horas, perfazendo um total de 1,5 litros. Em caso de rejeição do potro, obtendo o colostro da mãe seria preferível, ou poderia ser tirado de outra matriz que tenha dado à luz à menos de dois dias. Uma égua saudável deve ter o suficiente para retirar 250ml após seu proprio potro ter sido amamentado. Limpe as mãos e o úbere da matriz antes da ordenha e esterilize todos os utensílios. O colostro de uma vaca não é o ideal, embora se alimentado em grande quantidade é melhor do que nenhum. Coletar colostro e congelar a -15 a -20 ° C. Aloje em lotes de 250ml. Quando necessário descongelar lentamente na água quente até atingir 38 ° C.


Se o potro não recebeu colostro, o plasma deve ser administrado por via intravenosa ou por sonda gástrica durante as primeiros doze horas de vida. OBS: Só deve ser administrado por um veterinário ou pessoa devidamente habilitado.


Alimentação Suplementar
Se uma matriz não está produzindo leite suficiente para seu potro, sua dieta pode ser complementada enquanto ela está em lactação. Para tentar aumentar a produção de leite, os seguintes métodos podem ser bem sucedido:

• Uma injeção de oxitocina, 0,5 ml a 1,0 ml para estimular o fluxo de leite. Só deve ser administrado por um veterinário ou pessoa devidamente habilitado.

• Alimentação de luzerna (alfafa), ou permitir a que paste em um pasto de um verde luxuriante.


Criação à mão
Pode não haver outra alternativa senão a ajuda manual. Os seguintes pontos devem ser considerados:
• Pessoal. Criação um potro assim não é fácil nem barato, e os envolvidos devem estar preparados para comprometer o seu tempo e recursos. Pessoal experiente, e consciente é essenciais.
• Companheiros. Um potro pode desenvolver características comportamentais ruins se criado à mão sem contato com outro animal. Ovinos e caprinos fazem bons companheiros, mas o potro deve também ser autorizados a ver outros equídeos. Pode ser acompanhado por um pônei quieto ou muar. Este companheiro irá atuar como um modelo.


• Exercício. Certifique-se que o potro faça exercício regularmente, especialmente quando ficar mais velho e mais forte. Como o leite contém muito pouca vitamina D, o potro deve ser permitido sair regularmente para receber à luz do sol. Jumentos exposto à luz solar por pelo menos três horas por dia pode produzir sua própria vitamina D, que éessencial para o desenvolvimento ósseo adequado.


• Ambiente. O potro deve ser mantido em um lugar quente e seco, e protegido do vento. Uma baia limpa com cama limpa é ideal. A baia deve ter ficar vazia por duas ou três semanas antes de habitação do potro e não deve haver incidência de doenças entéricas associadas com a área.


• Higiene. A baia e todos os equipamentos utilizados devem ser limpos, desinfetados e/ou esterilizados. Todo o pessoal que entrar na baia deve tomar as precauções de higiene necessárias, especialmente nas primeiras 72 horas.


O potro pode receber antibióticos nos primeiros dias, se desejar, embora esta é uma questão de preferência e geralmente não é defendido na medicina veterinária.


Mamadeira
Isso é demorado, mas é preferível à alimentação com balde ou intubação. Pode ser usada no período de transição antes de um potro ser treinado para beber de um balde. Tetas cordeiros "são os mais próximos em forma e maleabilidade aos de uma égua ou jumenta. Se o potro rejeita o teto, coloque o dedo indicador na boca e, se ele não chupar, mova o dedo contra o céu da boca. Lentamente substitua o dedo indicador com o bico uma vez que ele comece a chupar. Seja paciente. Manter o frasco na posição vertical.


Alimentação no balde
Isso é menos demorado uma vez que o potro foi treinado, mas é muito mais difícildo que introduzir a garrafa. Geralmente é melhor começar quando o potro tiver com duas semanas ou mais. Leite deve ser oferecido ad lib em um balde, largo e rasa, colocado à altura da cabeça. Deve ser reabastecido duas vezes ao dia, e o balde cuidadosamente limpo. Para treinar, coloque os dedos dentro da boca do potro e, quanado ele começar a chupar, abaixe lentamente a mão no balde de leite. Pode ser necessário empurrar a cabeça do potro para baixo para mostrar o balde. Pode demorar um dia inteiro para um potro de aprender a beber no balde. Alguns potros se dão bem com alimentação no balde de jeito nenhum, mas pode ser que aceite beber de um alimentador de cordeiro.


Entubação nasogástrica
(tubo através do nariz até o estômago) - Converse com o médico veterinário

Protocolo para criação à mão
Leite quente a 38 ° C para alimentação inicial, reduzindo gradualmente a temperatura do ar durante a primeira semana. Alterações deve ser feita sempre lentamente ao longo de 24 a 48 horas.
Um potro de 10 kg requer 30kcal/kg (125kJ/kg) por dia.
Um potro doente ou prematuro requer 36kcal/kg (150kJ/kg) por dia.
O volume recomendado de leite para um potro saudável é 100ml/kg peso corporalpor dia. Para um potro 10 kg, isso significa um litro de leite por dia, ou seja, 10% do seu potro weight. O potro normalmente suga de sua mãe cerca de sete vezes ao dia.
Idealmente, deve ser alimentado em dois ou três intervalos de uma hora, embora durante a primeira semana é preferível alimentar a cada 1-2 horas. Se o potro está doente, pode ser incapaz de tolerar mais de 50 a 100ml a cada hora, a criação de modo mais intensivo é necessário.

Uma vez que melhore esse volume pode aumentar gradualmente a 200ml por hora.


Dia 1 e 2:
Alimentar 100-120ml a cada duas horas (10-15% do peso corporal) – dez a doze vezes por dia.
Dia 3-7:
Aumentar o volume de cada alimento a 150 - 200ml (25% do peso corporal). Reduzir o número de feeds para cerca de oito por dia, alimentando a cada duas ou três horas. Ração (a base de leite) pode ser oferecido a partir de uma semana de idade. Ao comer suficiente, estes devem ser substituídos com uma alimentação baseada em grãos.
Semanas 2 e 3:
Dar 300 - 350 ml em cada mamada, reduzir para seis vezes por dia em uma base de quatro em quatro horas. Permitir o acesso à água doce e salgada, e considerar ensinar a se alimentar no balde. Oferta de grãos de boa qualidade e uma quantidade limitada de feno de boa qualidade para iniciar o desmame do potro. Creep de proteína 18% é recomendado.

Semana 4:
Dar 500ml cinco vezes por dia. Não tire o leite até que ele passe a comer alimentos secos adequadamente. A mudança deve ser gradual para permitir que as enzimas digestivas se adaptem.
Semana 8-12:
Desmame pode progredido durante este tempo. Dê comida, quatro vezes por dia em oito semanas, depois três refeições por dia com 12 semanas. O potro ainda pode tomar 1-2 litros de leite por dia. Um potro criado à mão deve ser totalmente desmamados com cinco meses de idade.

Tipos de Leite

Leite de égua/jumenta
Esta é obviamente a melhor opção para o potro, mas nem sempre está disponível. Ordenhar uma égua é muito demorado.


Leite de vaca ou de cabra
Isto é muito mais fácil de obter, mas não muito similar em composição. Ele contém mais sólidos totais, gordura e proteína, mas é consideravelmente mais baixo em açúcares. A necessidade de misturar pó é evitado, mas pode ser caro, especialmente no que diz respeito ao leite de cabra. Leite de vaca pode ser feito para se parecer com leite de égua/jumenta mais de perto, adicionando uma colher de chá de mel para um litro de leite 2% de gordura. Leite Jersey não deve ser utilizado devido ao seu alto teor de gordura. Leite de cabra parece muito saboroso. Leite de cabra é considerado bom para adoção pois as partículas de gordura são menores do que no leite de vaca e por isso é mais facilmente digerido. Leite de vaca pode conter um número surpreendente de bactérias por isso é aconselhável pasteurizar-lo por aquecimento a 70 ° C por 15 segundos. O leite deve ser resfriado e dextrose podem ser adicionados antes de dar para o potro.


Fórmula sugerida
300ml de leite de vaca
150ml de água de cal (cal hidratada de jardim 50g 10 litros de água - deixar durante a noite para assentar, e, em seguida despeje água de cal a partir de sedimentos).
20g de dextrose / lactose / melaço mel  / açúcar mascavo.
substitutos do leite
A formulação ideal contém 15% de gordura, proteína bruta de 22% e menos de 0,5% de fibra.


Substitutos do leite de vaca não são recomendados. Eles são uma fonte pobre de proteína de alta qualidade e muitas vezes contêm antibióticos. Existem fórmulas para substitutos sem antibióticos.


Fórmulas humanas devem ser evitados, pois não são bem tolerados pelo trato gastro intestinal do potro.


No entanto, há uma experiência em países em desenvolvimento do leite humano a ser utilizado sem problemas relatados.


Substitutos pobres do leite podem causar atraso no crescimento. Também deve ser levando em conta que, seguir as orientações do fabricante pode causar desidratação e constipação.


Diarreia - prevenção
• Um substituto do leite de boa qualidade com 22% de proteína bruta deve ser escolhido.
• Dê pouco alimento e muitas vezes.
• Mantenha as mãos e utensílios limpos.
• Leite deixado em repouso permite o crescimento de bactérias. Apenas use leite fresco.
• Leite comprado em loja podem conter níveis bastante elevados de bactérias.
• Mudanças repentinas na dieta podem perturbar as enzimas digestivas. Alterações devem ser feitas sempre lentamente.


Tratamento da diarréia
O substituto do leite deve ser retirado e substituído com uma solução de glucose 50g em 500ml de água quente e fervida por um ou dois dias. O retorno para o leite deve ser gradual, alternando com a solução.


O número de mamadas por dia deve ser aumentada mas mantendo o consumo total diário igual. Deve-se pensar em completar com pasta de lactobacillus durante mudanças na dieta.


Intolerância ao substituto do leite causa diarréia, cólicas e/ou inchaço. Isto também pode indicar ulceração gastroduodenal, por isso, sucralfato (suspensão Antepsin) deve ser administrado como de rotina.


Diminuir o volume ou aumentar a freqüência pode ser tentado, ou uma mudança para uma fonte alternativa.

Fonte: The Donkey Sanctuary

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O desmame de animais exige cuidados

 

Muito se fala sobre desmame em todos os criatórios que envolve mamíferos, desde criação de cães até a criação de cavalos. Já se fez e se faz desmame precoce em busca de melhor produtividade, porém ninguém avalia as consequências desse procedimento em termos de comportamento animal, principalmente de cavalos. Aos poucos, nesses longos anos, fui notando que aqueles animais desmamados precocemente ou aqueles que eram separados da mãe na idade ideal porém, de forma abrupta, apresentavam alterações comportamentais no quesito agressividade, não interagindo com doma de cabresto. Procedemos, então, com estes animais, um processo de socialização em que sempre ao se desmamar um potro (a) colocamos outro já amansado para fazer o madrinhamento, técnica que não causa nenhum tipo de estresse e os resultados são extraordinários quando da doma montada. Temos um animal confiante, corajoso e, acima de tudo, dócil. A doma racional sem o uso da violência, a cada dia vem melhorando seu emprego pela filosofia e o perfil dos profissionais que trabalham nesta área.

Fonte: Nordeste Rural

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Cuidado com os filhotes

 

Os partos ocorrem preferencialmente nas madrugadas, o que dificulta o acompanhamento técnico e "facilita" a proteção do neonato (nome que se dá aos filhotes em suas primeiras horas de vida), evitando assim qualquer perturbação. O início do parto geralmente é marcado por uma queda de temperatura corpórea da matriz. O parto pode ser dividido em 3 fases: a primeira é de inquietação com dores abdominais, a segunda é a ruptura da bolsa, e a terceira fase é a liberação dos envoltórios fetais (placenta), que leva de 30 minutos até 3 horas após o inicio do parto. Os principais cuidados que se deve tomar com os recém-nascidos:

Sistema respiratório: Durante as primeiras horas de vida do neonato alguns fatores estimulam a respiração como: estímulos da mãe (lamber), frio, luz, diminuição da pressão de O2, liberação de CO2, etc. A freqüência respiratória de um recém-nascido é de 50-60 movimentos/minuto, se ocorrer alterações é necessário verificar se há uma camada mucosa revestindo a cavidade nasal e/ou oral, se houver esta deve ser removida com um pano seco e limpo. No caso de haver dificuldade respiratória por conteúdo líquido é necessário massagear as narinas friccionando da cabeça até o foucinho. A respiração também pode ser estimulada elevando o posterior do animal,friccionando o dorso com pano limpo ou palha, batidas com a mão na região torácica ou jatos de água fria. Nos casos de não se restabelecer o padrão respiratório em 2-3 minutos, deve-se utilizar oxigenoterapia para evitar morte ou danos cerebrais.

Sistema cardio-circulatório: Se ocorrer algum problema com falta de oxigenação nos recém-nascidos acarretará, o retorno do sistema circulatório fetal, o que se torna fatal após o nascimento. É muito importante que seja realizado um exame das membranas mucosas, estas devem se apresentar róseas e úmidas. No momento do nascimento, a freqüência cardíaca é de 60/ 80 batimentos/minuto, após 1/12 horas ela passa a ser de 120/140 batimentos/minuto, e após 12 horas passa a ser de 30/40 batimentos/minuto.

Temperatura: A temperatura retal do filhote deve estar em torno de 37,5-38,5 graus, um desvio acima ou abaixo é preocupante.

Cordão umbilical: Após o término do parto a égua/jumenta deverá permanecer deitada, este processo serve para diminuir a circulação sanguínea do cordão umbilical, pois no momento em que ela se levantar o cordão irá se romper. Após o rompimento do cordão umbilical, este deve ser embebido com uma solução de iodo 2%, para evitar a entrada de infecções, o curativo deve ser repetido diariamente até que a ponta do cordão caia ou se feche.

Excreção do mecônio: Mecônio são as "fezes" produzidas e acumuladas no intestino durante a vida intra-uterina, a partir da segunda metade da gestação. A coloração vai de marrom amarelada a marrom escura. A liberação do mecônio deve ocorrer entre 4-5 horas após o parto. Se isso não ocorrer deve-se interferir, pois do contrário o filhote apresentará cólicas abdominais. Os sinais clínicos de retenção de mecônio são notados entre 6-12 horas após o parto, e incluem a redução da freqüência de mamadas, dor ao defecar, cauda erguida, decúbito dorsal e inquietação.

Amamentação: O leite da mãe é o alimento essencial aos recém-nascidos, tanto em quantidade, quanto em composição. O reflexo de sucção do filhote começa a partir da manutenção do filhote em pé, o que demora em torno de uma hora. O colostro (primeiro leite) é o primeiro alimento do neonato tanto do ponto de vista nutricional quanto imunológico. A dose recomendada é de 1 a 2 litros divididos em mamadas de hora em hora com a quantidade de 150 ml. A ingestão do colostro deve ocorrer até 12 horas após o nascimento. No caso de animais prematuros, órfãos ou rejeitados pela égua o recém-nascido deve receber anticorpos do colostro de outro animal. O ideal é que na propriedade se mantenha um banco de colostro para eventuais problemas. O volume de colostro retirado da égua/jumenta para formar o banco de colostro pode variar de 150-200 ml. A quantidade de leite "artificial" deve ser aproximadamente 10% do peso vivo do animal, devendo ser oferecido a cada 2 horas em mamadeiras ou baldes.

Texto adaptado. Fonte: Empório do Criador. Autores: Dr. Alexandre M. Alves e Dra. Daiane C. Neves